quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O LÍDER VITORIOSO - CAPÍTULO IV - ACERTANDO OS RELACIONAMENTOS SOCIAIS

15 - Outra característica de um líder vitorioso, é que além de ser vitorioso em seus embates contra a inimigo, também necessita prevalecer na condução de seu próprio povo. Os relacionamentos entre o povo de Deus devem expressar Seu caráter. Devem expressar de uns para com os outros amor, bondade, cuidado, generosidade, proteção, etc. Entretanto, a vida egocêntrica usa todas as oportunidades possíveis para se manifestar, e produz resultados nefastos. A vida egocentrica se torna um poderoso inimigo interno, que debilita e destrói o povo de Deus. Através capítulo cinco de Neemias entendemos que a reconstrução foi feita num período de grande escassez e fome, v.3. Os mais ricos se tornaram instrumento de opressão, usaram a mesma estratégia mundana de nossos dias: abusar das necessidades dos mais pobres como meio para ficarem ainda mais ricos. O capítulo cinco relata que as famílias tinham muitos filhos v.2 e já não tinham mais o que comer, porisso levantaram sua voz contra seus irmãos. Ai está a primeira grande investida do inimigo interno: divisão, dissenção, amargura de uns contra os outros, injustiça social e o clamor por justiça dos oprimidos. Num cenário como esse, a benção do Senhor não pode se estabelcer, se o líder não se levantar promover as mudanças necessárias, certamente o juízo de Deus será derramado contra seu povo. Vemos isso através da história do povo de Israel, Deus é um Deus justo e se levanta contra a opressão e impiedade.
Vivemos tempos em que o individualismo se tornou a mais alta forma de expressão humana. Entretanto, ao lermos a bíblia vemos a enfase que Deus coloca sobre Sua presença e a vigência de seus preceitos nas manifestações sociais. Infelizmente, como resultado do individualismo, temos a concepção de que o relacionamento com Deus é algo que deve acontecer estritamente na esfera pessoal, nunca comunitária. e assim temos a idéia equivocada de que o governo e a igreja são coisas separadas, como se governo e governantes não necessitassem estar submissos aos preceitos de Deus. A consequência imedita disso é que a rebelião se instala na sociedade humana e, por conseguinte, se torna a norma para o indivíduo. Foi exatamente isso que aconteceu no tempo em que Neemias estava fazendo o trabalho da reconstrução. Também é exatamente isso vemos acontecendo em nosso dias. Porque a o ser humano é social, sua identidade tanto moral como spiritual são grandemente influenciadas pela cultura da sociedade em que vivem.

O problema da rebelião

O Clamor por justiça social que vamos estudar neste tópico, é o resultado da rebelião dos líderes e dos poderosos de Israel contra os preceitos de Deus. Queremos tratar sobre rebelião neste tópico, devido ao fato do assunto ser tão importante e ao mesmo tempo se tratado de forma tão elusiva em nossos dias. Rebelião pode ser definida de maneira simples como sendo um ato de desafio a uma autoridade ou a um regulamento anteriormente estabelecido. Queremos analizar rebelião sob a perspectiva de duas categorias gerais, reconhecendo que essas categorias não são auto-excludentes . Como estratégia didática, vamos apresentar essas duas categorias de rebelião com encontradas na vida de dois personagens que foram discípulos de Jesus: Pedro e Judas. O caso da rebelião de Pedro e Judas são realmente similares ao que aconteceu no tempo de Neemias. Tanto nun caso como no outro, as pessoas deveriam submeter-se a Palavra de Deus e seus mandamentos. Veja como Jesus, de maneira explicita delarou aos discípulos sua expectative: “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” Mateus 16:24,25. Rebelião era não se ajustar aos padrões colocados por Jesus. Porém, antes de começarmos, queremos deixar claro que todo tipo de rebelião é pecado e traz consequencias para o rebelde.
Para pensarmos na categoria de rebelião na qual Pedro esteve envolvido, vamos olhar dois textos bíblicos. É claro que existem muito mais, porém vamos nos restringir a estes. O primeiro deles é Mateus 26:31a35 “Então, Jesus lhes disse: Esta noite, todos vós vos escandalizareis comigo; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas. Mas, depois da minha ressurreição, irei adiante de vós para a Galiléia.
Disse-lhe Pedro: Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca o serás para mim.
Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo”. O segundo é Mateus 16: 21 a 23: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens”.
A primeira coisa que aprendemos com a rebelião de Pedro, é que ela nasceu de um conflito de interessese e expectativas. Pedro esperava que Jesus, como Messias, iria expulsar o império Romano, estabelecer seu reino, e ele iria reinar com Ele. De maneira nenhuma ele aceitava que Jesus iria morrer, pois isso também mataria seus sonhos. Uma coisa temos que entender claramente: seu interesse e expectativas eram resultados do entendimento bíblico que tinha, esse entendimento gerava o paradigma pelo qual dirigia sua vida. As expectativas eram falsas, porém não deliberadamente falsificadas. Eram resultado de enfases e entendimento errado da Palavra de Deus. Em outras palavras: ainda que tivessem expectativas falsas, eles esperavam que elas fossem resultados da operação de Deus. Acontecia com ele exatamente a mesma coisa que acontecia com todos os Judeus de sua época. Veja o que Paulo explica em Romanos 10:2,3: “Porque lhes dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, porém não com entendimento. Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus”. Isso é rebelião e pecado contra Deus. Esse tipo de rebelião causou muitas dores e decepções para Pedro, porém através da correção e do ensino sua rebelião foi tratada, ele se tornou um discípulo confiável e teve futuro como líder na igreja de Jesus. Podemos dizer que Pedro teve muitos atos de rebeldia, porém Jesus era seu Senhor. Isto é, praticar atos de rebeldia devido a paradigmas errados e ser rebelde em sua natureza são coisas bem diferentes.
No caso de Judas, sua rebelião teve algumas das mesmas origens que a de Pedro, porém também teve particularidades bem definidas. Vejamos alguns textos: Lucas 6:16: “Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou traidor”. Joao 12: 4 a6: “Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, o que estava para traí-lo, disse: Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários e não se deu aos pobres? Isto disse ele, não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, tirava o que nela se lançava. Joao 2:2,27; “2 Durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que traísse a Jesus,27E, após o bocado, imediatamente, entrou nele Satanás. Então, disse Jesus: O que pretendes fazer, faze-o depressa”. Mateus 26: 14a16; 4749: “14Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: 15Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. 16E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar. 47Falava ele ainda, e eis que chegou Judas, um dos doze, e, com ele, grande turba com espadas e porretes, vinda da parte dos principais sacerdotes e dos anciãos do povo. 48Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o. 49E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou. Mateus 27:3a5: 3Então, Judas, o que o traiu, vendo que Jesus fora condenado, tocado de remorso, devolveu as trinta moedas de prata aos principais sacerdotes e aos anciãos, dizendo: 4 Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, responderam: Que nos importa? Isso é contigo.
5 Então, Judas, atirando para o santuário as moedas de prata, retirou-se e foi enforcar-se.
Eis aqui algumas coisas sobre a rebelião de Judas: a primeira é que o texto de Lucas 6:16 nos ensina que ele “se tornou traidor”. Isso significa claramente que o fato dele não se conformar com aquilo que Jesus estava ensinando, ser rebelde, ele se tornou traidor. Isto é, ninguém pode tornar-se se já for, voce precisa não ser para tornar-se. A segunda coisa relacionada com a rebeliao de Judas, é que ele tinha um propósito no coração o qual não era relacionado com nenhuma expectativa decorrente da sua fé em Deus. Isto é, não era um erro de entendimento das coisas de Deus, era uma coisa sem relação nenhuma com Deus. Não era simplesmente um ato de rebeldia, mas algo deliberadamente fora da vontade de Deus. Ele era ladrão por decisão. É isso que nos relata Joao 12:4a6. Uma terceira característica da rebelião de Judas é a de que ele não sòmente deixou Satanáz colocar coisas em sua cabeça, mas permitiu que Satanáz entrasse nele. Pedro, em sua rebelião, permitiu que Satanáz usasse sua boca, mas jamais permitiu que Satanáz o possuísse. Essa é a razão porque a correção de Jesus funcionou para Pedro e não para Judas. Uma quarta coisa é que a rebelião de Judas o levou a uma traição deliberada. Ele concebeu um plano e executou a traição de maneira cuidadosa, esperando a hora certa, como nos informa o texto acima. Pedro também traiu a Jesus, porém nunca traçou ou concebeu um plano para fazer isso. Finalmente, Judas jamais teve arrependimento por aquilo que fez. O texto diz que ele sentiu remorso. Pense comigo: porque Judas, depois que viu que iriam mater Jesus, tentou desfazer o negócio, devolvendo o dinheiro? Porque quando não conseguiu desfazer o negócio ficou com remorse e foi enforcer-se? Eis aqui uma possibilidade: Judas sabia realmente quem era Jesus, conhecia seu poder, sabia que nada poderia acontecer com ele for a do propósito de Deus. Cria comos demais discípulos que Jesus iria reinar em Israel. Então concebeu um plano brilhante para ganhar dinheiro usando Jesus. Faria negócio com aqueles que o queriam matar, entregaria usando a senha do beijo, ai Jesus usaria seu poder e escaparia da mãos deles, e ele tranquilamente embolsava o dinheiro. Porém quando percebeu que Jesus não iria fazer o que ele pensou, ficou desesperado, devolve o dinheiro, mas como os fariseus não soltaram Jesus, sentiu tanto remorso que resolveu enforcar-se.
É um paralelo impressionando quando comparamos Pedro e Judas após a traição. Temos dois traidores com final de histórias diferentes. Dois tipos de rebelião diferentes, duas consequências diferentes. Judas, por remorso, enforcou-se, Pedro por arrependimento, chorou amargamente mas acabou voltando para Jesus. Finalizando o assunto da rebelião, resumimos as duas categorias das quais estamos falando dessa maneira: a rebelia tipo rebelião de Pedro consiste em atos de rebelião advindos de um paradigma errado, interesses e expectativas que vem de um entendimento errado da Palavra de Deus, mas que porém tem Deus como centro. Emboras isso parece não tão prejudicial, Pedro acabou tendo em seu currículo uma história de traição. A rebelião tipo rebelião de Judas advém de um paradigma errado, de interesses e expectativa que não tem nenhum relacionamento com a Palavra de Deus, são pura expressão da decisão humana de adquirir e realizar aquilo que por si mesmos propuseram em seus corações. O problema da rebelião de Judas era seu amor ao dinheiro, isso custou-lhe a vida. Vida terrena e eterna.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O LÍDER VITORIOSO - CAPÍTULO 3 - DEFESA CONTRA OS ADVERSÁRIOS

14 - Entendendo as estratégias de defesa
É possível ser vitorioso na obra de reconstrução mesmo em meio a intensa oposição do inimigo. A vitória não está restrita a circunstancias, circunstancias adversas são um convite de Deus para crermos e proseguirmos com determinação para o alvo. As estratégias de defesa incluem ações como a decisão de não fazer nada, ficar parado e ver a ação de Deus para saber que Ele é o Senhor. Dos muitos exemplos escritos na bíblia sobre esse tipo de estratégia, lemos ocaso da guerra de Ezequias contra os Moabitas e Amonitas em 2 Cronicas 20:17 “Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco”. Para cada batalha a estratégia é diferente, para a tomada de Jericó tinha todo um esquema de tempo e ritual a ser seguido, a coisa importante é seguir a direção do Senhor em cada caso. Em alguns casos a direção é falada por Deus de maneira clara, em outros casos é necessário seguir a intrução anterior de Deus e simplesmente proseguir na tarefa não aceitando interrupções. Uma peculiaridade, é que na medida em que avançamos na realização da missão de reconstrução, a intensidade e a sutilidade da ação do inimigo aumentam e o confronto demanda mais determinação e sabedoria de nossa parte. Vejamos no caso de Neemias alguma dessas estratégias em ação.
O primeiro estágio do confronto de Neemias com o inimigo está registrado no capítulo 2 versos 19 e 20. Assim que os planos de reconstrução vieram a público, Sambalate, Tobias e Gesém se manifestaram. Fizeram uma pergunta muita reveladora: “Que é isso que fazeis? Quereis rebelar-vos contra o rei?”. Isso significa em outras palavras: Que plano estranho é esse de voces? Voces estão querendo mudar a normalidade das coisas? Não sabem que os muros foram destruídos pelo poder que está no governo? Não sabem que voces são escravos do poder dominante e que devem submeter-se, conformar-se com o destino de voces? Na verdade aquela situação dos muros, da cidade e do povo satisfazia o inimigo. Quando os primeiros sinais de recuperação do povo de Deus aparecem, o inimigo se faz notar. Ele sabe a descrição da missão do povo de Deus aqui na terra, é a que foi definida por Jesus na oração do Pai Nosso: seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu. Como povo de Deus, estamos empenhados em trazer o Seu reino como Jesus declarou: “venha a nós o teu reino”. Então o que acontece é o confronto de dois reinos, o reino de Deus e o reino das trevas, desse mundo, de Satanáz. É interessante pensar nesse assunto a luz do Novo Testamento, na sequencia das parábolas de Mateus 13. Na primeira, que é a do semeador, Jesus conta que o reino é implantado em nossos coração como se fosse uma semente, símbolo da Palavra de Deus. Na parábola do grão de mostarda e do fermento, Jesus conta que esse reino cresce até ocupar totalmente nossa vida, na parábola da pérola e do tesouro escondido no campo, é descrita a nossa paixão pelo reino; vendemos tudo o que temos para possuir esse tesouro. Depois, na parábola do joio e do trigo, Jesus declara que, tendo o reino dentro de nós, tendo nos tornado Filhos do Reino, somos plantados no mundo. E somos plantados com um propósito: de estabelecer o reino de Deus aqui na terra. Somos agentes do reino.
Foi exatamente porisso que o confronto entre Neemias e os inimigos começou logo no início do trabalho, Neemias iria tirar das mãos do inimigo aquilo que pertencia ao seu Deus. Ele seria eficiente na tarefa, pois na verdade esse era o plano de Deus, Deus estaria ao seu lado. Então quando o inimigo se levanta e diz: ôpa! Não queiram mudar as coisas, deixem elas como estão! Qual deverá ser nossa estratégia num caso como este? Sempre a mesma, a que Neemias usou naquele tempo: “Então, lhes respondi: o Deus dos céus é quem nos dará bom êxito; nós, seus servos, nos disporemos e reedificaremos; vós, todavia, não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém” Neemias 2:20. Isto é, estamos no negócio de Deus, fomos imcumbidos por Ele para fazer isso, estamos trabalhando em nome DEle e na Sua força, essa é a nossa decisão e voces não tem nada a ver com isso. Na verdade, a estratégia nesse ponto é a proclamação dos desígnios de Deus e de nossa decisão de envolvimento com eles. Isso chama-se “proclamação da nossa fé”.
Enquanto estamos na fase da batalha em que declaramos nossa fé, nossas intenções para com o reino de Deus, isso não desagrada tanto o inimigo, pois afinal de contas ele já viu muita fé sem obras, e isso não tem poder para derrubar seu reino. Porém, quando nossa fé sai do estágio da declaração para a prática, a coisa muda para um segundo estágio. Ela tem o poder de despertar a ira, a indignação e o escárnio do inimigo contra nós. A união das intenções de Deus mais nossa fé em ação abala os fundamentos do reino das trevas, é como se despertássemos um vulcão adormecido. É exatamente isso que acontece em Neemias 4:1a3. Nesse estágio nada podemos fazer, a não ser colocarmos nossas vidas em dependência de Deus através da oração. Leia a oração de Neemias, ela contém os princípios chaves para essa fase da batalha contra o inimigo: “Ouve, ó nosso Deus, pois estamos sendo desprezados; caia o seu opróbrio sobre a cabeça deles, e faze que sejam despojo numa terra de cativeiro. Não lhes encubras a iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois te provocaram à ira, na presença dos que edificavam” Ne 4:4,5. Em outras palavras, o que Neemias está orando é o seguinte: Senhor, está obra tem a ver com o Senhor, não é nossa. Portanto, nossos inimigos são teus inimigos e são um desafio direto ao Senhor. Desprezando a nós, eles estão desprezando o Senhor. Porisso Senhor, não vamos fazer nada, o caso é contigo. Essa vergonha que eles estão trazendo sobre nós, reverte e faz ela cair sobre a cabeça deles. Agora nós somos um despojo para o inimigo que nos levou para uma terra de cativeiro, a Babilonia. Faz porém, com que eles que são de outras terras, se tornem um despojo em nossa terra, que se tornem nosso despojo. Da maneira com que eles estão tentando publicar nosssas iniquidades, publica a deles também, que eles colham o que estão plantando. Da mesma maneira que eles querem manter nossos pecados sem perdão, não risque o deles de diante de Ti. Senhor, na verdade tudo isso que estao fazendo contra nós, é para Te provocar a ira e trazer desprezo contra Ti perante os edificadores. Os elementos dessa oração revelam duas coisas muito poderosas: a humildade e a dependencia de Deus. Isso trata do problema da acusação, estabelecendo que a comunhão com Deus que vem do perdão dos pecados já está em ação. Além disso coloca o inimigo nas mãos de Deus. E a biblia diz: Horrivel coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Também diz: A mim pertence a vingança, diz o Senhor. Dessa maneira a paz e o senso de propósito prevalecem no coração, e o trabalho pode prosseguir sem problemas, porque o povo “tem animo para trabalhar” Ne 4:6.
Um terceiro estágio de confronto acontece quando o inimigo fica sabendo que o trabalho de reconstrução vai avante e as brechas já começam a se fechar. Nesse estágio a pressão aumenta e chega no seu limite. Veja a descrição em Neemias 4:7,8,9e11. Nesse estágio, o inimigo não sòmente fica irado e fala mal, ele toma decisões práticas. O inimigo junta todas as suas forças, usa todas as estratégias possíveis, faz propaganda massiva usando inclusive o próprio povo de Deus a seu favor, 4:12. Porisso a defesa nesse estágio também requer atitudes diferentes. Nessa fase, além do estress emocional, aparece também o estress físico. Imagine trabalhar duro o dia todo e ainda ficar de viga durante a noite. É exatamente aí que pela primeira vez a idéia do fracasso entre em ação. “Então disse Judá: já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não poderemos edificar o muro” 4:10. Essa situação exige medidas sábias, com poder suficiente para combater o estrago feito pela idéia do fracasso. Primeiro temos que entender como o fracasso opera no ser humano.
A primeira coisa que acontece, é que a ideia do fracasso produz em nossas mentes o esquecimento de Deus. Porisso Neemias, após inspecionar a situação, ele se dispões e diz: “... não os temais, lembrai-vos do Senhor, grande e temível...” 4:14. Ao lembrarmos que Deus está ao nosso lado e que Ele é o mais interessado naquilo que estamos fazendo, que Ele é grande e temível, frases como “... não podemos edificar o muro.” não encontram lugar em nossas mentes. Outra coisa que a idéia do fracasso produz, é o esquecimento de que não estamos sozinhos no problema, ele incluiu nossos irmãos. Neemias diz: “pelejai por vossos irmãos”. Nosso fracasso não será somente um fracasso pessoal, mas coletivo. Isto é, se nossa parte não for feita, se pararmos a contrução, estaremos entregando nas mãos do inimigo nossos irmãos. Será uma derrota coletiva e não somente pessoal. Significa: nossa vitória vai além de nós mesmos, porque nossa importancia vai além de nós mesmos. Existem pessoas que serão afetadas pelas nossas decisões, não podemos ser egocentricos.
Entretanto, se pessoas ao nosso redor não forem realmente importantes a ponto de influenciarem nossas decisões, existe ainda algo maior que poderá nos ajudar em tempos de crise. Neemias diz: “pelejai ...por vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres...”. Quando lembramos da família, isso tem poder de motivar e nos levantar em nome de Jesus para defende-los. Eles são nossa obrigação direta, nossa paixão mais próxima. Nossa família significa a continuação de nossa existência sobre a terra, é algo prometido na Palavra de Deus, e não podemos entregar esse território ao inimigo. Entretanto, outra motivação nos é dada quando estamos incertos da presença de Deus: nossas casas. Isto é, aquilo tudo que Deus nos deu durante os anos e que são coisas importantes para vivermos sobre a terra. Nossas propriedades custam muito suor e trabalho, são a expressão visível de nossos esforços. Quando percebemos que Deus está ao nosso lado, que Ele é nosso Deus, nossos bens adquirem uma importancia maior que nosso desespero: são nossa herança e temos que lutar por elas, uma vez que nos foram dadas por Deus.
Outra coisa que a idéia de fracasso produz em nossas mentes, é a magnificação do problema. Isso tende a se agravar pela idéia da eminente ação do inimigo, a qualquer minuto o inimigo pode surgir a nossa frente, e seremos completamente dizimados por ele. Colocamos uma lente de aumento sobre o problema, assim ele cresce numa proporção impossível de ser conquistada. Os escombros a serem removidos são muitos, as pedras a serem levantadas são muito pesadas, a distancia e a altura que ainda falta para construir é muito grande. Da mesma forma, a lente de aumento é colocada sobre nós mesmos, visualizamos o cansaço, as forças que já se foram. Medimos coisas imensuráveis pelos olhos humanos, desprezando assim nossa verdadeira capacidade, nossas forças que podem ser renovadas por Deus.
Como a confiança em Deus e em nós mesmo pode ser restaurada em tempos de crise? Veja o que Neemias fez. A primeira coisa, é que não se deixou envolver emocionalmente na crise, embora ela fosse real. As emoções tendem a ditar o rumo da nossa fé, porém nem sempre as emoções são o melhor guia para nossas tomadas de decisão. Então a palavra diz que Neemias “se dispos”, isto é, assumiu uma firme decisão de dar um rumo para as coisas que estevam indo para de mal a pior. Então ele “inspeciona” e organiza as “coisas”. A maneira anterior ja não era a resposta correta para a presente situação. Mudanças são a resposta para novos desafios. Quando a situação muda, nova organização se faz necessária. Isso evita o que vemos em nossos dias com as organizações do povo de Deus. Elas ficam engessadas, se tornam sacralizadas e imutáveis, como se fossem princípios divinos que não podem ser mudados. Organizações humanas so tem razão de ser quando estao sendo úteis e respondendo as necessidades atuais, caso contrário, devem ser mudadas. As vezes a nova organização exige um esforço e uma concentração ainda maior, como “trabalhar desde o raiar do dia até ao sair das estrelas, Neemias 4:21”, porém a simples mudança e a sensação do novo é suficiente para trazer novo ânimo. Pode parecer um atrazo tirar a metade dos moços do trabalho para ficarem armados protegendo a outra metade que trabalha, colocar os chefes atrás dos trabalhadores protegendo suas costas, pode parecer desperdício de esforço fazer o trabalho com uma mão e com outra segurar a arma, ou mesmo trabalhar com o incomodo de uma espada pedurada na cintura (Neemias 4:16,17,18), mas a verdade é que isso não somente traz um senso de segurança, mas também serve para desencorajar o inimigo. Nunca se deve esquecer a oração, e ela deve ser a primeira coisa a ser feita. Porém precisamos razões palpáveis, que sejam suficientes para justificar e nos dar animo para colocar proteção, guardas que estejam de dia e de noite vigiando.
Finalmente, o quarto e a último estágio de confronto com o inimigo acontece. Neemias capítulo seis relata como a estratégia do inimigo neste estágio é refinada e concebida como arma final na luta contra o povo envolvido na reconstrução. Ela visa não somente impedir o término da construção, mas invalidar as futuras mudanças necessárias para a implantação de um estilo de vida vitorioso para o povo de Deus. Essa estratégia é “depor a liderança”. Fazendo isso, o inimigo mataria a visão e terminaria a missão. Essa estratégia pode ser vista operando em nossos dias, quantos líderes caíram, e a visão e a missão da qual estavam encarregados desapareceu sem deixar vestígios de sua existencia. Projetos de tremenda importancia morreram, visões poderosas desvaneceram.
O texto do capítulo seis descreve que o muro já estava edificado, faltando somente colocar os portões nos seus lugares, quando o inimigo faz sua última investida. As armas para a vitória neste último estágio estão relacionadas com a pessoa do líder. O inimigo sabe que Deus trabalha através do princípio de “autoridade delegada”, se ele conseguir que o líder se desvie desse princípio, as probabilidades de sua vitória aumentam consideravelmente. Os princípios que devem guiar o líder apresentados nesse capítulo são: o seu discernimento sobre as intenções do inimigo, sua sabedoria na tomada de decisões, sua total concentração na missão que resultou de sua visão, certeza inabalável em sua própria integridade moral, irrestrita confiança de que Deus está no controle de todas as coisas, e um tremendo temor ao Senhor orientando suas ações.
Nenhuma obra está completa quando sua parte física se completa, a parte física é somente supporte para aquilo que é mais importante, aquilo que é eterno. O que ameaçava os inimigos de Israel em Neemias não eram somente os muros de pedra, mas a idéia de que “eles renasceriam das cinzas, que assumiriam de novo o controle social, politico e economico, e seu Deus estaria entronizado e adorado como Senhor de tudo isso” Ne 4:2, o que os ameaçava na verdade era o futuro de Israel. Na verdade, o inimigo luta por algo muito maior que o nosso presente, ele quer impedir nosso destino em Deus. O negócio do inimigo é parar a obra de Deus antes que o futuro aconteça. Um exemplo disso é a tentativa de matar Jesus quando ainda criança, antes que o futuro dele acontecesse, a sua tentação para derrubá-lo antes que começasse o ministério. O líder de Deus deve saber com clareza que é uma peça chave no trabalho de Deus, que não pode permitir nenhum tipo de espaço para o inimigo em sua vida. O inimigo não pode ter sua atenção, seu tempo, nem seu respeito. Deve estar claro em sua mente que o trabalho do inimigo tem uma descrição: sua intençao é matar, roubar e destruir. Neemias sabia disso, 4:2.
Uma vez discernida as intenções do inimigo, é necessário sabedoria para portar-se de maneira que não perca a visão e não pare a missão. A sabedoria revelada em Neemias consiste em algumas coisas especificas: primeiro, não misturar dois padrões opostos, os seus e os do inimigo; segundo, não tentar explicar o que as pessoas não entenderão nunca; terceiro, não justificar atos a quem não é devida nenhuma explicação. Isso se revela na resposta de Neemias: “Estou fazendo grande obra, de modo que não posso descer; porque cessaria a obra enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?”. Outra manifestação da sabedoria é dar o peso certo as coisas, a obra que estava sendo feita era prioritária sobre qualquer coisa que pudesse parecer importante.
A sabedoria deve ter ação completa, levando a concentração total na missão. É a fidelidade ao que fomos chamados que evita muitos incidentes desnecessários em nossa caminhada de serviço ao Senhor. O líder não pode ficar com seu coração dividido entre Deus e as coisas deste mundo. Foi exatamente isso que levou o rei Salomão a perder o rumo em sua vida, quando prestou atenção em suas mulheres para fazer aquilo que elas lhe pediam. Acabou construindo altares abomináveis aos Senhor. O texto de Neemias 6 nos conta sobre a pressão ao qual ele foi submetido pelo pessoal que queria tirar sua atenção da obra. Por cinco vezes, sendo que na última vez a pressão por uma conversa com o inimigo foi feita através de uma carta aberta, significando que seu conteúdo solicitando uma conversa era conhecido por todos, incluindo os de Israel. Pense um pouco nas palavras da carta: “Entre as gente se ouviu, e Gesém diz que tu e os judeus intentais revoltar-vos; por isso, reedificas o muro, e segundo se diz, queres ser rei deles, e puseste profetas para falarem a teu respeito em Jerusalém, dizendo: Este é o rei de Judá. Ora, o rei ouvirá isso, segundo essas palavras. Vem, pois, agora, e consultemos juntamente” Ne 6: 5a7. Isso colocava Neemias em uma péssima condição, descrevia sua pessoa como alguém irredutível, um arrogante que não aceita o diálogo, alguém auto-suficiente que não precisa do conselho de ninguém. E o problema é que parecia que o conteúdo da carta era para seu próprio bem, para evitar problemas. Manter-se firme realmente requer concentração na missão.
Para que alguém possa manter-se com tal concentração, é necessário certeza inabalável em sua própria integridade moral. Normalmente, quando nos preocupamos com o que os outros dizem é porque temos necessidade de ser aceitos, não sentimos confiança em nossa própria pessoa, porisso precisamos provar as coisas para os outros. Todas as vezes que não estamos convictos de quem realmente somos, quando nossa identidade não está clara para nós mesmos, comprometemos nossa missão. Há muita coisa que se esconde atrás do complexo de inferioridade. Pense no caso do rei Saul, por exemplo. Desde o princípio a Bíblia mostra que ele era inseguro, no dia em que o ungiram como rei, tiveram que encontrá-lo escondido junto com a bagagem. Depois quando Davi fazia guerra contra os filisteus e as mulherem compuseram uma musica dizendo que Davi matou dez milhares e Saul matou somente milhares, ele se tornou inimigo mortal de Davi. No outro texto em que Deus o envia para exterminar totalmente os amalequitas, Saul acabou trazendo o Rei Agague como prisioneiro e gado como despojo de guerra. Questionado por Samuel, ele explicou que tinha sido o povo que quiz fazer isso, porém o texto diz que ele tinha levantado monumentos em sua própria honra. Pense nisso: essas coisas foram feitas na tentativa de “ser alguém” e acabou lhe custando o reino.
A certeza da nossa própria integridade moral deve vir acompanhada de irrestrita confiança de que Deus está no controle de todas as coisas. Se isso não acontecer, a porta estará aberta para a presunção, arrogancia e insubmissão a Deus. Imagine se Neemias, por um momento, pensasse que aquelas acusações chegariam ao rei e que ele teria dúvidas a respeito da integridade de seu caráter? Sua vida se tornaria uma completa bagunça, o medo tomaria conta da situação e tudo o mais estaria comprometido. Imagine também o que aconteceria se Neemias não confiasse no controle de Deus sobre essa situação, e tentasse ficar explicando as coisas para seu próprio povo? Ele abriria a porta para muita confusão, porque no meio do povo havia os que eram amigos do inimigo. Essa irrestrita confiança de que Deus está no controle de todas as coisas é relacionada com a nossa consciencia limpa perante Ele. Veja o que a Bíblia diz sobre isso: “...mantendo a fé e boa consciencia, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciencia vieram a naufragar na fé” 1 Tim 1:19. A falta da boa consciencia causa naufrágio na fé. Neste outro texto, vemos que a boa consciencia envergonha os inimigos: “... fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciencia, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo,” 1 Pedro 3:16.
Finalmente, a consciencia pura abre as portas para que sejamos reconhecidos pelos irmãos: “E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos os homens e somos cabalmente conhecidos por Deus; e espero que também a vossa consciencia nos reconheça” 2 Cor 5:1.
O último princípio, o da confiança irrestrita em Deus, deve ser balanceada com um tremendo temor ao Senhor, o qual deverá orientar as ações feitas nessa confiança. Facilmente a confiança em Deus pode deteriorar-se em presunção. Presunção normalmente aparece disfarçada como se fosse confiança em Deus, quando na verdade não passa de auto-confiança, arrogancia pessoal baseada em fé na capacidade humana e não em Deus. Veja o que diz a Palavra de Deus: “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo” Prov. 28:26. A raiz da presunção é muito religiosa, a ponto de se tornar extremamente difícil de ser reconhecida. Problemas de auto-estima são verdadeiros imãs que atraem a presunção. Queremos nos sentir alguém importante perante os homens, porisso precisamos ser reconhecidos como pessoas que confiam em Deus radicalmente. Neemias foi acusado de presunção pelos inimigos, se não fosse seu temor ao Senhor, sua missão teria naufragado nas águas da insegurança. Porisso a Bíblia diz:“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é prudência” Prov 9:10.
O teste da confiança irrestrita que advém do temor do Senhor é revelado no capítulo 6versículos dez e onze. Ele vem através do convite feito por Semaías: vão te matar durante a noite, porisso vamos dormir no templo do Senhor e estaremos protegidos. O convite parece muito espíritual. Imagine que boa idéia se refugiar na casa do Senhor, agarrar-se em seu altar ficando assim protegido por Ele. Adonias, irmão de Salomão fez isso, 1 Reis 1:50. Joabe, o comandante do exército de Israel também fez a masma coisa, 1 Reis 2:28. Porém, para Neemias, o temor do Senhor era maior do que a importancia de sua própria pessoa. Ele se mantém fiel e dá, talvez a mais profunda resposta que alguém pode dar em tempos de crise: Primeiro ele declara: homem como eu fugiria? Isso significa: eu não sou o centro disso tudo que está acontecendo, sou servo trabalhando para o Senhor, se nessa empreitada for necessário que minha vida seja sacrificada, isso é ainda muito menos do que o Senhor merece. Segundo, Neemias estabelece: E quem há, como eu, que entre no templo do Senhor e viva? Isto é, pode parecer que sou alguém importante devido a minha missão, mas entrar no templo é função dos sacerdotes, é coisa proibida para mim. Se eu entrar lá, sei que morrerei por desobedecer os mandamentos do Senhor. Não estou acima da lei.
Como o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, Neemias acaba descobrindo que tudo não passava de mentira. Semaías era um profeta comprado pelo inimigo para aterroriza-lo e faze-lo pecar, então espalhar seu pecado e manchar sua autoridade sobre a obra de reconstrução. Lembram-se do que aconteceu com o profeta Balaão contada a partir de Numeros cap 22, que ensinou a estratégia para Balaque derrotar o povo de Deus? A estratégia era fazer o povo pecar, então o castigo de Deus viria, Apoc 2:14. É impressionante como dentre o povo do Senhor existem tantos líderes, que por falta de temor, estabelecem ligações com o inimigo e se tornam instrumentos sutis em suas mãos. Entretanto, quando o líder de Deus se mantém íntegro, ele termina a obra mesmo em meio a esse tipo de oposição, como nos relata Neemias 6:15 a 19.

POSICIONANDO-SE – Isaias 30: 15 a 25

O Texto de Isaias capítulo 30 versículos 15 a 25 nos relata as intenções de Deus em abençoar seu povo. O problema que que eles estavam em desobediencia e porisso, ao invés de bençãos, eles recebiam castigo. O que poderíam eles fazer para sair dessa situação? A resposta que o próprio texto nos dá é essa: posicionar-se de maneira que pudessem receber aquilo que estava no coração de Deus. No coração de Deus está sempre a benção e não a maldição.
Como posicionar-se? O versículo 15 nos dá duas coisas que deveríam fazer: a) “Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes ..., está a vossa salvação; ...”. Primeiramente eles deveriam converter-se. O que é conversão? É fazer meia volta, é começar a andar em caminho oposto ao qual vinha andando. Isso significa que o povo deveria abandonar seus pecados e ao invés de andar em seus prórios caminhos e por seu próprio entendimento, deveríam olhar para Deus e seguí-lo. Conversão é quando voce decide encarar seus problemas ao invés de fugir deles, se arrepender, fazer meia volta e começar a andar com Deus.
A segunda coisa necessaria era: “em sossegardes..., na tranqüilidade e na confiança, [está] a vossa força...”. Isso significa que eles deveríam, depois de se converterem, descansar o coração, colocar de lado toda ansiedade e correria da vida. Essa é a segunda razão pela qual muitas vezes não conseguimos nos posicionar perante Deus. Por causa da ansiedade e correria, nossa vida se torna um caos e não conseguimos ter a paz necessária para depender de Deus nem discernir a Sua vontade para nós.
Como estamos vivendo? Estamos desfrutando das benção ou estamos vivendo debaixo do juízo de Deus?

Pr Joao Carlos Rocha

A JUSTIÇA PRÓPRIA – ROM 10: 1 A 15

Porquanto, desconhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à que vem de Deus.

No texto de Romanos citado acima, Paulos nos ensina sobre como podemos satisfazer a justiça de Deus. A primeira coisa necessária é “zelo”. Zelo é uma dedicação especial, uma firmeza de propósito em fazer aquilo que cremos que deve ser feito. Porém, no que diz respeito a justiça de Deus, segundo Paulo o zelo necessita ser com “entendimento”. Zelo com entendimento significa saber primeiramente qual é a vontade de Deus para nós, e a seguir nos submetermos a ela.
No caso dos judeus, Paulo ensina que eles tinham zelo, porém sem entendimento. O zelo que tinham vinha de suas próprias convicções sobre o que deveriam fazer para agradar a Deus. Dessa maneira, elas acabavam tentando estabelecer a justiça própria em detrimento da justiça que vem de Deus. Isso causa um problema insolúvel, por algumas razões: 1) A justiça de Deus é infinitamente maior que a justiça humana. 2) Por maior zelo que o homem tenha, Deus não irá diminuir a qualidade de sua jsutiça para adaptá-la às possibilidades humanas. 3) Mesmo que que o ser humano tente cumprir o padrão correto de justiça instituído por Deus, ele não tem possibilidade de faze-lo por si mesmo.
Porisso, a maneira de cumprirmos a justiça de Deus, é a submissão ao plano Divino de prática da justiça. Segundo o texto, esse plano começa no próprio Deus. Ele enviou Seu Filho Jesus, depois anunciou a obra que ele realizou em nosso favor, para que nós possamos receber pela fé a oferta de Deus em nosso favor.
Paulo descreve o processo da seguinte maneira: “Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Rom 10: 8 a 13.

Pr. Joao Carlos

terça-feira, 19 de outubro de 2010

CASAS ONDE HÁ VIDA – ATOS 2:46-47

Os lares eram muito importantes como fonte de vida para os que não conheciam a Jesus nos tempos da igreja primitva. O livro de Atos dos Apóstolos nos dá alguns relatos de como os lares cristão eram importantes para o crescimento da igreja da época: “... partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” Atos 2: 46,47. O crescimento da igreja, segundo esse texto, era simplesmente consequencia do estilo de vida manifesto nos lares. Olhe o que os não cristãos podiam ver quando olhavam para o estilo de vida familiar da igreja: Primeiro, Atos 2:45 diz que “Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. Isso significa que uns cuidavam dos outros nas necessidades da igreja, porisso “nenhum necessitado havia entre eles” Atos 4:34. Segundo, Partiam o pão de casa em casa, significando que havia unidade e comunhão visíveis entre eles. Atos 4:32 diz que “Da multidão dos que creram era um o coração e a alma...”
Em terceiro lugar, havia alegria e singeleza de coração,o que resultava em louvor a Deus e conquista da simpatia dos não-cristãos. Claro, com esse estilo de vida, a presença, o poder e a graça de Deus se manifestavam: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graca, Atos 4:33”. Porisso o texto relata que o crescimento da igreja era o resultado natural desse estilo de vida: o Senhor acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.
Fundamentado sobre esse ensino, estamos começando a establecer os grupos nos lares, esperando que a ICC se torne um modelo como a igreja primitiva. Nossa visão é que todos devem ser membros de um grupo familiar, onde desfrutarão da comunhão, da oração e do partir do pão. Cremos que se colocarmos os princípios de Deus em ação, teremos os mesmos resultados que houve na igreja primitiva. A participação no grupo, entretanto, deve vir do coração de cada um, porisso a decisão é exclusiva de cada um, como era no princípio. Participar da comunhão nos lares deve ser com alegria e não com peso no coração.
Pr. Joao Carlos

NENHUMA CONDENAÇÃO - Romans 8:1

A Carta de Paulo aos Romanos é um resumo das maiores doutrinas cristãs. A partir do capítulo 1:18 até o capítulo 8 ela trata do pecado, da justificação e da santificação. No capítulo 8:1 lemos a seguinte afirmação: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”. Se não existe nenhuma condenação sobre os crentes, é porque eles foram justificados. Segundo a doutrina do pecado que se encontra no capítulo 1:18 até o 3:21, não há nenhum justo, nenhum sequer, cap. 3:10. E o pecado que torna injustos não é sòmente aquilo de errado que fazemos ou deixamos de fazer, mas é também a natureza pecaminosa com a qual nascemos. Isso significa que não temos, por nós mesmo, nenhuma chance perante Deus.
Então como Deus declara que já não há nenhuma condenação sobre nós? Isso acontece porque é o próprio Deus que nos justifica. Justificação é o ato de Deus declarar alguém justo sem seus próprios merecimentos. Aí então voce pode pensar: isso não é certo! É fácil demais e Deus se torna injusto. Bom, o problema é que voce seja declarado justo, alguém teve que tomar seu lugar, viver uma vida sen nenhum pecado, e ainda no final morrer pelos seus pecados para que voce pudesse ser justificado. Voce é declarado justo porque o preço da justiça foi pago. E o preço foi tão alto que custou a vida de Jesus. Voce é justificado e fica livre de toda condenação.
Agora, como essa justificação é aplicada em teu favor? 1) Rom 3:24 diz: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. Voce é justificado pela graça... graça é um favor que voce não merece. Não é justificado por alguma coisa que voce faz. 2) Voce toma posse da graça pela fé Rom 3:25,26: “a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus”.
E uma vez justificados pela graça, a qual tomamos posse por meia da fé, a Bíblia diz: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” Rom 5:1. Vamos desfrutar dessa paz em sua plenitude.
Pr. Joao Carlos

EU SOU A VIDEIRA, VÓS, OS RAMOS – JOAO 15:5

O capítulo 15 do evangelho de João fala de nossa identidade, quem somos em Cristo. Fala também do que acontece como resultado do que somos. O texto ensina que, aquilo que somos é demonstrado pelos resultados visíveis em nossa vida. Preste atenção na figura de linguagem usada por Jesus: ele é a videira verdadeira e nós somos os ramos dessa videira. Isso tem algumas implicações que o texto discute: 1) Toda videira necessita de um agricultor, o Pai é o agricultor. 2) O agricultor cuida da videira para que ela atinga os objetivos da sua existencia, que é a produção dos frutos. Assim sendo, ele corta os galhos infrutíferos, para que os que produzem fruto tenham ainda mais força. 3) O resultado de muitos frutos é a glória do agricultor, o Pai.
O que isso significa para nós? 1) Não somos um fim em nós mesmos, nem existimos para a nossa prórpia glória. Isso significa quer estamos neste mundo com o propósito de glorifica o Pai através dos frutos que produzimos. Que frutos são esses? Podemos dividir os frutos em dois grupos: primeiro os frutos do Espírito, que são na verdade expressão do caráter de Deus em nós. O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio. Essa lista está em Gálatas 5:22,23. O fruto do Espírito é a expressão de uma vida espiritual saudável. O Segundo tipo de fruto é o fruto em si mesmo, no caso da parreira, a uva. Esse fruto é aquele pelo qual a espécie é continuada. É exatamente desse fruto que o capítulo no qual estamos meditando se refere. Isso significa que nossos frutos são outras pessoas que devemos levar a Jesus. Se estamos em Jesus, vamos produzir a vida dele em outras pessoas.
Quais são algumas conclusões do assunto acima? 1) Existimos para a glória de Deus, e sua glória consiste em que ganhemos pessoas para ele. Somos um galho frutífero se fizermos isso. Quando o agricultor nos encontra fazendo isso, ele limpa para que possamos produzir mais fruto. Se estivermos infrutíferos, ele corta e lan;ca no fogo. Note que o agricultor é o prórpio Deus, é Ele quem limpa ou corta fora. Porisso: CUIDADO! SUA VIDA PODE ESTAR EM RISCO!
Pastor Joao Carlos

DESCANSAR EM DEUS – Mt 6:25,26

A ansiedade é um dos maiores inimigos do descanso. Ela não vem sòmente com preocupações fúteis, na maioria das vezes vem através da preocupações com coisas sérias e necessárias à vida. Veja como o texto bíblico abaixo relaciona a preocupação com coisas indispensáveis para a nossa vida: “ Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Mt 6:25,26.
Devemos ressaltar que há muita confusão com respeito ao descanso em Deus. Descanso em Deus não significa vida de apatia, vida depressiva. O descanso em Deus exige uma firme decisão de crer e esperar NEle como provedor. Esse ato de fé requer coragem e ousadia. É na verdade uma tremenda obra de fé. É muito mais fácil sair tentando ganhar a vida pelas nossas próprias forças, do que abrir mão de nossas obras que são na verdade expressão de independência e falta de fé. A pergunta que segue de maneira natural à maneira de pensar descrita acima é: o que é descansar em Deus? Se não é ficarmos parados, simplesmente esperando que ele faça as coisas, se não é sairmos fazendo aquilo que pensamos ser necessário, então, o que é?
Segundo o texto citado, confiar em Deus é viver como vivem os passarinhos. Eles vivem sem tentar controlar as circunstancias: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros. Porque alguém semia, colhe e ajunta em celeiros? Para não ficar exposto a necessidades, para ter controle sobre as coisas, para não depender. Todas as vezes que perdemos o controle da alguna situação, ficamos expostos a uma necessidade, nos tornamos dependentes, a ansiedade aparece. A ansiedade então, vem como produto das tres coisas acima. É a fé na provisão de Deus que nos leva ao descanso. Fé em Deus significa viver de maneira dependente Dele, deixando Ele controlar as situações e levando nossas necessidades a Ele. Quando fazemos isso, nos posicionamos de maneira tal que Deus se torna a fonte de nosso descanso. Nao que fiquemos inativos, como alguém poderia pensar. Pense nos passarinhos, eles saem a busca de comida, constroem seus ninhos, alimentam seus filhotes. Nao são depressivos nem apáticos. Fazem tudo isso com muito canto e alegria. Porém nunca procuram ser independents, controlar as situações, nem procuram evitar de serem expostos à necessidaes diárias. MORAL DA HISTÓRIA: TENHA FÉ COMO UM PASSARINHO.
Pastor Joao Carlos

A FIDELIDADE DE DEUS – Josué 1:1A18

Moisés, meu servo, é morto; dispõe-te, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel. Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés, Josué Cap.1:2,3. Interessante é notarmos que o context dessa história nos fala da rebeldia do povo, e de como Deus executou juizo, fazendo toda a geração anterior morrer no deserto. Entretanto, a rebelião do povo não anulou as promessas de Deus para aqueles que foram fiéis. Isso por causa da fidelidade de Deus. Veja as declarações bíblicas da fidelidade de Deus nos textos que coloquei em negrito: a) Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos, Deut 9:1; b) Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor, 1 Cor 1:9; c) Todavia, o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do Maligno, II Tes 3:3; d) Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça, I Joao 1:9.
A fidelidade de Deus está relacionada com Seu caráter, Deus não mente e nem muda, seu caráter é santo. A bíblia ensina que ainda que sejamos infiéis, Deus é fiel. Por’em, ha um detalhe em tudo isso: a justiça de Deus. Deus é fiel, amoroso, mas também é justo. Assim sendo, ainda que Ele seja fiel quando somos infiéis, existe uma parte que depende de nós: tomarmos posse da sua fidelidade. Porisso, não pense que podemos sair por aí fazendo aquilo que bem entendemos, e só porque Deus é fiel as coisas ficarão bem pro nosso lado. Claro que Ele continua sendo quem É mesmo quando não somos quem deveriamos ser. Porém, para desfrutarmos de sua fidelidade necessitamos nos posicionar de maneira que possamos tomar posse daquilo que Ele tem para nós. Que insentatez é termos um Deus que já nos abençoou com toda sorte de bençãos e não desfrutarmos dessa nbenção que está esperando por nós: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo”Ef 1:3.
Pr. Joao Carlos

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Os Benefícios do Sacrifício de Jesus

Se não conseguirmos entender a extensão e a profundidade do sacrifício de Jesus por nós, é impossível entermos a nossa salvação. Hebreus nos ensina algumas coisas básicas sobre o sacrifício que Jesus fez: 1) Hebreus 10:14 “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”. Esse texto ensina que o sacrifício foi uma oferta. Nós tinhamos a obrigação de morrermos por causa de nossos pecados, mas Jesus se ofertou por nós porque não tinha pecados, e morreu pelos nossos pecados. Também aprendemos que o sacrifício aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados, significando que aqueles que estão cobertos por esse sacrifício passarão por um processo de santificação, mas o sacrifício garante que serão aperfeiçoados para sempre.

2) Hebreus 10:15,16,17: “ E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Como resultado da participação do sacrifício, texto acima declara que o Espírito Santo dá testemunho. Testemunha de que temos uma aliança com Deus cujo parte de Deus é colocar em nossos corações suas leis e escreve-las em nossas mentes. E o resultado desse testemunho é que Deus nunca mais se lembrará de nossos pecados nem de nossas iniquidades.

3) Hebreus 10:18: “Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado”. A conclusão que ficou escrita na bíblia é esse: a oferta de Jesus foi suficiente, Deus não faz mais ofertas pelo pecado. Veja a segurança que o sacrifício de Jesus nos dá em Hebreus 9:28: “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação”.
Vamos descansar em Deus Deus e nos oferecer a Ele para que se cmpra em nós sua vontade.
Pr Joao Carlos

A CORRIDA DA FÉ – HEB. 12:1,2

Uma das imagens que a Bíblia nos dá para entender a vida cristã é uma corrida. Não uma corrida de velocidade, mas uma corrida de velocidade, mas de distância, uma maratona. Hebreus 12:1 diz a que essa é uma corrida é uma maratona: “… corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta…”. No mundo natural, os corredores tem alguns requisitos que devem saber antes de correr uma maratona. Assim também é a corrida da fé. 1)Devem estar conscientes de que existe uma multidão de expectadores. Os expectadores são parte de uma torida a favor e uma torcida contra. Na corrida da fé, os crentes e os anjos de Deus são a torcida a favor, torcem incentivando e orando. O mundo e os demonios torcem contra, tentando distrair e colocando tropeços pelo caminho.
2) O “corredor deve desembaraçar-se de todo peso”. Podemos considerar um “peso” tudo aquilo que é desnecessário e contrário aos objetivos da corrida. Podem até ser coisas boas que porém estao fora do propósito. No caso da corrida cristã, a Biblia acrescenta “pecado” como um item que impedirá a vitória na corrida. 3) “Corramos com perseverança”. Como essa corrida é de longa distância, uma corrida de uma vida toda de fé, perseverança é um item indispensável. Não adianta correr bem por um tempo e depois parar. A linha de chegada é justamente a entrada no céu, parar antes é ser desqualificado. 4) Concentração é outro requisito indispensável para a vitória nessa corrida. Hebreus diz: “olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus”. Em Jesus encontramos toda a motivação necessária para atravessarmos as provações. Ele ja correu e venceu essa prova, e agora desfruta da alegria que lhe estava proposta.
Corramos com perseverança, sabendo que que Jesus já fez o sacrifício necessário para nossa vitória.
Pr. Joao Carlos

terça-feira, 8 de junho de 2010

SEU DESTINO: SUA IDENTIDADE E SUA HERANÇA

SEU DESTINO: SUA IDENTIDADE E SUA HERANÇA - PARTE III

O Esboço abaixo é parte do curso gravado em video sobre o assunto. Voce pode estudá-lo e, se for um pastor ou pregador.... Deus te abençoe... pregue com bastante unção.

O Destino de Jacó – Gen 25: 21 a 34; 27:1 a 33:15.

Introdução: A historia de Jacó e Esaú nos mostra como alguém pode entrar ou ficar fora de seu destino, sua herança e sua identidade. Conta também como alguém, neste caso Jacó, acaba padecendo imensamente e perde muito tempo antes de entrar no seu destino e na sua herança. Primeiramente sua mãe consultou a Deus e obteve a resposta: “Duas nações há no teu ventre, dois povos, nascidos de ti, se dividirão: um povo será mais forte que o outro, e o mais velho servirá ao mais moço. Cumpridos os dias para que desse à luz, eis que se achavam gêmeos no seu ventre. Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pêlo; por isso, lhe chamaram Esaú. Depois, nasceu o irmão; segurava com a mão o calcanhar de Esaú; por isso, lhe chamaram Jacó”. Gen 25:23 a 26.
1 - Nascendo num mundo caído, 25:22 a 26; 27:1 a 28:5
1.a - A Luta no ventre, discernimento espiritual, 25:22
1.b - Vence a carne, 25:25
1.d – Os dois destinos:
1.d.1 - O Destino planejado por Deus incluia identidade 32:27,28, e herança 28:13 a 15
1.d.2 - As tres instâncias importantes do nosso destino; nosso lar, a sociedade, e nossa decisão.
1.d.3 - Ganhando uma identidade fora do destino ao entrar no mundo, 25: 25,26; 27: 1 a 28:5.
1.d.4 - Crescendo sob influencia de fatores naturais, 25:27
1.c - Desenvolvendo a identidade errada. O problema de numa lar sem sabedoria, 25:28; 27:1 a 28:5.
1.c.1 - Divisão do amor, o problema da falta da figura do pai e da mae, 25:28.
1.c.2 - Falta de instrução espiritual: casamento errado de Esaú, 26:34,35.

2 - Posicionando-se com respeito à benção, 25: 29 a 34
Normalmente Deus nos dá a chance de nos posicionarmos com respeito ao nosso destino antes que o dia da liberação aconteça. Esse foi o caso de Esaú e Jaco.
2.a - Desprezando a benção, 25:34, Heb 12:16,17
2.b - Valorizando a benção, 25:31,33

3 - As dificuldades do destino quando falta entendimento espiritual de quem é autoridade. Causa a formação errada do caráter, e coloca no destino errado, Cap 27.
3.a - Problema do Pai: Dois filhos e a proposta de uma só benção, benção só para o amado 27:1 a 4
3.b - Problema da mãe: zelo errado, reinforça a identidade do destino dado pelo mundo ao filho ao tentar roubar a benção 27:5 a 29.
3.b.1 - a mãe planta a idéia errada do pai no coração de Jacó, 27:6,7
3.b.2 - a mãe programa uma mentira para seu filho realizar 27:8 a 10
3.b.3 - a mãe violenta a consciencia espiritual do filho 27:11,12
3.b.4 - a mãe ensina a falta de temor ao filho quando deliberadamente se coloca sob maldição, 27:13
3.b.5 - a mãe muda a identidade do filho, 27: 14 a 17
3.c - A vida de enganador começa: O Filho entra no destino, identidade, e herança errada 27:18 29
3.c.1 - Primeiro engano : A mentira: eu sou Esau, fiz o que me mandaste, me abençoe, 27:18,19
3.c.2 - Segundo engano: a benção veio do teu Deus, 27:20
3.c.3 - A vida de engano produz dúvida, 27:21
3.c.4 - A vida de engano leva ao conflito de entendimento, 27:22
3.c.5 - Uma benção vinda do engano, 27:23,24
3.c.6 - Uma benção vinda da inspiração errada, 27: 25 a 29
3.c.6.1 - Metade da benção é errada, 27: 27,28
3.c.6.2 - Precisa cessar a inspiração errada para vir a benção certa, 27:9

4 - Entrar num destino errado produz crise de identidade e pecado para si e para os outros, 27:30 a 28:9
4.a - O pecado é logo descoberto, 27:30 a 32
4.b - O pecado desestabiliza as pessoas e leva a outros pecados... um abismo chama outro, 27:33
4.b.1 - O pecado de Issac: incitar filho contra filho: Quem é? A benção ja se foi, 27:33
4.b.2 - Produz profunda amargura e desepero, 27:34
4.b.3 - Produz um ambiente de exclusão espiritual: não tenho benção para voce 27:34,35 – benção de Abraao
4.b.4 - Produz um ambiente que retira a verdade e reinforça as coisas ruins, 27:36
4.b.5 - Produz uma situação de vencedor versus perdedor, 27:36,37
4.b.6 - Fecha a porta para a benção, e claro... para Deus, 27:37
4.b.7 - Produz a figura de um pai incapaz de abençoar, 27:38
4.b.8 - Libera maldição, 27: 39,40
4.b.9 - Produz um coração de assasino, 27:41
4.b.10 - Causa divisão e separação da familia, 27:42 a 45
4.c - A crise de identidade: necessidade de merecer as coisas e de ser aceito, 28:1 a 9
4.c.1 - Acertando quanto ao casamento de Jacó, porém não foi como o de Isaac...28:1,2
4.c.2 - Acertando na benção 28:3,4 – note que a benção era a de Abraão...
4.c.3 - A benção aos outros não produz alegria, mas toca nossas feridas, 28: 6 a 9
4.c.3.1 - Vendo Esaú que Isaac abençoara a Jacó, 28:6
4.c.3.2 - Vendo a instrução dada a Jacó, 28:6
4.c.3.3 - Vendo a obediencia de Jacó, 28: 7
4.c.3.4 - Sabedor que seu pai não gostava de suas mulheres, 28:8
4.c.3.5 - Toma mais mulheres, 28:9 .... Esaú tornou-se orientado pela necessidade de ser aceito.

5 - O círculo vicioso: destino errado produz crise de identidade, crise de identidade impede de entrar no Destino, 28:10 a 31:12. Há um tempo da vida que andamos sem consciencia do cuidado de Deus por nós.
5.a - Deus se manifesta em sonhos, 28: 10 a 12 ...os velhos sonharão e os jovens terão visões.
5.b - Deus revela o destino através de uma promessa com garantia, 28:13 a 15
5.c - Crise de identidade impede de enxergar o destino, 28: 16 a 22
5.c.1 - O engano: Deus está nesse lugar e eu não sabia, 28:16 ....na verdade Deus estava com ele.
5.c.2 - Presença de Deus causa tremor, 28:17
5.c.3 - Crê que o lugar é temível, que é a casa de Deus, a porta do céu, 28:17 na verdade ele é isso
5.c.4 - Consagra o lugar e não consagra a ele, 28:18
5.c.5 - Muda o nome do lugar e não o nome dele, 28:19
5.d - Se posicionando fora do destino depois de receber a revelação dele, 28:20 a 22
5.d.1 - Ao invés de receber, faz um voto, 28:22
5.d.2 - crise de identidade entra em ação querendo ganhar o que já era dele, 28:22,21
5.d.3 - Estabelece condições para Deus ser o seu Deus, quando Ele ja era pela graça, 28:21
5.d.4 - Quer fazer habitação para Deus fora dele, 28:22
5.d.5 - Se torna dizimista por uma motivação errada, 28:22
5.e – Direção de Deus sem a consciência humana, 29:1 a 14
5.e.1 - A providencia de um caminho certo, 29:1 a 5
5.e.2 - A providencia de um encontro certo, 29:5 a 9
5.e.3 - A providencia para um desabafo (depois de fazer algo para ser aceito), 29:10 a 12
5.e.4 - A providencia de uma acolhida, 29: 12 a 14
5.f - Fora do destino a pessoa trabalha pelo que poderia receber de graça, 29:15 a 28
5.f.1 - A oferta de um salário se torna na compra de uma esposa, 29: 15 a 18
5.f.2 - Nenhum sacrifício é grande demais quando se ama, 29: 19,20
5.f.3 - O que fazemos fora do destino, se torna confusão, 29: 21 a 30
5.f.3.1 - Nos submetemos a enganos, 29:21
5.f.3.2 - Falhamos no amor, 29:21 a 24
5.f.3.3 - Criamos confusão social, 29:26
5.f.3.4 - Criamos confusão familiar, 29:27
5.f.3.5 - Nos colocamos debaixo de pesado sacrifício, 29:27
5.f.3.6 - Estabelecemos um lar dividido, 29: 28 a 30
5.g - As dificuldades do lar dividido, 29:31 a 30:26
5.g.1 - O Senhor defende a causa da pessoa desprezada, 29: 31 a 35
5.g.2 - A pessoa amada se torna problemática, 30:1 a 8
5.g.2.1 - Entra o ciúme, 30:1
5.g.2.2 - O desespero, 30:1
5.g.2.3 - Deixa o marido irado, 30:2
5.g.2.4 - Torna seu marido adúltero, 30:3,4
5.g.2.5 - Estabelece um sentido errado de justiça, 30:6
5.g.2.6 - Estabelece uma competição maligna, 30:8
5.g.3 - Inspira o erro aos outros, 30:9 a 13
5.g.4 - Transforma o que é santo (sexo no casamento) em banalidade, 30:14 a 16
5.g.5 - Porém a misericórdia do Senhor continua ativa, 30:17 a 24 Atenção ao nome dos filhos...
5.h - Fora do destino nos tornamos despersonalizados, 30:25,26
5.h.1 - A imagem de escravo construída por 14 anos se manifesta, 30:25
5.h.2 - Escravo é dependente, a imagem de si mesmo determina sua palavra, 30:26
5.h.3 - As decisões não são firmes, 30:27 a 36
5.h.4 - Permite que sua benção vá para outros, 30:27,28
5.h.5 - Sempre com problemas de auto-imagem, procura explicar o que é claro, 30:29,30
5.h.6 - Não sou usurpador, nada me darás, 30:31
5.h.7 - Necessito fazer um contrato que demonstre que nao sou usurpador, 30:32,33
5.h.8 - Acabamos sendo subordinados a opressores, 30:33 a 36
5.i - A benção de Deus sem a consciencia humana, 30:37 a 43
5.i.1 - Psicologia humana para produção de ovelhas, 30:37 a 42
5.i.2 - Se torna rico e pensa que foi pela sua sabedoria, 30:43
5.i.3 - Mas Deus tem misericórdia e mostra que a vitória vem da Sua benção, 31:10 a 12

6 - Depois de muito sofrimento, enfim começa a reação, 31: 1 a 21
6.a - O que motiva a reação, 31: 1 a 13
6.a.1 – O ódio dos cunhados, 31:1 ...fora do destino atrai ódio..
6.a.2 – Odio do sogro, 31:2
6.a.3 - Opressão salarial, 31: 7
6.a.4 - Palavra de Deus, 31:3,13
6.b - Explicação para a família, 31: 4 a 13
6.c - Feridas determinam a decisão, 31: 14 a 16
6.c.1 – Não temos herança, 31:14
6.c.2 – Somos consideradas estrangeiras, 31:15
6.c.3 - Fomos vendidas, 31:15
6.c.4 – Mas Deus nos abençou... siga a Deus, 31:16
6.d - Mas ainda sai fugindo, 31: 17 a 21
6.d.1 - Leva tudo o que é seu por direito, 31: 17 a 18
6.d.2 - Mas leva um Deus roubado na bagagem, 31:19
6.d.3 - Saiu logrando seu sogro, 31: 20
6.d.4 - E sai fugindo, 31:21

7 - Jacó, o perseguido. Andar fora do destino atrai perseguição desnecessária. Deus protege ainda que não haja consciencia de Seu cuidado, 31:22 a 32:21
7.a - Primeiro foi jurado de morte por seu irmão e tem que fugir, 27:41
7.b - Depois foge de novo e é perseguido pelo sogro, 31:22 a 42
7.b.1 - Fugitivo deve ser perseguido, 31: 22,23
7.b.2 - A proteção de Deus, 31:24
7.b.3 - Colhendo o que plantou: Fugitivo deve ser confrontado como se fosse errado, 31;25 a 30
7.b.3.1 - me lograste roubando minhas filhas, 31:26
7.b.3.2 - me lograste na chance de fazer uma festa de despedida, 31:27
7.b.3.3 - me lograste na chance de despedida das filhas... és insensato, 31:28
7.b.3.4 - não te faço mal por causa de teu Deus, 31:29
7.b.3.5 - partiu por saudade do papai e me roubou meus deuses, 31:30
7.c - Revelação da fraqueza e da falta de sabedoria, 31:31 a 35
7.c.1 - Medo de perder o que conquistou através da escravidão, 31:31
7.c.2 - Sem saber, pronuncia sentença de morte para quem ama, 31:32
7.c.3 - Abre oportunidade para inspeção daquilo que lhe pertence, 31:33 a 35
7.d – Finalmente um confronto e uma reação de revolta contra a opressão, 31:36 a 42
7.d.1 - Demonstre o que verdadeiramente tens contra mim, 31; 36
7.d.2 - Hora de estabelecer o juizo entre nós, 31:37
7.d.3 - Vinte anos debaixo da opressão... finalmente faz a conta, 31:38
7.d.4 - Vinte anos tentando te agradar, 31:39
7.d.5 - Vinte te dei da minha vida, 31:40
7.d.6 - Vinte anos te servindo e voce me usando, (o enganador foi enganado 10 vezes)31:41
7.d.7 - Sòmente por causa do Deus de meu pai(não meu) estou abençoado e seguro, 31:42
7.e – Finalmente coloca Deus na jogada, que fica entre os dois e acontece Galeede e Mispa, 31:43 a 32:2
7.e.1 - O opressor ainda tenta manter o poder, 31:43
7.e.2 - Mas finalmente abandona a posição de opressor para fazer pacto, 31, 44
7.e.3 - Finalmente Jacó assume a liderança e faz uma coluna (fez em Betel), 31:45, 46
7.e.4 - Finalmente prevalece em dar nomes, 31:47 a 49
7.e.5 - O opressor ainda tenta usar Deus para controlar, 31:50
7.e.6 - Finalmente um limite é posto entre ele e o opressor, 31:51,52
7.e.7 - Finalmente Jacó começa a colocar o Senhor no centro, 31: 53
7.e.8 - Finalmente Jacó começa a oferecer sacrifíco público ao seu Deus, 31:54
7.e.9 - Finalmente Manaim acontece, os anjos vem ao seu encontro, 32:1,2
7.f – Mistura de progresso e retrocesso no processo no caminhar com Deus, 32: 3 a 21
7.f.1 - Regresso a posição de escravo, 32: 3 a 5
7.f.2 - A ação do medo bloqueia a fé em Deus, 32:6,7
7.f.3 - Depois da revolta e de Gallede e Mispa, a dependência de Deus aumenta, 32:9 a 12
7.f.3.1 - Estabelece firme suas raizes e ações na promessa, 32:9
7.f.3.2 - Reconhece que não é digno, 32:10
7.f.3.3 - Reconhece as misericórdias de Deus, 32:10
7.f.3.4 - Reconhece a fidelidade de Deus, 32:10
7.f.3.5 - Reconhece Deus como autor de sua prosperidade, 32:10
7.f.3.6 - Coloca sua vida em dependencia de Deus, 33:11
7.f.4 - Porém ainda não consegue esperar e descansar somente em Deus, 32:13 a 20
7.f.4.1 - Concebe um plano para ganhar a aceitação de seu irmão Esaú: presentes, 32:13 a 15
7.f.4.2 - Concebe uma psicologia do presente, 32:16 a 21
7.f.4.2.1 - Manter um espaço psicológico entre um presente e outro, 32:16
7.f.4.2.2 - Dar uma resposta psicológica: é um prersente de quem vai chegar, 32:18,19
7.f.4.2.3 - Concebe uma identidade psicológia (falsa, mas já operando a tempo), 32:20,21 .....Na verdade ele está comprometendo e entregando a outro suas bençãos....

8 – Mudando a situação: finalmente a liberação do destino, 32: 22 a 33:17
8.1 - Jacó tinha no mínimo 60 anos quando liberou sua herança, 26:34, 31:38 8.2 - Jacó entende que o assunto é pessoal entre ele e Deus, 32: 22 a 24 8.3 - Deus quer se “fazer fraco” para que ganhemos a luta e liberemos o destino” 32:25
8.4 - Deus quer nos deixar “com uma marca da luta que vencemos”, 32:25
8.5 - Deus quer ver e ouvir a expressão de nossa determinação antes de liberar nosso destino, 32:26
8.6 - A liberação do Destino, 32:27 a 32
8.6.1 - Deus que que pronunciemos o nome que nos deu destino errado, 32:27
8.6.2 - Deus quer apagar o nome que está ligado ao destino errado, 32:28
8.6.3 - Deus quer nos ensinar o novo nome que é parte do destino dado por Ele, 32:28
8.6.4 - Qual Teu nome? (estou lutando com quem realmente não conheço, 32:29
8.6.5 - Porque me perguntas? (ja deveria saber), 32:29
8.6.6 - Sou o teu abençoador (caramba, ja estou fazendo isso a teanto tempo...) 32,29
8.7 - Pela primeira vez, a consciencia de que Deus é seu Deus invade Jacó, 32:30 a 32
8.7.1 - Ele é um Deus que realmente se manifesta a mim face a face, 32:30
8.7.2 - Ele é um Deus que está ai para me abençoar e salvar, 32:30
8.7.3 – O Peniel de Jacó tinha acontecido, 32:30
8.7.4 - Então amanheceu um novo dia para Jacó... começo de um novo tempo Deus tinha tornado ele inválido pois mancava, 32:31
8.7.4 - De agora em diante, sua experiencia se torna se torna um marco histórico para seus filhos, 32:32

9 – Destino liberado, nome novo, prova na própria carne de tudo isso, mas ainda velhos problemas, 33:1 a 17
9.1 – É so levantar os olhos que o problema aparece, 33:1
9.2 - O medo de novo enche a alma e tentamos nos proteger por nós mesmos, 32:2
9.3 Voltam as velhas estratégias pecadoras. Depois de tudo o que Disse, preparação p/morte, 33:1,2
9.3.1 – Eu serei o primeiro a encarar a morte, 33:3
9.3.2 – Logo após mim, as servas e os filhos delas morrem, 33:2
9.3.2 - Depois morre a mulher que eu não escolhi com seus filhos, 33:2
9.3.3 - Que os últimos a morrerem seja meus amados, 33:3
9.3.4 - Prostrando-se sete vezes perante aquele que deveria servi-lo, 33:3
9.4 - Então o inesperado ocorre, 33:4 a 10
9.4.1 - Seu inimigo corre ao seu encontro, 33:4
9.4.2 - Seu inimigo o abraça, 33:4
9.4.3 - Seu inimigo o beija, 33:4
9.4.4 - Seu inimigo chora de saudade e amor por ele, 33:4
9.4.5 - Então todos se aproximam daquele que era o inimigo, 33:5 a 7
9.4.6 - Mas todos se colocam na posição de escravos (obedecendo a velha mentalidade)
9.5 - Qual o propósito dos bandos que encontrei? 33:8 a 10
9.5.1 - Para comprar graça perante voce, meu senhor 33:8
9.5.2 - Guarda teus bens, já tenho muito 33:9
9.5.3 - Por favor, não me rejeite, 33: 10,11
9.5.3.1 - Se realmente voce está sendo gracioso, aceite 33:10
9.5.3.2 - Voce está sendo como Deus pra mim (oh! Esau foi mudado por Deus) 33:10
9.5.3.3 - Faz o outro levar suas bençãos a força, 33:11
9.6 - Grande problema para receber as coisa dos outros (baixa estima), 33:12 a15
9.6.1 - Dificuldade de aceitar uma companhia que pode ameaçar, 33:12
9.6.2 - Vamos atrapalhar e vamos “perder” se formos juntos, 33:13
9.6.3 - Eu andarei atrás, serei um simples seguidor e não líder, 33:14 (quadrantes da pessoa)
9.6.4 - Não posso aceitar nem ao menos proteção e ajuda, 33:15
9.7 - Então finalmente Jacó estabiliza... Sucote acontece, 33:17

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A LIBERDADE EM CRISTO, Gal 5:1

“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão, Gal 5:1”. Esse conselho foi dado por Paulo aos cristãos da Galácia, pois eles estavam começando a andar em um caminho diferente daquele que ele havia ensinado. Que caminho era esse? Gálatas 3:3 nos informa o problema: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne? O problema era querer viver a vida cristã pela carne. O que isso significa? Primeiro temos que entender o significa carne nesse texto. Existem 3 significados básicos para a palavra carne no Novo Testamento: 1) Carne significando a composição do corpo humano, I Cor 15:50; 2) Carne significando a natureza pecaminosa recebida por Adão quando pecou, e trasnmitida a nós por nascimento natural, Rom 6:6; 3) Carne significando nossa alma, nossa vida psicológica(razão, vontade e emoções), Gál 3:3, Mateus 16:24 a 26.
A verdadeira liberdade em Cristo sòmente pode ser vivenciada quando vivemos como diz Galatas 2:20 “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. Isso significa que, que acordo com o texto de Mateus acima, temos que submeter a nossa alma à cruz diariamente e andar dirigidos pelo Espírito. Andar dirigido pelo Espírito Santo, significa viver o fruto que Ele produz em nós, como está escrito em Gálatas 5:22 a 25: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.
Pastor Joao Carlos Rocha

A Fé que é dos Eleitos de Deus. Tito 1:1

Muitas vezes não conseguimos nos mover na fé de maneira que gostariamos, não conseguimos romper as barreiras que nos impedem de atingirmos o salvos que Deus tem para nós. Quase sempre isso está relacionado com as idéias erradas que temos sobre fé. Pensamos que a fé é algo que começa em nós, que é algo meramente humano e que tudo depende sòmente de nós. Aqui vào algumas coisas que ajudarão voce a alcançar os alvos: 1) Como podemos obter essa fé? A0 Romanos 12:3 nos diz “ Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.”A fé é algo que não está e nós, ela é repartida ou dada a nós por Deus. b) O Versículo de Tito 1:1 nos diz que a fé é dos eleitos e, segundo Judas 1:3, essa fé “…uma vez por todas foi entregue aos santos. c) E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo. Conclusào: Deus reparte a fé a todos os seres humanos, mas sòmente alguns recebem essa fé que é entregue, essas pessoas recebem, se tornan “santos de Deus”, “eleitos de Deus”.

2) Como podemos aumentar a fé? a) “… crescendo a vossa fé seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação, 1 cor 2:15” Voce cesce sua fé reconhecendo a ação dos homens de Deus. b) “… conservando o mistério da fé com a consciência limpa. 1 tim 3:9” Consciencia limpa faz fé crescer. c) “… alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido, 1 tim 4:6”. A Palavra de Deus aumenta nossa fé. d) “…para que a comunhão da tua fé se torne eficiente no pleno conhecimento de todo bem que há em nós, para com Cristo, Filipenses 1:6”. Nossa fé cresce através da comunhão uns com os outros. e) A fé cresce através das provações: “…sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverance, Tiago 1:3”.

3) Quais os resultados da fé? a) “Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”. Heb 10:39. b) Pela fé podemos abençoar as gerações futures, Hebreus 11:20,21. c) “… E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe- perdoado, tiago 5:15”. d) “obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma, Tiago 1:9”. e) Pela fé podemos ter vida vitoriosa: “ …porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé, I Joao 5:4”.

Muitas coisas ainda a biblia ensina que são resulados de uma vida de fé, essa expostas acima são exemplos.
Pr. Joao Carlos

quarta-feira, 31 de março de 2010

QUEM SOMOS?

Efésios 1:12 diz que fomos escolhidos em Jesus, “...a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo”. Somos o louvor da sua glória! O que isso quer dizer? Primeiro, temos que entender o significado da palavra louvor é: Louvor significa falar bem de, exaltar, ou magnificar as virtudes de alguém. Segundo, temos que entender o significado de glória é: Glória é a beleza que emana do caráter de Deus, de tudo o que Ele É.
Portanto, quando a Biblia diz que somos para o louvor da sua gloria, isso significa que nossa vida deve falar bem de Jesus, exaltar a Ele, ou magnificar as virtudes Dele. Além disso, devemos expressar a beleza do caráter de Deus em nós, devemos expressar o que Ele é. Como vamos cumprir na prática isso que somos?
Primeiro, não podemos fazer isso por nós mesmos. Então como será possivel sermos o que não podemos ser? Veja como podemos ser o que não somos por nós mesmos. Colossenses 3: 2,3,4 diz: “Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Esse é o plano de Deus: que não seja nós que vivamos, mas que Jesus viva em nós.
Segundo, a manifestação do caráter de Deus acontece em nós quando o Espírito Santo produz aquilo que a Biblia chama de fruto do Espírito Santo. O fruto do Espírito Santo manifesta as qualidades de Deus. Leia isso: Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Gálatas 5:22,23.
Pr Joao Carlos

ABANDONANDO O CÂNTARO

João 4:28,29

“Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens:
Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo”?! Esse registro precede o encontro de uma mulher pecadora com Jesus. Quando temos encontros significativos, eles tem o poder de mudar as nossas vidas. No caso desse encontro, o fato dela abandonar o cântaro junto ao poço nos diz algumas coisas: Primeiro, mudou suas prioridades. Quem iria buscar água e voltaria sem nada deixando o balde junto ao poço? Nossas prioridades dizem muito sobre nós mesmos. Mostram quais são as coisas realmente importantes para nós, mostram quais são as coisas que nos causam alegria, mostram as coiss pelas quais estamos dispostos a pagar um preço, etc. No caso dessa mulher, Jesus se tornou para ela mais importante do que o cuidado de sua casa (deixou o cantaro no poço), se tornou mais importante do que sua propria vida, porque não teve medo de expor aos outros que Jesus disse que ela ja tinha tido cinco maridos. Ela também abraçou uma nova causa para sua vida: fazer Jesus conhecido.

Segundo, um encontro com Jesus também muda nosso conceito a respeito de nós mesmos. No caso da mulher podemos pensar na mudança de conceito de si mesmo da seguinte maneira: até agora eu fui uma tremenda pecadora, alguém que andou procurando preencher minha vida através de relacionamentos amorosos errados, agora eu quero ser testemunha de Jesus, que deu nova razão para minha vida. Eu fui aceita, agora vou viver para fazer conhecido aquele que me aceitou. Meu passado não me constrange, meu futuro me impulsiona a compartilhar e a viver a nova vida que ganhei de Jesus.

Terceiro, um encontro com Jesus completa nosso ser. Fomos criados por Deus para termos 3 tipos de vida: bios, que é a vida de nosso corpo, psiche, que é a vida de nossa alma, e zoe, que é a vida espiritual, a vida de Deus em nós. Naturalmente vivemos os dois tipos de vida, porém a vida zoe, só recebemos quando temos um encontro transformador com Jesus. Essa mulher agora estava completa, tinha bebido da água da vida, nunca mais teria sede e seria uma fonte a jorrar para a vida eterna. Porisso ela abandonou seu cântaro. Você já abandonou seu cântaro, ou ainda está procurando se completar com coisas que estão fora da vida de Deus?
Pr Joao Carlos

A FÉ É A CERTEZA…

Uma coisa que vivemos nos dias presentes é a incerteza. Porém a Bíblia diz: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” Heb 11:1. Se fé é certeza, como podemos viver a fé nestes tempos tão incertos? A primeira coisa que devemos considerar é o significado de fé. Fé não é negar a realidade. Fé é tomar um posicionamento para que a realidade seja mudada. Segundo o versículo acima “fé é a certeza dos coisas que se esperam”. Portanto, fé é algo que toma um posiconamento de mudar o foco. Tira os olhos das coisas que estão acontecendo e coloca naquilo que queremos que aconteça.

A fé implica também uma mudança de foco do reino natural para o reino espiritual. A fé não nega a realidade natural, ela estabelece a realidade espiritual como aquela que comanda os acontecimentos. Porisso, a fé genuína vem pelo ouvir da Palavra de Deus. Romanos 10:17: “ E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo". Quando ouvimos o que Deus diz e decidimos crer em sua Palavra, colocamos a realidade natural em submissão à vontade do Senhor. Aí o Senhor, mediante nossa fé, muda a realidade. Aí a certeza das coisas que esperamos, se torna realidade. Isso é fé.

Uma coisa que Deus já disse em Sua palavra a nosso respeito, é que somos Sua habitação, Ele habita em nós, somos Seu templo. Porém, não somos templo sòmente para hospedar Sua presença, mas somos “...ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”, I Corinthians 4:1. Porissso, pela fé devemos nos envolver em compartilhar a presença que hospedamos com aqueles que ainda não o conhecem. Nossa missão é essa: Somos um povo com a missão de carregar a glória de Deus para nossa geração.
Pr. Joao Carlos

terça-feira, 9 de março de 2010

DÁ-ME DE BEBER

João 4:7

Esse foi um pedido feito por Jesus a uma mulher pecadora na beira de um poço. Fácil de entender porque o texto anterior diz que Jesus estava viajando, e parou na beira do poço para descansar. Ele precisava receber água da mulher samaritana. A sequência do texto descreve toda a conversa que tiveram, mas na verdade não afirma que ele recebeu a água que pediu. Entretanto podemos afirmar com certeza que recebeu da mulher o que realmente queria: sua atenção e oportunidade para revelar a ela que Ele era o Messias. E a revelação de que ele era o Messias mudou a vida daquela mulher.

Agora que ele já foi glorificado e não tem mais necessidade alguma, será que ainda deseja receber algo de nós? A resposta é sim. Ele quer de nós o mesmo que queria daquela mulher: nossa atenção e a oportunidade para revelar quem ele é para nós. Porém, para descobrirmos quem ele é, dele temos que primeiro conhecer quem somos em nós mesmos: pecadores. Quando aceitarmos e confessarmos a ele que somos pecadores, então começaremos a descobrir quem ele é para nós.

Descobrimos que Ele é aquele que nos aceita como somos. Descobrimos que ele é a água viva que mata nossa sede de maneira permanente. Descobrimos que ele é o profeta que tem a Palavra de Deus para nós. Descobrimos que ele é a própria Palavra de Deus, que devemos adorá-lo em espírito e verdade. Descobrimos ainda que ele nos transforma em fontes a jorrar para a vida eterna. Aceita a oferta da água viva, beba dele.

Pr. João Carlos

COISAS NOVAS PARA O NOVO ENDEREÇO

COISAS NOVAS PARA O NOVO ENDEREÇO

Normalmente, quando recebemos algo, isso vem para nosso endereço. A Bíblia diz que nós “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” Colossenses 1:13. Portanto, temos agora um novo endereço no lugar chamado “Reino do Filho do Seu Amor”. Esse é o lugar a que Jesus se referiu em João 14:2, dizendo que ia preparar lugar.
Importante notar que nesse novo endereço acontecem as coisas que realmente tem importância para nossa vida. Eis aqui algumas delas. A primeira coisa é que nesse Reino do Filho de Seu amor, temos redenção, a remissão dos pecados. Portanto, para quem está nesse reino, já não há mais condenação, Rom 8:1. A segunda coisa é que nesse Reino podemos “...transbordar de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” Col 1:9. A terceira coisa é que somos “...fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria” Col 1:10. A quarta coisa é que Ele “... nos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” Col 1:22. A quinta coisa é que o Pai “... vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz” Col 1:12.
As coisas que recebemos de Deus nesse novo endereço trazem consigo algumas responsabiliades. A primeira é que temos que “... viver de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus” Col 1:10. A segunda responsabilidade é deixar Jesus comandar todas as coisas; “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, Col 1:18.

BOA SORTE, OU BENÇÃO DE DEUS?

Ao iniciar um novo ano, normalmente as pessoas tem expectativa de que coisas boas aconteçam. Essas expectativas, na grande maioria das vezes, basea-se em uma esperança ligada ao acaso, isto é, não existe uma razão concreta pela qual as coisas boas deveriam acontecer. É mais ou menos a esperança que as pessoas tem ao jogar na loteria, uma chance baseada em muito pouca possibilidade pode acontecer.
Porém, nós como povo de Deus temos o privilégio muito maior do que esperar uma chance aleatória para que as coisas boas aconteçam. Tem um Deus fiel e bondoso a espera da entrega de nossas vidas a Ele para termos acesso as bençãos que Jesus conquistou para nós através de sua morte e ressurreição.
A vida abençoada do povo de Deus não depende de circunstancias, nem favoráveis nem adversas, não depende de termos tudo trabalhando em nosso favor. Ainda que situações ou pessoas deliberadamente estejam contra nós, podemos ser abençoados. Basta que nos coloquemos no centro da vontade de Deus para as nossas vidas, entreguemos nosso caminho a Ele, confiemos Nele, e o mais tudo Ele fará.
Veja o que diz este texto bíblico em Números 23:19: “Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?”. Na sequencia, o versiculo 23 diz: “...contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: Que coisas tem feito Deus!”.
Agora pense nesta declaração de um profeta chamado Balaão, o qual tinha sido contratado para amaldiçoar o povo de Deus: “Eis que para abençoar recebi ordem; ele abençoou, não o posso revogar” Num. 23:20

Pastor João Carlos Rocha

O REINO DO FILHO DO SEU AMOR

O REINO DO FILHO DO SEU AMOR
Colossenses Capítulo 1:13 a 14 é uma declaração de nossa posição e daquilo que temos em Cristo. A primeira coisa declarada é que estavamos escravos de um império chamado “império das trevas”. Nada havia que pudessemos fazer para sair desse império das trevas, não havia caminho, nem tinhamos poder em nós mesmos para escaparmos dessa escravidão. Então o texto declara: “Ele nos libertou do império das trevas”. A ação foi totalmente de Deus, Ele veio, invadiu o império das trevas e nos libertou. O texto segue declarando a ação de Deus: “e nos tranportou para o reino do Filho do seu amor”. Porisso, agora estamos no reino, esse agora é nosso endereço espiritual.
O texto segue declarando que é no reino que temos “ a redenção, a remissão dos pecados”. Redenção e remissao dos pecados significa perdão e proteção contra a condenação eterna. Isso é algo que, segundo o texto, sòmente acontece para os que estão no reino do Filho do amor de Deus. Isso significa que redenção é um valor do reino, algo que não acontece para quem está fora dele. O chamado “reino do Filho do seu amor” pode ser definido como sendo o governo do Filho sobre todas as coisas. Isso significa que aquilo que somos e temos no reino nos é dado e sustentado pelo próprio rei Jesus. A conclusão é que sòmente temos verdadeira identidade e destino enquanto cidadãos do reino, o reino é único lugar onde essas realidades se tornam manifestas.
Pr. Joao Carlos Rocha