sábado, 21 de março de 2009

INTERROMPENDO A CONVERSA – MT 17:1A8

O texto nos conta que Jesus levou seus discípulos Pedro, Tiago e João a um alto monte e foi transfigurado diante deles. Seu rosto se tornou resplandescente como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. Então aparecem Moisés e Elias falando com ele. Diante de uma cena impressionante como esta, Pedro não se contém e decide dar a sua opinião sobre o que deveriam fazer. Ele sugeriu: esse lugar está bom demais, vamos ficar morando por aqui mesmo. Vamos fazer uma tenda para Moiséis, outra para Elias e uma para nós.

Mesmo diante de um fenomeno tão extraordinário, Pedro conseguiu ficar concentrado em si mesmo, no seu entendimento de como as coisas deveriam ser feitas. Nem por um momento se deu conta de que a conversa de Jesus com Elias e Moisés deveria ser de um conteúdo extraordinário. Não havia nele nenhuma consciencia do sagrado, nenhum temor nem discernimento da razão pela qual Jesus o tinha trazido ali. Com uma total falta sabedoria, ele interrompe a conversa para expor sua idéia egocêntrica: aqui é o melhor lugar para construirmos nossas tendas. Na maioria das vezes somos exatamente como Pedro: não estamos interessado nos assuntos que ocupam a mente de Deus, queremos satisfazer nossos desejos egoístas.

Segunda a descrição do mesmo evento no evangelho de Lucas, eles conversavam sobre a morte de Jesus que iria acontecer em Jerusalém. A razão pela qual Jesus tinha levado Pedro, era para que ele ouvisse aquela conversa. Esse assunto era algo que estava completamente fora dos planos de Pedro. Ele tinha seu próprio plano para Jesus: Jesus deveria expulsar os romanos, se assentar no trono, então Pedro se assentaria ao seu lado. Essa muitas vezes é exatamente a situação que estamos vivendo: somos nós que fazemos planos em nosso favor e esperamos que Deus os execute. Deus é nosso servo e deve promover nossa glória. Voce está ouvindo os planos de Deus ou está fazendo planos para Ele?
Pr Joao Carlos Rocha

CONHECENDO OS MISTÉRIOS DO REINO – Mt 13:10a15

Quando Jesus começou a ensinar por parábolas, isso não fez sentido nenhum para os discípulos. Porque alguém que gostaria de divulgar sua mensagem, de repente começa a se comunicar de maneira incompreensível? Então perguntaram a Jesus: Por que lhes falas por parábolas? A resposta de Jesus foi relativamente simples: as coisas do Reino de Deus são escondidas de alguns e liberadas para outros. Mas por que essa discriminação? Será isso justo?
A discriminação que a princípio parece injusta é na realidade a maneira de estabelecer a justiça. Toda pessoa que estiver com seu coração endurecido para as coisas de Deus, que estiver ouvindo de mau grado as verdades do reino, que fechar os olhos para não ver e os ouvidos para não ouvir, o reino será apresentado como um mistério, e a menos que seja pessoalmente revelado por Jesus, ninguém entenderá. Essa não é uma discriminação, mas o estabelecimento da responsabilidade pessoal de cada um. Quem não quiser se converter a Deus para ser curado por Ele, nada entenderá de sua mensagem. Desa maneira até a oportunidade que tinham lhes será tirada.
Entretanto, se alguém estiver disposta a permitir mudanças em sua vida, os mistérios serão todos desvendados na sua presença. Assim, porque já tinham um coração voltado para seu Deus, lhes será dado ainda mais conhecimento do reino, para que tenham em abundancia. Eles entenderão aquilo que ouvirem, perceberam aquilo que verem, entenderão as coisas com o coração e serão curados por Deus.
Deus respeita a responsabilidade pessoal, e nos dá segundo nossa escolha. Qual está sendo nossa escolha em relação as coisas de Deus?

Pastor Joao Carlos

NO ALTO DO MONTE

Diz a Biblia em Mateus 5:1 que Jesus subiu ao monte com seus discipulos e começou a ensiná-los. Interessante que o registro dos ensinos de Jesus nos capítulos 5,6,7 nos mostram que hácoisas que devem acontecer em cima do monte e há outras coisas que devem acontecer depois que descemos o monte. As coisas que acontecem no alto do monte podem ser divididas em 2 grupos: a revelação de quem somos, e a revelação de como devemos fazer as coisas. E a sequência é muito importante; temos que ser antes de fazer. O que somos vem daquilo que a bíblia chama de “homem espiritual”, isto é, vem pela obra do Espírito Santo que produz seus frutos em nós. Esses frutos refletem o que somos em nossa nova natureza, depois que nacemos de novo e nos tornamos novo criatura. Essa nova natureza tem prazer na lei do Senhor, Salmo 1:2, medita nele de dia e de noite, e a cumpre por amor e não por obrigação.
Como devemos fazer as coisas está descrito nos capítulos 6 e 7. A primeira coisa ensinada é que tudo o que fizermos deve ser feito para a glória de Deus, se a motivação for exaltar a nós mesmos, estamos perdendo tempo e não receberemos nenhuma recompensa. A segunda coisa que devemos fazer é manter nosso interior limpo, pois somos templos do Senhor. A terceira coisa é que devemos fazer é vivermos nossa vida focados nas prioridades de Deus, focados nos coisas do céu e não nas coisas da terra. A quarta coisa que devmos fazer é viver em dependência, com uma atitude de confiança irrestrita no Senhor, pois Ele é nosso provedor. E por último, devemos viver uma vida de oração, vigiando para nos mantermos no caminho certo, discernindo qual palavra vem de Deus e qual vem dos falsos profetas, e cuidando de maneira especial para não corrermos o risco de edificar sobre fundamento errado, o qual acabará em ruina.
Isso tudo deve ser recebido como revelação de Deus, e a revelação acontece enquanto estamos no monte com Jesus , significando nossa esta em comunhão particular e íntima com Ele. Depois que descermos do monte, deveremos começar a ministrar aos outros, pois então ja estaremos entendendo as bases corretas do trabalho do ministério.

Pr Joao Carlos

sexta-feira, 6 de março de 2009

O CAMINHO DO DISCIPULADO

O CAMINHO DO DISCIPULADO


Discipulado foi o método usado por Jesus na prepração de seus doze escolhidos, os quais seriam conhecidos como apóstolos e continuariam seu ministério depois de sua morte e ressurreição. Na verdade, Jesus não inventou esse método, ele era amplamente usado no Velho Testamento. Discipulado é um método de aprendizagem que poderia ser classificado como não-formal. A aprendizagem não-formal difere significativamente da aprendizagem formal e da informal.
A aprendizagem informal acontece sem intencionalidade, sem curriculo. Um bom exemplo dessa aprendizagem é o que acontece com as crianças pequenas, antes da idade escolar. Quando por exemplo, a criança aprende a caminhar e a falar, seus pais e pessoas relacionadas dão algum tipo de suporte para o aprendizado, porém reconhecemos que nenhum pai decide ensinar seu filho a falar ou caminhar em determinado tempo, intituindo para isso um programa de ensino. Todos reconhecemos que a criança aprende muito mais experimentando as coisas por ela mesmo do que pelo ensino de conceitos.
O aprendizado formal é aquilo a escola oferece para a criança. É formal, porque a criança tem que sair de sua casa e entrar em um ambiente propositadamente preparado para ensinar. Um edifício onde todos se encontram, um horário definido de permanencia na escola, materias definidas, cada uma delas com seu currículo pré estabelecido, o professor tem a responsabilidade de dar o conteúdo aos alunos e normalmente é o personagem chave do processo. Normalmente esse tipo de aprendizado é centralizado no domínio cognitivo e pouco no experimental.
Já a aprendizagem que estamos chamando de aprendizado não-formal difere das duas primeiras, tendo porém algumas caraterísticas de ambas. Ela tem a intencionalidade da aprendizagem formal, porém não o controle rigoroso dela. Por exemplo, pode acontecer em qualquer lugar, tem um propósito bem definido, porém não um curriculo formal, tem um instrutor, porém o aprendiz é o personagem chave no processo, envolve o aprendizado de conceitos mas usa bastante a área experimental,. na qual o aprendiz participa fazendo as coisas. Neste artigo, classificamos o discipulado como aprendizagem não-formal. Como conteúdo básico, vamos examinar uma parte daquilo que chamamos de o caminho do discipulado na história da vida de Isaac.
Podemos dividir a História de Issac em tres partes distintas: desde seu nascimento até a ordem de Deus a respeito de seu sacriíficio, a historia de seu sacrifício e a história depois de seu sacrifício. Neste artigo vamos focalizar a parte intermediária, que é a de seu sacrifício, com base no texto de Genesis 22:1ª19. Eis o texto da edição Almeida Revista e Atualizada:

1 Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui!
2 Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei.
3 Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado.
4 Ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe.
5 Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós.
6 Tomou Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém, levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos.
7 Quando Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
8 Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos.
9 Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho, e o deitou no altar, em cima da lenha;
10 e, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho.
11 Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui!
12 Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.
13 Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho.
14 E pôs Abraão por nome àquele lugar -- O SENHOR Proverá. Daí dizer-se até ao dia de hoje: No monte do SENHOR se proverá.
15 Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão
16 e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho,
17 que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos,
18 nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
19 Então, voltou Abraão aos seus servos, e, juntos, foram para Berseba, onde fixou residência.

Vamos analizar o caminho do discpulado vendo ambos, Abraão e Isaac como discípulos. Também vamos fazer a análize olhando Abrão como discipulador.
Issac era a corporificação da promessa de Deus feita a Abrão de que ele se tornaria uma grande nação. Era o filho da impossibilidade; além de Sara ser estéril, o casal ja tinha passado longe da época em que poderiam ter filhos. Nesse contexto nasce Isaac.
O primeiro princípio de discipulado que aprendemos nessa história, está nos versículos de 1 a 3: no caminho do discipulado recebemos as coisas das mãos de Deus em forma de promessas. Parte do treinamento do discipulado é amar mais a Deus do que as coisas que Ele nos dá. Porisso, chega um tempo em que Deus requer que sacrifiquemos a Ele aquilo que está em nossas mãos como promessa. Se obedecermos, a promessa é concretizada e temos a posse definitiva do que está em nossas mãos. O teste não é para que Deus saiba se seremos fiéis ou não, Ele ja sabe de tudo antes que tomemos qualquer decisão. O teste é para afirmar mostrar a nós mesmos o tipo de compromisso que temos com Ele, para sabermos que o amamos tanto que somos capaz de trocar um filho vivo por um devolvido dentre os mortos. Deus não quer nos dar nada que assuma o lugar DEle em nossas vidas, nem mesmo nosso Isaac. Porisso temos que possuir duas vezes o que Deus quer nos dar: a primeira vez por promessa, isto é, pela ação soberana de Deus, e a segunda vez pela nossa fé.
O segundo princípio de discipulado no texto pelo versículo 2 e 3 é: o caminho do discipulado é um caminho no qual devemos andar pela fé, não sabemos com toda certeza onde estamos indo nem quando tempo levará para chegarmos lá. Isto é, temos que abrir mão do controle sobre a direção de nossas vidas e confiar que Deus nos levará onde Ele deseja que estejamos. Controle é algo diretamente ligado a autoridade, a poder. É terrivelmente humilhante confessar aos outros que não sabemos para onde estamos caminhando nem quando vamos chegar em nosso destino. Mas isso significa nos colocarmos na posição de servos e colocar Deus na posição de Senhor.
O terceiro princípio de discipulado está descrito no versículo 3: existe uma parte da provisão no caminho do discipulado que somos nós que temos que fazer. Está escrito que Abraão levantou de madrugada, preparou o seu jumento, chamou dois dos seus servos e a Isaque, rachou lenha para o holocausto e partiu. A responsabilidade é pessoal, Abraão deveria preparar as coisas para fazer aquilo que já sabia que Deus esperava dele. Como nunca havia passado por aquele caminho, e talvez a viagem fosse bem longa, era bom levar um jumento carregado com as coisas necessárias. Também talvez necessitasse de mais alguém para ajudá-lo ou para protege-lo, porisso levou dois servos. E claro, não poderia ter deixado Issac para trás nem que sua mãe reclamasse, ele era o sacrifício.
O quarto princípio de discipulado é esse: o caminho é longo, e uma coisa que teremos é tempo para meditar naquilo que estamos fazendo em obediencia a Deus. E pela meditação na palavra que Deus nos falou que conhecemos mais do seu caaráter e levantamos o nível de nossa fé. Deus quer levar-nos a um nível em que nunca estivemos antes, a nos tornarmos pessoas que creem no impossível, gerar em nós fé para oferecermos tudo o que temos ao Senhor. Segundo a descrição sobre a fé do Abrão que encontramos no livro de Hebreus, ele creu que mataria Isaac e que Deus o ressuscitaria dentre os mortos. Isso mostra que ele entendeu o caráter de Deus, Deus não mente.
O quinto princípio de discipulado é: chega um tempo na caminhada em que vemos de longe o lugar designado por Deus, v.5. Quando isso acontece, a jornada se torna extremamente pessoal, íntima. Temos que deixar para tras muitas das coisas que até então vinhamos trazendo. Abraão deixou seus servos, jumento e provisões. Abrão estava entrando num estágio em que sua vida atingiu um nível diferente de intimidade entre ele, seu discípulo e Deus. Dai em diante, só poderiam seguir ele e as coisas designadas para o sacrificio: seu discípulo, a lenha para o holocausto, o fogo e a faca. É nesse estagio, que antes de deixarmos o público para trás, devemos declarar para eles a nossa fé: “eu e o rapaz iremos até la e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” v.5. Note que Abraão disse “voltaremos” significando que Isaac voltaria com ele. Entretanto, Abrão não dá nenhuma explicação pública do “conteúdo” de sua fé, isto é, seus servos não ficaram sabendo que o sacrifício era Isaac.
O Sexto princípio é esse: na parte pessoal e íntima da jornada, as coisas devem ser feitas de maneira diferente, e perguntas diferentes devem ser feitas. Até este ponto nem Abrão ou Isaac carregavam pessoalmente as coisas do sacrifício, seus servos e jumento faziam isso. Nos versículos 6 a 8, encontramos esses detalhes: 1) Abraão leva em suas mãos o fogo e o cutelo(facão). Essa é a obrigação do discipulador, levar os instrumentos para a morte de seu discípulo. O fogo significa o Espírito Santo, e a faca a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus. Sem o Espírito Santo e a Palavra de Deus, ninguém poderá oferecer seu discipulo em sacrifício. 2) Issac levava a lenha do sacrifício sobre si. A lenha do sacrifício é descrita através do que Jesus fez. Veja as palavras chaves marcadas no texto de Filipenses 2: 5 a 8: 5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Isso descreve exatamente Isaac, substituindo os servos e levando a carga da lenha, se esvaziando, tornando-se humilde, não resistindo quando seu pai o colocou sobre o altar. 3) Finalmente, chega a hora das perguntas particulares e das respostas mais íntimas: onde está o cordeiro? Deus proverá para si o cordeiro. O discipulador já recebeu pela fé a benção da substituição, o discípulo deve entregar-se a si mesmo indo pacificamente para o altar, mas há um outro cordeiro preparado para ocupar seu lugar. A justiça de Deus requer um cordeiro que Ele próprio providenciou. O significado disso é que o discipulo irá morrer e ressuscitar através de Cristo, pela fé. Entretanto, note o detalhe: a pessoa ativa no processo é o discipulador(Abraão) de Isaac (o discípulo) espera-se a entrega submissa.
O sétimo princípio de discipulado que encontramos nessa história é: quando a parte de Abraão (o discipulador) e de Isaac (o discípulo) já está feita, Deus fala. Nesse texto, Deus fala duas vezes. A primeira nos versículos 11 e 12 Deus diz basicamente isso: Abraão, voce passou no teste, foi aprovado. Daqui em diante eu assumo o controle, eu faço a provisão, oferte para mim minha própria ovelha(Jesus) que separei para este sacrifício. Entao o texto diz que Abraão tirou Issac do altar e sacrificou o cordeiro no lugar dele. Em outras palavras, o discipulador deve levar seu disícpulo a experimentar o novo nascimento, morrer e ressuscitar através do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Assim o discípulo é perdoado e reconciliado com Deus. Agora pense na segunda fala de Deus nos versículos 15 a 18. A primeira coisa que Deus diz é: “jurei por mim mesmo”, isto é, daqui em diante Eu garanto as coisas, elas não dependem mais de voce, estão garantidas. Qual era o conteúdo desse juramente de Deus? Era esse: antes Deus tinha dado a Abraão uma promessa, que ele poderia ter perdido como muitas vezes o povo de Deus perdeu(ex: não entraram na terra prometida), porém agora Deus estava dando uma garantia, algo que não dependia mais de Abraão. Pense no tremendo significado disso: a promessa dependia de Issac viver, portanto, de agora em diante Isaac tinha sua vida garantida até que gerasse sua própria descendencia. A HERANÇA DE ABRAÃO ESTAVA GARANTIDA. SEUS DISCÍPULO VIVERIA E CUMPRIRIA O PROPÓSITO DE DEUS PARA SUA VIDA.