sábado, 22 de janeiro de 2011

FILHOS DA PROMESSA - Rom 4

A bíblia enfatiza o fato de que somos filhos da promessa que Deus fez a Abraão. Veja a explicação disso: “Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós...)”, Rom 4:16. Se nossa filiação vem por uma promessa feita por Deus, temos que entender a maneira como isso acontece.

A primeira coisa é que a promessa de nossa filiação não foi feita baseada em merecimentos humanos, no caso os méritos de Abraão que recebeu a promessa. Veja o que a bíblia ensina: “Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus” Rom 4:2. Como recebeu então a promessa? Foi pela fé: “Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça” Rom 4:3. Se então é pela fé que Abraão se tornou filho de Deus e recebeu a promessa de ter muitos filhos, como nos tornamos filhos?

Essa é a segunda coisa que a bíblia enfatiza: nos tornamos filhos da mesma maneira pela qual Abraão se tornou: “...e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado” Rom 4:12. Leia o resumo completo de como isso acontece: “E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça. E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” Rom 4:19-25. Portanto somos filhos da promessa, por meio da fé.

Pr Joao Carlos

DE FÉ EM FÉ

A vida cristã é o caminhar em direção do alvo que Deus estabeleceu para nossas vidas. Porisso o apóstolo Paulo escreveu em Filipensaes 3: 13 a 14: Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Muitas vezes desejamos chegar a um ponto em nossas vidas em terminamos a conquista, não mais precisamos continuar lutando, podemos sòmente descansar e desfrutar das coisas de Deus. Confesso que é justamente assim que me sinto agora. O problema é que, Segundo a Bíblia, o plano de Deus para nossas vidas é muito maior que nós mesmos: é do tamanho da pessoas de Jesus Cristo, nosso Salvador. Foi justamente para isso que Jesus nos conquistou: para tomarmos posse daquilo que ele, com sua morte e ressurreição comprou para nós. Veja como a Bíblia nos ensina em Filipenses 3: 12: “Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus”.
Portanto, como dizia o nosso ex-presidente: “A luta continua companheiros”. A bíblia ensina que nossa caminha terá sim um final: quando atingirmos o tamanho determinado por Deus. Afinal de contas, que tamanho é esse? Veja a resposta em Efésios 4:13 “…até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo…”. Isso nos ensina algumas coisas: 1) O plano de Deus para nossas vidas é maior que nossos próprios planos; 2) Se o plano é maior, a recompensa no final de nossa caminhada de fé é certamente é muito maior do que pensamos; 3) E finalmente, se as coisas são da maneira que a Bíblia ensina, a única maneira de vivermos esta vida é pela fé: “… visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” Romanos 1:17

Pr. Joao Carlos

Andai como filhos da luz. Efésios 5:8

Essa é uma advertencia que nos deu o apóstolo Paulo, partindo do princípio que devemos fazer as coisas de acordo com aquilo que somos. Entretanto, muitas vezes estamos ainda aprendendo como viver a vida cristã, somos como crianças. Muito do que fazemos, aprendemos quando crianças, imitando aquilo que vimos sendo feito.É porisso que Paulo nos encoraja a sermos “...imitadores de Deus, como filhos amados”. Para andarmos como filhos da luz, teremos que fazer algumas coisas e deixarmos de fazer outras coisas. Nesse artigo vamos nos facalizar nas coisas positivas, isto é, as que devemos fazer.
A primeira coisa que devemos fazer é “... andar em amor” Ef. 5:2. E segundo o restante do versículo, amor significa entrega sacrificial de nós mesmos a Deus. Depois devemos andar com “ações de graças”, Ef.5:4. Devemos também andar “provando sempre o que é agradável ao Senhor”Ef. 5:10. Devemos “como sábios”, Ef. 5:15, e remir o tempo porque os dias são maus. Também devemos “procurai compreender qual a vontade do Senhor” Ef. 5:17, e “encher-nos do Espírito” Ef. 5:18. A maneira de enchernos do Espírito está descrita nos versos 19,20,21 do capítulo 5 de Efésios: “falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.
Finalmente, Paulo descreve quais são os frutos produzidos quando andamos como filhos da luz: “ ... porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade” Ef. 5:9. Claro que esses frutos são a expressão do caráter de Jesus, parte essencial do Seu ser. Como ele é a luz e nós somos filhos da luza, eles também devem ser vistos em nós. Esses frutos devem ser a coisa mais visível, manifesta, em nossa vidas, porque, segundo Paulo “porque tudo que se manifesta é luz”. Ef 5:13
Pr Joao Carlos Rocha

A PERDA LUCRATIVA – FIL 3:7 a 11

O ser humano tem de maneira natural um apetite para ganhar aquilo que satisfaz a carne. Essa orientação de levar vantagem em tudo está enraizada na natureza humana caída. É o princípio do egocentrismo, o próprio princípio que transformou o anjo Lúcifer em Satanáz. Entretanto, no reino de Deus as coisas funcionam de maneira oposta: se voce quiser ganhar sua vida tem que perdê-la. Jesus disse: “Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á”, Mat 16:25.
Paulo entendeu e viveu esse princípio do perder para ganhar. Veja sua declaração: “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo” Fil 3:7. Veja a seguir algumas coisas que resultam desse processo, no texto de Filipenses 3: 7 a 10: A) Sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus. O conhecimento pessoal e íntimo de Jesus é algo que não existe preço que possa pagar. Paulo explica isso dizendo: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo”, v8.
B) Ser justificado em Cristo. Veja como Paulo aborda essa questão: “…e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé”v.9. Não ter justiça própria para ganhar uma justiça que é do próprio Deus é um tremendo negócio. Melhor ainda quando tudo que necessitamos para ganhá-la é fé e não precisamos cumprir lei nenhuma. C) Conhecer (experimentar) o poder da ressurreição. Aqui, Segundo Paulo, a perda é total, porém acontece de maneira gradativa. Para chegarmos lá, precisamos primeiro experimentar a comunhão dos seus sofrimentos. Depois de havermos sofrido, então devemos nos conformar(nos ajustarmos) na sua morte. Paulo descreve esse processo dessa maneira: “…para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos” 3: 10,11.
Depois de tudo isso acima, me parece que o sofrimento é uma coisa inerente na vida do cristão. Somos salvos e justificados pela graça mediante a fé, para que depois possamos experimentar o processo da perda lucrativa.

Pr. Joao Carlos