segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Estou Muito Ocupado

BUSY, BUSY... ESTOU MUITO OCUPADO! Mat 22:1a14


Nesta parábola, Jesus conta sobre um rei que celebrou o casamento de seu filho e enviou seus servos para chamar os convidados. Jesus ensina que o reino dos céus é semelhante ao que acontece nessa parábola. Os servos saíram chamando os convidados mas eles não quiseram vir. Mesmo ouvindo que o rei já tinha preparado tudo, o banquete estava pronto, o churrasco tinha sido assado e a festa ja iria começar, só faltava os convidados chegarem. Apesar da importancia da festa, era o casamento de um príncipe, os convidados não quiseram vir. No conceito deles, tinham coisas mais importantes para fazer, os que eram agricultores ou pecuaristas foram para seus campos, os que eram comerciantes foram cuidar de seus negócios. O texto não diz exatamente o que aconteceu, mas pode ser que os servos ficaram preocupados porque não haveria gente no banquete e começaram a insistir demais com os convidados, porisso alguns convidados maltrataram os servos chegando mesmo a matá-los. O rei então ouve o que aconteceu, fica extremamente irado e envia seu exercito, extermina aqueles convidados e incendeia suas cidades. Então o rei afirma: aqueles convidados não eram dignos, vão pelas encruzilhadas e caminhos e convidem pessoas que não eram parte da minha lista de convidados. Então a sala do banquete real fica repleta de gente.
Ao lermos esta parabola pensamos: bem feito para aqueles primeiros convidados, onde ja se viu rejeitar o convite para uma festa tão importante e ir cuidar de seus campos e seus negócios? Deveriam realmente morrer. Porém, segundo Jesus, essa parábola fala de nosso relacionamento com o reino dos céus. Nós somos os convidados, o do filho do rei que está casando é Jesus e a festa das bodas é nosso relacionamento com Jesus. Deus, o Pai, preparou o banquete, isto é, fez tudo o que deveria ser feito de sua parte para que entrássemos na festa do reino dos céus e mandou nos convidar. O problema é que estamos muito ocupados e consideramos perda de tempo participar do banquete de Deus. O banquete são nossos encontros festivos com Deus e seu povo. Por exemplo, não podemos ir no encontro festivo das reuniões de oração porque temos que cuidar de nossos negócios, temos que dormir cedo porque no dia seguinte trabalhamos para nossos próprios interesses. Não podemos ir nos grupos de discipulado durante a semana porque temos outras prioridades, essa festa não é tão importante prá nós. Não podemos colaborar nas coisas da igreja porque demanda tempo e estamos muito ocupados, não vamos para o culto porque a igreja fica muito longe de nossa casa, porém andamos centenas de milhas para fazer nosso próprios negócios. E se o pastor insistir demais, saímos da igreja e começamos a maltratá-lo falando mal dele.
Amados irmãos, estamos correndo grande risco, o rei também pode ficar furioso e mandar seu exercito exterminar nossas coisas e convidar outros em nosso lugar. Pense nisso: quais são as minhas prioridades? Qunato tempo estou reservando para o banquete do rei? Qual é a minha resposta quando o rei me convida para seu banquete?

Pastor Joao Carlos Rocha

Trocando de Roupa

TROCANDO DE ROUPA

Nossas veste, na maioria das vezes apontam para quem nós somos. Normalmente, o fato de estarem sujas ou limpas, indicam normalmente o local onde estivemos trabalhando e até mesmo o tipo de trabalho que fazemos. No livro de Zacarias, capítulo 3, relata a história de um homem que era sumo sacerdote, chamado Josué. Sumo sacerdote era alguém especialmente separado para Deus, para servir em sua presença. O sumo sacerdote era alguém que tinha comunhão pessoal com Deus e acesso privilegiado a sua presença, ele ministrava pessoalmente ao próprio Deus representando perante Ele seu povo. Portanto, sua limpeza interior e exterior tinha que ser impecável, ele não podia ter nenhum defeito físico, nem mesmo qualquer tipo de desproporcionalidade em seu corpo, tinha que ser impecável. Suas veste foram meticulosamente determinadas por Deus, cada uma das peças que ele vestisse. Segundo a Biblia o sacerdote nao podia nem ao menos “suar” enquanto fazia seu trabalho perante Deus. Sua alma e coração também tinham que ser perfeitas diante de Deus, ele precisa ser perfeito porque ministraria diante do Deus da perfeição. Na verdade o sumo scaerdote do Velho Testamento era um símbolo da pessoa de Jesus.
Entretanto o texto de Zacarias 3 diz que Josue estava perante Deus com roupas sujas. Diz tambem que Satanas estava ao seu lado para acusa-lo perante Deus. Como poderia um sumo sacerdote estar sujo na presenca de Deus e o que isso significa? Porque Satanas estava ao seu lado para acusa-lo? Na verdade essa historia se refere a obra que Jesus fez por nos. Josue (tambem tradizido por Jesus no Velho Testamento) embora nunca tivesse comitedido um so pecado, tomou sobre si todos os nossos pecados sobre si, porisso suas roupas ficaram sujas. Essa tambem era a razao pela qual Satanas esta ao seu lado para acusa-lo perante Deus. Nao o acusava de seu proprio pecado, mas sim do nosso pecado que ele tomou sobre si e se colocou em nosso lugar para receber o juizo de Deus sobre ele mesmo, portanto assumindo a posicao de pecador para nos salvar.
Mas o texto nao termina com a condenacao de Josue. A biblia diz que o Senhor disse a Satanas: O Senhor te repreende, porque voce e um tiçao(pedaço de lenha) tirado do fogo v.2. Disse mais o Senhor: Eu escolhi a Jerusalem (e a Josue também). Porisso o Senhor da a ordem: tirai as vestes sujas e vesti-os com finos trajes. E disse mais: Eu tenho feito que passe de ti a tua iniquidade, coloquem um turbante limpo sobre sua cabeça. Jesus foi ressuscitado com glória e honra e foi lhe dado autoridade e poder para assentar-se perante Deus, nos justificar de nossos pecados, e nos vestir de roupas limpas para que estejamos para sempre perante nosso Deus.
Pastor Joao Carlos Rocha.

A Unidade que vem da Glória

A UNIDADE QUE VEM DA GLÓRIA: João Capítulo 17

Em sua oração pelos discípulos, Jesus revela qual é o centro de seu plano para eles: “para que todos sejam um”, versículo 21. Essa unidade, segundo Jesus, deve acontecer em tres instâncias: unidade entre os discípulos, unidade entre os discípulos e Jesus, e unidade entre Jesus, os discípulos e o Pai. Essa unidade deve acontecer em dois níveis: a) unidade de essência (veja 2 Pedro 1:4 que diz “para que voces tornassem participantes da natureza divina... b) unidade de propósito “veja João 17: 23 ....”para que eles sejam um, para que o mundo creia que Tu me enviaste...”.

Como essa unidade de natureza e propósito pode ser produzida? O versículo 22 explica: “Eu lhes dei a glória que me destes para que sejam um...”. João capítulo 17 ensina que a Glória de Deus é a chave para cumprir o plano de Jesus. Se a Glória de Deus é tão importante, o que significa glória? A definição é abrangente, mas podemos resumir dessa maneira: “a Gloria de Deus significa tudo o que Deus é e tudo o que Deus faz”.

Qual o processo pelo qual Jesus compartilha a Glória com os discípulos? a) Primeiro Jesus teve que receber a glória do Pai, v.1, v.5, e para isso foi necessário que Ele “completasse a obra que o Pai lhe tinha dado para fazer” v.4e5; b) a glória seria transmitida aos discípulos pela manifestação do nome do Pai a eles v.6; c) a glória seria transmitida quando os discípulos reconhecessem que Jesus recebeu todas as coisas do Pai v.7; d) a glória seria transmitida quando os discípulos recebessem as palavras que o Pai tinha dado a Jesus v.8; e) quando os discipilos se tornassem um com Jesus e o Pai, v22; f) os discípulos veriam a glória de Jesus quando estivessem onde Ele está, v.24; g) e finalmente, a glória seria transmitida quando o amor com que o Pai amou a Jesus estivesse nos discípulos e Jesus estivesse neles, v.26.

A conclusão a que chegamos ao estudarmos o capítulo 17 do evangelho de São João é que nós, os discípulos de Jesus, fomos destinados para a glória.

Pr João Carlos Rocha

domingo, 2 de novembro de 2008

Modelo Hermeneutico Epigenético

MODELO EPIGENÉTICO DE INTERPRETAÇÃO DA BÍBLIA

Existem varios modelos hermeneuticos que são aplicados na interpretação da bíblia em nossos dias. Normalmente eles são categorizados com base em sua "continuidade" ou "sequencia ininterrupta" do entendimento da narrativa bíblica. O modelo considerado mais "descontínuo" é o conhecido pelo nome de dispensacionalismo devido as interrupções sofridas entre as dispensações. O modelo mais considerado mais "continuo" é o chamado modelo epigenetico de interpretação das escrituras. Epigenetico é um termo usado na biologia para se referir a modificações que se mantém estáveis na sequencia da divisão de células, tais como cromatina e dna. Essas modificações, no entanto, não envolvem mudanças na estrutura fundamental da sequencia do dna do organismo. Tais mudanças epigenéticas exercem uma função no processo de diferenciação cellular, permitindo que celulas mantenham estáveis diferentes caracteristicas apesar de conterem o mesmo material genomico. Detalhes epigenéticos são herdados quando a celula se divide, apesar da ausencia de mudança na sequencia do proprio dna. Ainda que muitos desses detalhes sejam considerados dinamicos através do decorrer do desenvolvimento em organismo multicelulares, alguns detalhes epigenéticos mostram herança transgeneracional, isto é, são herdados de uma geração para a outra.
O uso da palavra epigenético relacionado com o desenvolvimento humano que foca as crises psico-sociais feito por Erik Erikson, um psicologo social. O Psicólogo Jean Piaget tambem usou o termo em relacao ao desenvolvimento das crianças. Nao existe obra de real referencia escrita em relação ao desenvolvimento da história da criação e redenção usando o modelo epigenético. So existem algumas citações a respeito, porém nenhuma teoria formada. A palavra epigenético e composta pelo prefiso “epi” que significa “ao redor de” “em volta de” “em adição a” “sobre”, e a palavra genética que é nossa conhecida.
Na aplicação desse modelo à Biblia teríamos basicamente a seguinte compreenção, para interpretar as escrituras:
1 – O Plano de Deus é eterno, e porque Deus é Deus, tudo o que Ele criou ja era conhecido Dele antes que Ele decidisse fazer algo. Portanto, a criação é baseado em Sua Decisão de criar. Há centenas de textos bíblicos apoiando essa idéia, por exemplo Jeremias 1:5 e Salmo 139. A base para esse conceito é a onipotencia, a onipresença e a onisciencia de Deus.
2 – Tudo o que Deus resolveu fazer, Ele decidiu fazer dentro do modelo da semente, inclusive o ser humano. Ver genesis capítulo 1. Ha centenas de outros textos se referindo a semente e seu desenvolvimento, tais como Joao 12:24ª26, I Cor 15: 20ª49.
3 – Então a visãoda interpretação epigenética das escrituras funciona assim como o desenvolvimento de uma semente. Primeiro temos a semente, em cujo dna esta tudo escrito que vira a ser no futuro. Exemplo: uma semente de laranja. Se eu tomar na mão uma semente de laranjeira, nao tenho uma laranjeira na mão, não tenho flores de laranjeira com o cheiro característico, nem laranjas. Mas por outro lado tenho tudo isso, é só plantar a semente e tudo o mais vira naturalmente. De maneira que quando eu tiver uma laranjeira com flores e seu cheiro característico, na verdade não terei nada que já não existisse antes, somente tive que esperar o desenvolvimento histórico para que chegasse lá. Agora veja por exemplo esta aplicação do modelo epigenético para interpretar a Biblia: No plano de Deus, o que Ele está fazendo como produto final, não foi o ser humano representado por Adão e Eva como se encontravam no paraiso, mas o ser humano representado por Jesus na sua glorificação. Inclusive nossos corpos na ressurreição serão semelhantes ao de Jesus. Portanto Deus não voltando na história para fazer concertos, mas seguindo em frente rumo ao desenvolvimento da semente humana. No final da história não seremos como Adão no Paraíso, mas como Jesus depois da ressurreição.
4 – Por esse processo explicamos o desenvolvimento da criação e também a entrada do pecado no mundo que causou a mudança epigenética na raça humana, mas que não pegou Deus desprevinido, porque Ele ja tinha planejado, dentro do livre arbitreo humano, a redenção ou a continuação de sua criação através do novo nascimento em Cristo Jesus, através do qual passamos a receber seu dna, exemplos: II Pedro 1:3-4, I Pedro 1:18-21.
5 – O Modelo epigentico nos proporciana uma ferramenta para interpretação bíblica através da qual as doutrinas básicas e amplamente reconhecidas pela igreja cristã se alinham sem contradição.

O Que a Biblia Diz Sobre Nossa Identidade

NOSSA IDENTIDADE EM CRISTO

Quando recebemos a Jesus Cristo, é claro! Tudo isso é obtível através da fé. Já foi colocado à nossa
disposição através de Cristo, a partir do momento em que fomos feitos Filhos de Deus, e Ele está em nós!

Eu sou filho de Deus pois nasci de novo da semente incorruptível da Palavra de Deus que vive e permanece para sempre (1 Pe 1.23);
Eu sou perdoado de todos os meus pecados e lavado no sangue de Cristo (Ef 1.7);
Eu sou uma nova criatura (2 Co 5.17);
Eu sou liberto do poder das trevas e transportado para o reino de Deus (Cl 1.13);
Eu sou redimido da maldição da Lei (Gl 3.13);
Eu sou forte no Senhor (Ef 6.10);
Eu sou aceito em Cristo (Ef 1.6);
Eu sou abençoado (Dt 28.1 - 14);
Eu sou santo (Rm 1.7)
Eu sou qualificado a compartilhar de sua herança (Cl 1.12);
Eu sou a cabeça e não a cauda (Dt28.13);
Eu estou em cima e não debaixo (Dt 28.13);
Eu sou vitorioso (Ap 21.7);
Eu estou morto para o pecado (Rm 6.2,11);
Eu sou eleito (Cl 3.12);
Eu sou amado com amor eterno (Jr 31.3);
Eu sou confirmado até o fim (I Co 1.8);
Eu sou liberto (Jo 8.31 - 33);
Eu sou circuncidado com uma circuncisão sem uso das mãos (Cl 2.11);
Eu estou ressuscitado com Cristo e assentado em lugares celestiais (Cl 2.12);
Eu sou seu seguidor fiel (Ef 5.1);
Eu sou a luz do mundo (Mt 5.14);
Eu sou chamado por Deus (II Tm 1.9);
Eu fui aproximado pelo sangue de Cristo (Ef 2.13);
Eu sou mais que vencedor (Rm 8.37);
Eu estou em Cristo atraves de seus feitos (I Co1.20);
Eu sou embaixador de Cristo (II Co 5.30);
Eu sou amado por Deus (I Ts 1.4);
Eu sou dos primeiros frutos dentre sua criação (Tg 1.18);
Eu sou nascido de Deus e o mal não me toca (I Jo 5.18);
Eu sou co-herdeiro de Deus (Rm 8.17);
Eu estou reconciliado com Deus (II Co 5.18);
Eu sou surpreendido com as bênçãos (Dt 28.2);
Eu sou curado pelas feridas de Jesus (I Pe 2.24);
Eu sou cidadão juntamente com os santos na Casa de Deus (Ef 2.19);
Eu estou selado com a promessa do Espirito Santo (Ef 1.13);
Eu sou completo em Cristo (Cl2.10);
Eu sou guardado como a menina dos olhos de meu Pai (Sl 17.8);
Eu sou livre da condenação (Rm 8.1);
Eu sou a justiça de Deus através de Jesus (II Co 5.21);
Eu sou escolhido (I Ts 1.4);
Eu estou firmemente enraizado, construído, fortalecido na fé e transbordando de gratidão (Cl 2.7);
Eu sou discípulo de Cristo pois tenho amor pelos outros(Jo 13.34,35);
Eu sou edificado sobre os fundamentos dos apóstolos e profetas, como o proprio Cristo Jesus (Ef 2.20);
Eu sou como a pedra angular (Ef 2.20);
Eu sou co-participante de sua natureza divina (II Pe 1.4).
Eu sou feitura de Deus, criado em Cristo Jesus para boas obras (Ef 2.10);
Eu estou sendo transformado para sua semelhanca (Fp 1.6);
Eu sou um com Cristo. Aleluia! (Jo 17.21-23);
Eu tenho todas as minhas necessidades supridas por Deus de acordo com suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus (Fp 4.19);
Eu tenho a mente de Cristo (I Co 2.16);
Eu tenho a vida eterna (Jo6.47);
Eu tenho herança garantida (Ef 1.14);
Eu tenho vida abundante (Jo10.10);
Eu venci o mundo (I Jo5.4);
Eu tenho a paz de Deus que excede todo entendimento (Fp 4.7);
Eu tenho acesso ao Pai em um Espírito Santo (Ef 2.18);
Eu recebi o poder do Espírito Santo - poder de tocar os feridos e vê-los se recuperarem; poder de expulsar demônios; poder sobre todo poder do inimigo (Mc 16.17);
Eu tudo posso em Jesus Cristo (Fp 4.13);
Eu farei obras até maiores que Jesus Cristo (Jo14.12);
Eu ando em Cristo Jesus (Cl 2.6);
Eu tenho O Grandioso em mim porque maior é quem está em do que quem está no mundo. (I Jo4.4);
Eu prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.14);
Eu vivo pela lei do Espírito Santo (Rm 8.2);
Eu conheço a voz de Deus (Jo10.14);
Eu proclamo as suas virtudes (I Pe 2.9);
Eu sempre triunfo em Cristo (II Co 2.14).
CRISTO ESTÁ EM MIM, A ESPERANÇA DA GLÓRIA! (Cl1.27).

Pedra Fundamental da Liderança

Introdução

Qualquer ministério descrito na Bíblia começa com a declaração da identidade do ministro(a). O ser precede o fazer. Se somos, porém não fazemos, aplica-se a nós o versículo da bíblia que diz: “Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Tiago 2:17”. Entretanto, o outro lado da moeda é este: se tentamos “fazer coisas” para Deus, sem um encontro transformador com Ele, através do qual nos tornamos novas criaturas, filhos, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, isso também para nada se aproveita. Nesse caso, aplica-se o texto bíblico: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios enão realizamos muitos milagres? Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Mat 7: 22-23”.
A razão pela qual o fazer deve refletir o ser é explicado de maneira mais clara através do ensino de Jesus sobre a árvores seus frutos. Frutos são resultados diretos do ser. Jesus disse: “Voces os conhecerão pelos seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá bons frutos, mas a árvore má ‘da frutos ruins. A árvore boa não pode dar frutos ruins , nem a árvore ruim pode dar frutos bons. Mat 7: 16-18”.
Após a descrição da identidade do ministro(a) seguem algumas orientações ministerias podem ajudar o líder no seu desempenho, servem como sugestão de trabalho para aquele que quer trabalhar na ICC e não sabe por onde começar.
Nosso conceito de liderança é o de que o líder é um servo. O líder é líder por influência, sua autoridade está no serviço que faz. Foi exatamente isso que Jesus demonstrou e deixou estabelecido quando andou entre nós. Não há lugar para o autoritarismo na liderança de Jesus e só será líder de fato aquele que aprendeu com Ele assentado aos seus pés. Quem não sabe ser liderado, não pode ser líder, um líder é humilde e sabe ouvir, recebe responsabilidades, compartilha e as delega aos seus liderados.
Jesus recebia orientação do Pai e transmitia o que recebia; havia completa dependência, submissão e, aí estava sua autoridade. A humildade é um dos maiores distintivos de um servo. A verdadeira grandeza está na humildade, seja humilde, dependente dAquele que é tudo e que tudo pode; toda autoridade vem dEle, você só terá autoridade, na influência que advém do poder do Espírito Santo, por isso busque.
Não se impressione se for criticado, faça da crítica um aprendizado, não se deixe abater; é natural para quem é líder; nem Jesus foi poupado, administre-a com equilíbrio para que lhe ajude a crescer, mesmo que tenha sido maldosa.
Seja submisso ao Líder maior, receba dEle todos os dias a energia e o poder que emana do seu trono, então serás um líder de verdade.

QUEM SOU?

A primeira coisa que devemos ter em mente é que, segundo a Bíblia, não existem cristãos de segunda classe. Na questão do “quem sou eu” todas as declarações da Bíblia aplicam-se de maneira igual a todos os cristãos. Leia algumas desssas declarações: 1 Pe 2:9-10; Rom 8:15 a 17. Já no tocante à questão “que deve fazer?” existe diversidade de realizações, e somos considerados “membros” do corpo, e nem todo membro tem a mesma função no corpo. Porém isso não significa que existem membros mais importantes (leia 1 Cor 12: 12 a 25).

Sou Filho(a) de Deus
Minha identidade está ligada de maneira inseparável à aquele que me gerou. Por nascimento natural somos filhos de nossos pais e carregamos o dna deles, o que determina quem sou na esfera humana. Nao sòmente recebo de meus pais traços físicos como também traços de carácter. Através desse nascimento natural. Nos tornamos perfeitamente humanos. Entretanto, porque não formos criados por Deus para sermos meramente humanos mas para sermos tambem seres espirituais, como herança de nossos pais recebemos aquilo que a Biblia chama de corpo do pecado (leia Rom 6:6). Esse corpo do pecado que é a natureza pecaminosa que herdamos de Adão. Essa “natureza” controla todo nosso ser, nossa alma, nosso corpo e nosso espírito. Ela é contrária a Deus e produz a morte, primeiramente morte espiritual que é a separação de Deus, também a morte relacional que nos separa de nossos irmãos, e ao final a morte física. Para entender melhor essa morte e como Deus nos livra dela leia as seguintes passagens: Gen 3: 6 a 19; Rom 3:9 a 31; Rom 5:12 a 21;
Rom 6: 4 a 14; Ef 2:1 a 10; Col 2:12 a 14.
Assim como por meio de nosso nascimento natural herdamos o dna da vida de nossos pais, também pela fé em Jesus Cristo recebemos sua vida em nós. Esse processo de crermos em Jesus e recebermos sua vida é chamado na Bíblia de novo nascimento. Para saber como é esse processo leia Joao 1: 10 a 13; Joao 3: 1 a 21. No novo nascimento recebemos vida de Deus, que é vida eterna, e nessa vida está o dna de Deus. É esse dna que nos faz participantes da natureza de Deus, leia I Pe 1: 3,4. Nos tornamos filhos de Deus Rom 8:14, filhos adotados Rom 8:15,19,23; II Cor 6:18; Gal 3:26; Gal 4:5,6; Ef 1:5; I Tes 5:5; He 2:10; Heb 12:7,8; I Joao 3:1.
Se temos a vida de Deus em nós, é evidente que temos tudo o que está contido nessa vida. O fato de que tudo o que já temos em nós pela vida de Deus não esteja se manifestando agora, não significa que não temos. Pode significar que ainda não entramos na posse daquilo que é nosso em Cristo. De fato, estamos em processo, porém um processo garantido, sem possibilidade de falhas... se de fato já temos a vida de Deus em nós. Esse processo inclui o corpo novo, semelhante ao de Jesus, que ganharemos quando encontrarmos com Ele. Entretanto, há uma verdade que muitas vezes é pouco entendida: podemos e devemos viver uma vida igual aquela que Jesus viveu aqui na terra, antes da sua glorificação. Jesus viveu aqui como perfeitamente humano, sem usar os atributos de sua divindade, viveu como um segundo Adão. Ele não sòmente é o modelo para nossa vida, mas também Ele vive sua vida em nós (leia Gal 2:20). Qualquer coisa menos que isso é negarmos a obra de Jesus. Somos e temos tudo o que Jesus adquiriu para nós por meio de sua morte e ressurreição.
Porisso, não podemos pensar a nosso respeito nada menos do que aquilo que a Biblia diz que somos. Somos filhos. Junto com a filiação, vem todas as outras coisas necessária para completar nossa identidade. Com a filiação vem a santidade, porisso somos santos porque Ele é santo e se tornou santificação para nós (leia I Cor 1:30). Vem também a sabedoria e justiça, isto é, somos sàbios e justos (veja I Cor 1:30). Amor, parte da natureza de Deus, também é parte da nossa nova natureza, Rom 5:5; I Joao 4:19; I Joao 4:7,8,9,16. Paz também é parte da nossa nova natureza, Ef2:14; Ef 4:3; Rom8:6; Rom 14:17; Rom 15:13; Gal 5:22; Col 3:15; De fato, todas as characterísticas do caráter de Jesus, mais conhecidas como frutos do Espírito, estão presentes em nós, veja Gal 5:22,23; I Cor 13:1 13.

O QUE EU FAÇO?

Faço as Obras de Deus.
As vezes nao estamos plenamente conscientes de que devemos não sòmente ser mas também fazer as obras de Deus aqui na terra. Porque somos, estamos aptos para fazermos. Nossa missão é continuarmos a obra de Jesus aqui na terra. Existe sòmente uma coisa na obra de Jesus que era exclusivamente dele, ninguém mais poderia participar nem ajudá-lo: nascer do Espírito Santo, viver sem nunca pecar e depois morrer, ressuscitar e receber do Pai uma nova vida para os pecadores. Isso ele consumou e fez sòzinho (veja Joao 17:4; Joao 19:30; Luc 24:6,7).
Isaías 61:1,2 revela um registro profético da missão de Jesus, a qual Ele mesmo repete em Luca 4:18,19. Isso era uma profecia, que segundo as próprias palavras de Jesus já se cumpriu: “Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”Lc 4:22. Nossa obra é realizar a missão de Jesus, fomos co-missionados e enviados para isso. Veja a ordem dada por Jesus em Mateus 10:5 a 15. Essa ordem foi dada no contexto do treinamento dos discípulos, e durante o tempo em que Jesus veio para os seus, mas os seus não o receberam (Joao 1:11), porisso o texto restringe o envio sòmente as ovelhas perdidas de Israel. Porém, depois de sua morte e ressurreição, Ele ampliou o alcance da missão incluindo “todas as nações” (Mat 28:19).
Todas as coisas que Jesus fez, foram realizadas por Ele como ser humano, porisso sua pessoa e suas obras são modelo para nós. Se Ele as tivesse realizado como Deus, seria impossível aos homens fazer o mesmo. Porque estamos sub-missos (significando: sub= debaixo e missos= da mesma missão), temos que completar a tarefa. É uma terefa possível, porque Jesus nos ensinou, capacitou e enviou.
Ele nos ensinou – nos ensinou conteúdo e método, conforme descritos em. João 12:23a26: Jesus era o grão de trigo que caiu na terra, morreu e ganhou nova vida para gerar outros grãos de trigo. O método é cair na terra e morrer, o conteúdo é vida que vem ressureição (João 11:24). Portanto, para nós, o método continua sendo o mesmo (João 11:26) que é cair na terra e morrer, e o conteúdo também é o mesmo, receber vida e produzir fruto. Quando nascemos de novo, caimos na terra, morremos e recebemos a nova vida da ressurreição (II Ccor 5:17). Quando vivemos a vida cristã, ja não somos mais nós que vivemos, mas Cristo que vive em nós (Gal 2:20), somos ramos da videira verdadeira (Joao 15:5) ou grãos de trigo (João12:24), e frutos são requerimentos para continuarmos nesse relacionamento. Porque são os frutos que glorificam o Pai, João 15:8. O exemplo dado por Jesus de como faze-lo é imprescindível para o sucesso. Temos que nos mover para fazer as coisas da mesma maneira que Jesus se movia. Veja a descrição: Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo que este fizer, o Filho também o faz.” (Joao5:19). Isso significa que Jesus não se movia no seu próprio tempo (leia Joao 2:4 e Joao 17:1), por sua própria decisão (leia Mat 26:39), mas na vontade do Pai (leia João 4:34). Assim também nós, temos que nos mover no tempo, na decisão e na vontade de Jesus. E a coisa mais importante a ser destacada é que o tempo, a decisão, a vontade de Jesus, ja está todinha escrita na Biblia, só precisamos ler nosso “manual” Por exemplo, o tempo, segundo a Bíblia é agora (leia João 4:35, Heb 3:15), a decisão e a ordem a respeito do que devemos fazer já foi dada (leia Mat 28:19,20; Mat 10:16 a 23).
Ele nos capacitou – Ele nos capacitou com a mesma unção que estava sobre Ele. Lendo Mateus 3:13a17, vemos que Jesus foi capacitado com a unção do Espírito Santo para desenvolver seu ministerio. Infelismente muita gente, lendo esse texto pensa que esse “batismo” de Jesus foi o mesmo batismo que Ele ordenou em Mateu 28:19 para aqueles que se tornam cristãos. Não é a mesma coisa; Mateus 3 usa a palavra “batismo” para significar ordenação ministerial, liberação para o ministério. Devemos lembrar que Jesus estava cumprindo o Velho Testamento, é exatamente por esse motivo que Ele foi ungido e começou seu ministério aos 30 anos de idade e não antes. Veja a descrição em Numeros 4:30, 35, 39, 43, para exercer ministério era necessário ter ao menos 30 anos, Jesus tinha completado essa idade (Lucas 3:23). Depois de ter recebido a unção para o ministério, aconteceu com Jesus exatamente o que aconteceu com seu pai Davi, (leia I Sam 16:13) Jesus começou a ser “levado”pelo Espírito Santo (leia Mat 4:1). Falando nisso, Davi só começou a reinar com 30 anos (leia II Sam 5:4). Jesus andava no poder do Espírito Santo (Luc 4:14), expulsava demonios e curava pelo Espírito Santo (Mat 12:22,28). Todo seu ministério foi realizado pelo poder do Espírito Santo. Depois de “receber toda autoridade no céu e na terra” (Mat 28:18), Jesus transferiu a missão e a capacitação(unção do E.S.) que tinha para os discípulos. Para compreender isso, leia os textos Joao 17:18,20; João 20:21a23; Atos 1:7,8.
Ele nos enviou – nos enviou para fazermos sua obra, através do mesmo Espírito e com o poder da mesma unção que estava sobre Ele. Na verdade, Jesus foi além em sua declaração sobre nossas obras: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque vou para junto do Pai” João14:12. Nesse ponto, gostaria que entendessemos algo muito importante: estamos envolvidos numa missão impossível. E ao mesmo tempo em uma missão na qual não podemos falhar. Porisso, só temos uma saída: sermos cheio da presença e da unção de Jesus. Ele espera que sejamos bem sucedidos nessa missão, porque pela sua vida já “somos mais que vencedores” Rom 8:37. Na verdade, com respeito às obras que devemos fazer, Jesus garante que todos nossos pedidos ao Pai serão satisfeitos, Joao 14:13, para a glória do próprio Pai. Se vamos fazer as obras de Jesus, e ainda outras maiores, devemos ler as obras que Jesus fez para nos inspirarmos e aumentarmos nosssa fé. Ele ressuscitou mortos, andou sobre aguas tempestuosas, multiplicou pães, curou todo tipo de enfermidades, expulsou demonios, venceu todas as tentações e glorificou plenamente o Pai. É isso que temos que fazer, e devemos entender que é um privilégio e uma honra fazer isso. Devemos faze-lo com alegria, com adoração e louvor. Devido a falta de entendimento e às muitas idéias equivocadas com respeito a nossa missão, vamos explorar de maneira um pouco mais profunda esse assunto neste manual para nossos líderes da ICC. Evidentemente, o ensino mais abrangente sobre isso temos em nosso discipulado, tanto no pessoal como em grupo, e também no ensino durante nossos cultos na igreja. Vamos abordar esse tema através do paradigma que chamamos de “JÁ e AINDA NÃO”.
JÁ – por “já” entendemos que todas as coisas que existem estão relacionadas com a natureza de Deus é, isto é, estão relacionados com seus atributos. Resumidamente, podem dizer que os atributos de Deus são naturais e morais. Nao é intenção nesta seção discorrer sobre esses atributos, mas apenas estabelece-los como base para o entendimento do paradigma do “ja e ainda nao”. Os atributos naturais de Deus são a Sua vida, Sua espiritualidade, Sua personalidade, Sua tri-unidade, Sua auto-existencia, Sua eternidade, Sua imutabilidade, Sua onisciencia, Sua onipotencia, e Sua onipresença. Já os atributos morais de Deus são a Sua santidade (incluindo retidao e justiça) e Seu amor (incluindo misericórdia e graça). Relacionando a criação com Seus atributos, podemos dizer que as coisas que Deus decidiu fazer, vieram a existir no dia da sua decisão. Simplesmente porque sua decisao é poder criativo em si mesma. Para ter uma melhor idéia disso leia Salmo 139 todo, mas principalmente o versículo 16 que fala sobre os teus dias. Leia também sobre as obras que voce deverá fazer em Efésios 2:9. Leia também sobre o sangue de Jesus em I Pe 1: 18a20. Muitos pensam erradamente, que a vinda de Jesus foi uma saída que Deus encontrou para remediar o pecado do homem, que o pegou desprevenido. Progredindo um pouco mais no entendimento do paradigma, o “já” foi demonstrado em muitas partes da Bíblia, porém vamos analizar a experiencia do apóstolo João no Apocalipse cap 21:1a 8 (leia o texto). Lembre depois de ler o texto, que esse é um relato que o apóstolo está fazendo de coisas que ele viu quando foi arrebatado para o trono de Deus (Apoc 1:1,2,9,10,11). Sem entrarmos em definições de possíveis diferenças entre reino de Deus e reino dos céus, é assim que podemos entender o que João nos conta no livro: João estava vendo coisas reais, que ja tinham acontecido numa certa dimensão do reino, que aqui vamos chamar de “céu”, mas que ainda iriam acontecer de maneira histórica (no tempo e espaço) na terra (leia Apoc 1:1). Isso é o que chamamos de “já”. Agora leia o que disse “Aquele que está assentado no trono”(21:5): “Disse me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Omega, o Princípio e o Fim.” (Apoc21:6). Istoé, no céu não existe mais nada para ser feito, tudo está feito. Isso é o que entendemos pelo “já”. João segue relatando o que viu e que já estava feito: 21:1 – novo céu e nova terra, não existia mais o mar; 21:2 – viu a cidade santa (a igreja) descendo da parte de Deus, preparada para o esposo (Cristo); 21:3 – ouviu a grande vós vinda do céu dizendo: eis o tabernáculo de Deus com os homens (a igreja), Deus habitará com eles, eles serão povo de Deus; 21:4 – não ha morte, nem luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram (passado, ja está feito).
AINDA NÃO, ainda não significa que Deus ainda está trabalhando, Ele AINDA NÃO terminou. Jesus disse “meu Pai trabalha até agora, e eu também trabalho” (João 5:17). O que isso significa? Significa que Deus está “trabalhando” para que as coisas aqui na terra sejam como já são no céu. Isto significa que Deus está “em processo histórico (tempo e espaço)” de implantar Seu reino na terra, de fazer Sua vontade aqui na terra como e feita no céu. Foi isso que Jesus ensinou na oração do Pai Nosso em Mat 6:10. Necessitamos entender que a coisa mais importante, da qual dependem todas as outras, é que o número dos filhos que Deus decidiu criar através de seu filho seja completado. Deus está estabelecendo uma familia de muitos filhos, a semelhança de seu Filho Jesus, porque são gerados da semente dele (leia I Pe 1:23; Heb 2:10 a 14). Por exemplo, a Bíblia diz que toda a criação aguarda a revelação(Rom 8:19) dos filhos de Deus para que ela também seja redimida para a liberdade dos filhos de Deus (Rom 8:21). Leia todo o texto de Rom 8:19a23 para compreender melhor esse assunto. Sabemos que para que venha o “já” completo, em relação aos filhos de Deus, é necessário que “o evangelho seja pregado a todas as nações, entao virá o fim” (leia Mat 24:14). Deus ainda está “plantando seus filhos” (leia Mat 13:36a39). Veja que o texto diz que o campo “é o mundo” Mt 13:38. Sabemos que o evangelho ainda não foi pregado a todas as nações(mundo), porisso a parte do “ainda não” do paradigma é verdadeira. E a missão para a qual somos enviados é exatamente essa: fazer o “ja”invadir o “ainda não”. Fazer a vida invadir e triunfar sobre a morte, fazer o reino da luz invadir e triunfar sobre o reino das trevas, invadir este mundo com o reino de Deus.
PORISSO É DE VITAL IMPORTÂNCIA ENTENDER: estamos aqui continuando a obra de Jesus, estamos realizando sua missão, estamos habilitados para trabalhar com a mesma eficácia de seu poder(Ef 1:19), para realizar obras ainda maiores que ele realizou. Segundo Jesus somos “a luz do mundo” (Mat 5:14) e a luz brilha nas trevas e as trevas não prevalecem contra ela (João 1:5); o reino de Deus esta dentro de nós (Luc 17:21) e somos plantados no mundo para que o reino seja como fermento e levede toda a massa(mundo) Mat13:33. Isso significa que quando chegamos em algum lugar, o reino está chegando em nós, porisso vamos, pelo poder do Espírito Santo, pregar que o reino dos céus está próximo(Mat 11:7... porque está em nós), vamos expulsar demonios, curar cegos e mudos (Mat 12:22a28), curar toda sorte de enfermos(Mat 9:35), ressuscitar os mortos, purificar leprosos e, porque recebemos de graça vamos dar de graça(Mat 10:8), conforme Marcos 16:17,18 vamos falar em novas línguas, vamos pegar em serpentes(sem morrermos), se bebermos veneno não morreremos, e vamos impor as mãos e curarmos enfermos. NOSSA MISSÃO: TRAZER AQUILO QUE JÁ ESTA FEITO NO CÉU PARA A TERRA.

Educação de Crianças

Estudo Biblico sobre Educação de Crianças.

INTRODUÇÃO.

Filhos são maravilhosos. São um presente de Deus, e a bíblia diz que "Como flechas na mão do guerreiro sao os filhos da mocidade e bem aventurado o homem que enche deles a sua aljava, não sera envergonhado quando pleitear com seu inimigo a porta" Salmo 127:4,5.

Entretanto, a bencao chamada "filhos"nao vem de maneira facil, ela vem como diamantes em estado bruto, precisam que serem lapidados para se tornarem a joia que estao destinados a serem. Principalmente o primeiro filho(a) pega os pais desprevenidos e é fonte de muitos problemas. Onde começa o problema?

1) Começa na visao romantica dos pais no tempo da tomada de decisão de ter filho. Devido ao fato de tantas coisas incertas, tais como qual será o sexo da criança, qual será a cor dos olhos, será parecida com o pai ou com a mae, etc., um ambiente de expectativa se forma em torna da futura criança. A propria experiencia da paternidade/maternidade gera uma comoção geral em torno do assunto. Nesse periodo, nenhum fator decepcionante tais como noites sem dormir, choro ou doença da crianca, despesas extras que nao estavam claramente concebidas no orçamento, existe para conter o entusiasmo dos pais.

2) Ai vem a gravides. Se ela for sem nenhum problema mais serio, ainda a visao romantica persistirá. Porém ela pode ser tambem fator de diminuição do romantismo se for problemática, pelo menos o romantismo da mae certamente diminuirá. Porém, a chegada do bebe injetará uma grande dose de romantismo, principalmente quando o bebe nascé saudável. Imagine aquela vidinha tao fragil, tao dependente de nós, tão propriedade particular nossa; é o nosso bebe. Com esse bebe teremos as melhores experiencias, a experiencia do primeiro sorriso, de quando começa a engatinhar, dos primeiros passinhos, das primeiras palavras. Um serzinho tao inocente e incapaz de qualquer coisa má, puro, sem nenhum problema de caráter. Um ser tao bonzinho assim precisa de toda a noss dedicação, toda a nossa bondade, nao podemos nem sequer repreende-lo pois é inocente, nao tem consciencia do mal. É exatamente nesse ponto em que címos na primeira armadilha fatal: São as crianças boas e inocentes por natureza? Nossas pressuposições baseadas no romantismo podem nos levar a erros que se tornarao fatores de perdição para nossos filhos(as).

3) Entramos entao numa fase nova, desconhecida para nós como pais, pois ainda nao passamos por esse caminho. Nem ao menos temos certeza quando começa essa fase. A fase onde temos que começar a lapidar nossa joiazinha bruta para que se torne preciosa e de muito valor. Mas porque tentar lapidar se nossa crença é que as crianças nao tem nada de mal, nenhum problema de carater, são naturalmente bons? Além do mais, onde está a coragem para lapidar? Lapidar tira pedaços, da trabalho, exige muita paciencia e cuidado. Principalmente exige uma mudança de paradigma quanto a crença sobre a bondade natural dos pequeninos.

Porém, a medida que os meses passam, tornam-se em anos, e entao a descoberta de que temos uma joia, porém em estado bruto começa a acontecer. E aí ja pode ser tarde demais para algumas coisas. Antes que seja tarde demais, resolvi escrever este pequeno artigo para os casais com filhos pequenos da igreja. A base será exclusivamente o que a Biblia diz sobre o assunto, uma vez que as opiniões pessoais seriam tantas que talves seriam impossíveis de serem seguidas, além do fato de que poderiam estar erradas.

I - CRIANÇAS: SERES MARAVILHOSOS, PORÉM COM NATUREZA PECAMINOSA.

O primeiro mito que forma monstros como Adolfo Hitler e outros, chama-se inocência. Segundo a Bíblia nao existem inocentes: "Porque todos pecaram e destituidos estao da glória de Deus" Romanos 3:23. O conceito da inocencia está baseado no erro de que as coisas que fazemos são somente resultados de atos errados de nossas decisões. Portanto, crianças quando ainda estão antes da idade da razão, que para algumas pessoas começa ai pelos cinco anos de idade, elas sao inocentes, sem pecado, puras. Então subitamente, apos a idade da razao elas começam a pecar, pelo fato de ja saberem discernir o certo do errado. Veja alguns resultados desse erro:
1) Os resultadosTeológicos: a - toda criança que morre na inocencia é salva e vai para o céu. Esse erro faz com que o sacrificio de Cristo seja anulado, uma vez que nenhum inocente precisa de alguem morrer em seu favor para pagar seus erros. Se precisar, então já não é inocente. E se alguma criança for ao céu sem ser por intermédio de Cristo, então Jesus não é o único caminho nem o único salvador, existem outros meios de salvação, como por exemplo a inocencia. b- Pecados são somente os atos ou omissoes pecaminosos cometidos. A Bíblia nos ensina que pecammos porque somos pecadores, nascemos em pecado, temos uma natureza pecaminosa que se manifesta e gera o pecado, Salmo 51:5, Romanos 7:18 a 20. c- Uma vez que a criança e inocente, não precisa de santificação. Santificação é o processo no qual nos separamos de tudo o que é errado para nos conformarmos com os atos e ações de Deus. Parte do processo de santificação é a correção. Leia o que a Palavra de Deus nos diz sobre correção em Hebreus 12: 5 a 11. O versículo chega ao clímax dizendo que "se alguém está sem correção não é filho, mas bastardo". É pela correcção que Deus nos tira dos caminhos errados e nos coloca em Seus caminhos.
2) Os resultados Sociológicos: parte da sociologia são os nossos relacionamentos humanos. a- o primeiro resultado sociologico da crença de que a criança é boa em si mesma é que, quando participamos em uma reuniao iremos deixar a criança "a vontade", deixamos elas sem disciplina, elas pode fazer o que quiserem. É dessa maneira que se formam os princepezinhos e princezinhas cuja vontade é lei para todos. Eles aprendem que sua vontade é lei, porisso quando nao obedecidos fazem todo tipo escandalos, se jogam no chão, gritam, chegam ate ter ataques de desmaios quando corrigidos. b) outro resultado sociologico é que, pro crermos que são inocentes, cremos que ninguem pode se intrometer com eles. Esse é um resultado terrível, pois nos relacionamentos sociais nossa liberdade só vai até onde chega a liberdade do outro. Ai entao nossas crianças perturbam as crianças dos outros e ficamos irados quando alguém faz alguma coisa, pois afinal a educação de nossos filhos é problema pessoal nosso. É assim que muitas vezes nos tornamos um problema social e não temos consciencia disso.
3) O que fazer? Temos que aplicar a Palavra de Deus nessa situação. Veja alguns textos sobre o assunto; a)- Prov. 22:6: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele; Prov. 22:15- a estultice(tolice) está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela; Prov. 23:13,14- não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares(corrigires) com a vara não morrerás. Tua a castigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno; Prov. 29:15- a vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar sua mãe. b)- A hora e a maneira da correção: não adianta deixar para corrigir depois que a criança esqueceu o erro que fez, ela não vai conectar as coisas, os adultos podem esperar para conversar seobre seus problemas quando chegam em casa, mas as crianças não. Elas verão correção sem motivo e se sentirao injustiçadas. Não é falta de ética a correção da criança na hora do problema, pelo contrário, se mais crianças estiverem juntas será um exemplo e também uma oportunidade para a crianca aprender que o erro traz vergonha. Claro que quando elas vao crescendo, vamos mudando a forma de correção, vamos deixando para corrigir em particular. Entretanto a correção tem que ser sempre um ato de amor, como quando Deus nos corrige. Claro que como nós, a criança nao vai gostar, mas a biblia diz que "toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristesa, ao depois, enretanto, produz fruto pacífico aos que por ela sao exercitados", Heb 12:11. Tambem a correção tem que ser na medida justa.

II - CRIANÇAS: PRECIOSAS AOS OLHOS DE DEUS

As crianças são tão preciosas aos olhos de Jesus, que não podem ser deixadas para depois. Adultos não são mais importantes que elas. Jesus disse aos discipulos que estavam querendo dar prioridade aos adultos: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o reino de de Deus como como uma criança de maneira alguma entrará nele.” Lucas 18:16,17. Veja a importância que Jesus dá as crianças em Mateus 18:6 “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar”.

1) As crianças podem ser cheias do Espírito Santo desde o ventre das mães. Lucas 1:15 diz a respeito de João Batista: “... e será cheio do Espírito Santo já o ventre materno”.

2) É errado pensar que as crianças, ainda no ventre nao são capazes de fazer decisões espirituais. Apartir do momento em que a criança nasce, o Espírito Santo de Deus ja pode começas a trabalhar nelas. Elas serão capazes de expressar a obra do Espírito de acordo com a idade que possuem. Veja o exemplo do próprio João Batista: “Ouvindo esta (Izabel) a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então ficou possuída do Espírito Santo” Lucas 1:41, “Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim” Lucas 1:44. João Batista ficou cheio de alegria porque Jesus estava no ventre de Maria. Agora pense nisso: alegria é fruto do Espírito Santo e reflete o caráter cristão. Então João ja tinha caráter cristao gerado pelo Espírito Santo ainda no ventre de sua mãe. Agora pense nesta outra passagem sobre crianças no ventre da mãe Rebeca no Livro de Genesis: “Os filhos lutavam no ventre dela; então, disse; Se é assim porque vivo eu? E consultou o Senhor” enesis 25:22. Cumpridos os dias para dar a luz, eis que se achavam gemeos no seu ventre. Saiu o primeiro, ruivo, todo revestido de pelo; por isso lhe chamaram Esau. Depois, nasceu o irmão, segurava com a mão o calcanhar de Esau” Genesis 25:24 a 26. Porque as crianças luavam no ventre de Rebeca? A resposta é: porque o primeiro que nascesse herdaria a bençao da primogenitura. Eles ja lutavam no ventre pela benção. Esaú era mais forte e venceu, mas Jacó não desistiu, nasceu agarrado no seu calcanhar e depois comprou a benção em Genesis 25:29 a 32.

3) Deus usa as crianças. Salmo 8:2 diz: “Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudeceer o inimigo e o vingador”.

4) Deus não somente usa as crianças como vimos acima, mas as crianças podem ser consegradas ao serviço do Senhor. Veja a história de Samuel, por exemplo. “Ana, porém, não subiu e disse ao seu marido: quando for o menino desmamado, leva-lo-ei para ser apresentado perante ao Senhor e para lá ficar para sempre” I Samuel 1:22. Havendo-o desmamado, levou-o consigo, com um novilho de tres anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou à casa do Senhor, a Siló. Era o menino ainda muito criança” ISam 1:24. “Então, Elcana foi-se a Ramá, a sua casa; porém o menino ficou servindo ao Senhor, perante o sacerdote Eli”I Sam 1:11.

5) Devido ao que vimos acima, as crianças precisam ser cuidadas com muita responsabilidade, precisam ser ensinadas a andar com Deus. Essa responsabilidade é dos pais. Como então cumpriremos essa responsabilidade? A) “A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe” Proverbios 29:15. Existe uma sabedoria que precisa ser aprendida, e somente o será pela disciplina. Vara é uma benção de Deus para a criança. B) “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”Proverbios 22:6. Veja que o futuro da criança depende do ensino que recebe dos pais. Todas as vezes que vemos um adulto problemático, estamos olhando para uma criança que não foi ensinada no caminho do Senhor. C) A Bíblia diz que a falta de bom senso ou a estupides está ligada ao coração da criança. Porém existe uma maneira para levá-la à sabedoria, a vara. Veja este versículo: “A estutícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” Provérbios 22:15.

Pr. Joao Carlos N. Rocha

O Problema da Bagagem

O PROBLEMA DA BAGAGEM

Quando chegamos nos USA, a coisa que mais me impressionou foi a cultura americana em relação ao uso das as garagens das casas. Vi garagens que eram uma verdadeira oficina, ferramentas de toos os tipos, vi garagens que eram verdadeiros depósitos de coisas inúteis que eram soamente guardadas por sentimentalismo. Então Deus falou comigo. As garagens na verdade tornam-se depósitos daquilo que poderiamos considerar como sendo a bagagem dos donos. E olhando na bagagem, podemos conhecer muito sobre seu dono; suas motivações, seus temores, suas esperanças e até mesmo sua fé. E mais ainda: bagagem não consiste sòmente de coisas materiais, mas incluem coisas da alma e do espírito.

Há uma história na bíblia sobre bagagem: a história de um homem chamado Acã no capítulo 7 do livro de Josué. Acã esta de viagem rumo a terra que Deus tinha prometido, e até a chegada em Jericó as coisas foram muito bem. Ele sobreviveu ao deserto, atravessou o rio Jordão andando a pé enxuto quando ele transbordava na época da cheia, foi consagrado ao Senhor pela circuncisão no lugar chamado Gilgal, e viu cessar o maná, o pão de Deus que caia do céu e que por quarenta anos sustentou a multidão, exatamente quando comeu os primeiros frutos da terra prometida, viu a queda dos muros de Jericó sòmente pelo grito do povo de Deus, uma muralha tão larga que tinha casas construidas sobre ela. Entretanto, quando saqueou Jericó, sua vida foi transtornada porque ele adicionou ao conteúdo de sua nagagem uma capa babilonica, prata e ouro, Josue 7:21. Deus tinha proíbido a adição de coisas condenadas por Ele na bagagem pessoal. E Acã sabia disso. Porque então ele arruinou sua prória vida colocando três ítens condenados por Deus na sua bagagem?

Segundo o prórpio Acã confessou em Josué 7:21, a principal motivação foi a cobiça. Acontece que a cobiça é sòmente a expressão da falta de alguns valores básicos na vida da pessoa. a) O primeiro valor é o espiritual. Apesar de Acã saber por experiência prórpia que Deus era provedor infalível em todas as áreas de sua vida (ele não sómente tinha alimento dado por Deus todos os dias mas também saúde, suas roupas e sapatos não estragaram por quarenta anos, e assim por diante) ele falhou e continuar dependendo e confiando em Deus. Essa falha é o que chamamos de “rebelião”. E segundo Deus, rebeliao é igual pecado de feitiçaria (I Sam 15:23). b) Outro valor é a integridade de caráter. Acã sabia que estava fazendo errado, porisso “escondeu” os objetos enterrando-os em sua tenda (Josué 7:21). Muitas vezes carregamos coisas em nossa bagagem que são a expressão da falta de caráter íntegro, são coisas condenadas por Deus. c) Porém, carregamos coisas em nossa bagagem que não são necessáriamente pecado, mas sim “um peso” do qual devemos nos desvencilhar (Hebreus 12:1). Essas coisa, na maioria das vezes, são a expressão de áreas de nossa identidade pessoal que ainda não estão construídas. No caso de Acã, talvez sua motivação de adicionar uma “capa babilonica” na sua bagagem foi o fato de que nunca em toda a sua vida de peregrino no deserto tinha vestido uma roupa tão boa e linda como aquela. O problema é que ele estava num tempo em que não haveria festa, era tempo de batalha para conquistar a terra e aquela roupa era sòmente um “peso” em sua vida. Em relação ao ouro e prata, possívelmente ele se imaginou como alguém que comecaria uma vida nova na terra já com bastante riqueza, prosperidade era seu desejo.

A bagagem de Acã se tornou desgraça, não somente para ele mas também para sua familia, e tudo o que tinha, leia Josué 7:24 a 26. Como está a nossa bagagem?
Pastor Joao Carlos

Vitória Sobre a Morte

O ÚLTIMO INIMIGO - 1 Corintios 15:26

E declaraação enfática de que o último inimigo a ser destruído é a morte, traz não sòmente esperança mas segurança de que a obra de Jesus por nós vai terminar de modo glorioso. Precisamos desesperadamente dessa segurança e esperança porque em nosso dia a dia o que vemos com nossos olhos naturais não é a vit;oria e sim a derrota. A cada aniversário que fazemos, somos lembrados de que estamos caminhando rumo ao final de nosso corpo, os anos passam e vemos que já não temos mais a mesma agilidade, nosso organismo reage de maneira estranha e temos que fazer esforço dobrado para conservar a saúde física... parece que estamos caminhando rumo a derrota. Entretanto, a verdade é que estamos caminhando rumo a vitória, porque a bília ensina que “o que semeias não nasce se primeiro não morrer” 1Cor 15:36, e que esse corpo que agora temos é somente a semente que será usada na ressurreição para adquirirmos um corpo que não mais estará sujeito a morte. Essa é a nossa vitória sobre o último inimigo: “Porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidae, e que o corpo mortal se revista de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: tragada foi a morte pela vitória”1Cor 15:53,54.
Se esse é o destino para onde estamos caminhando, então se faz necessário respondermos algumas perguntas muito importantes, tais como: Qual é o estilo de vida que esa realidade deve produzir em nós? Como devemos nos relacionar com as coisas temporárias da vida? As vezes ficamos confusos com essas perguntas, pelo fato de não estarmos absolutamente certos de quem somos com base na obra feita por Jesus em nosso favor. A resposta ao “Quem sou?” determinará a minha decisão quanto ao “que devo fazer”. Ai vão algumas coisas relacionadas com as perguntas e afirmações acima para pensarmos: a) Eu já sou um ser espiritual porque nasci de novo, fui gerado da semente não corruptível do Jesus ressuscitado, estou somente esperando a troca a troca do meu corpo natural pelo espiritual (leia 1 Pedro 1:23, 1 Cor 15:49), b) nasci da semente incorruptível, portanto Jesus vive a vida dele em mim, e o resto da vida que vivo pelo meu corpo terreno, vivo pelá fá em Jesus (leia 1 Cor 15:48, Galatas 2:20), c) não mais vivo de acordo com a mentalidade do mundo, porque tenho a mente de Cristo, e também meu endereço e celestial, estou em Cristo Jesus (leia 1 Cor 2:16, Efésios 2:6), d) as obras que eu faço não são aquelas que vem do meu próprio entendimento, porém aquelas que Deus tem para mim fazer (leia Efésios 2:10), e) eu penso e busco as coisas do céu, pois estou revistido dos frutos do espírito (leia Colossenses 3:1,2,12), porisso minha vida é uma vida vitoriosa, não pelos padrões do mundo mas pelos de Deus (leia 1 João 5:4, Romanos 8:37), f) e para terminar com segurança total podemos dizer que: somos filhos e herdeiros de Deus que é nosso pai, e nos dá graciosamente todas as coisas, nada poderá nos separ do amor de Deus, ninguém poderá nos acusar e condenar, e quando estivermos fracos, o Espírito Santo intercederá por nós eficazmente (leia Romanos 8:14,17,32 a 39).

Se essa é a verdadeira ensinada pela bíblia, vivamos de acordo com ela.

Pastor Joao Carlos N. Rocha

O Líder Servo

COMPREENDEIS O QUE VOS FIZ? João 13:1ª17

Jesus, depois de ter lavado os pés dos discípulos, perguntou a eles: Compreendeis o que vos fiz? Nesse texto, Jesus ensina que se não deixarmos que ELE lave nossos pés, não temos parte com ele Jo:13:8. Termos nossos pés lavados é muito bom, o problema é que, segundo Jesus, Ele nos deu o exemplo para que lavemos os pés uns dos outros, Jo 13:15. Se Jesus é quem nos limpa, nós também devemos ser como Ele, instrumentos para limpar os outros. A posição de servo não é apreciada, porisso Pedro disse que não deixaria Jesus lavar seus pés.
A lição é realmente simples: se Jesus que é Senhor e Mestre lavou os pés dos outros, devemos fazer o mesmo. Porém a observação que Jesus fez no versículo 17 “Ora, se sabeis esta coisas, bem aventurado sois se as praticardes” revela um perigo no qual frequentemente nos encontramos: sabermos as coisas e não fazermos nada. Quando sabemos e não fazemos, ficamos em estado pior do que quando somos desconhecedores da verdade... o conhecimento traz tanto libertação como juizo. A libertação exige uma fé atuante, pois fé sem obras é morta. O escritor da carta aos Hebreus explica a razão: “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram, sim, é impossível outra vezz renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão curcificando o Filho de Deus e expondo-o a vergonha. Heb 6: 4 a 6.
Olha a conclusão que o próprio Jesus nos dá: “Em verdade em verdade vos digo que o servo não é maior que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Temos que pararmos de tentar ser maiores que Deus, comecemos a servir os irmãos como fez nosso mestre.

Pr Joao Carlos.

A UNIDADE QUE VEM DA GLORIA

A UNIDADE QUE VEM DA GLÓRIA: João Capítulo 17

Em sua oração pelos discípulos, Jesus revela qual é o centro de seu plano para eles: “para que todos sejam um”, versículo 21. Essa unidade, segundo Jesus, deve acontecer em tres instâncias: unidade entre os discípulos, unidade entre os discípulos e Jesus, e unidade entre Jesus, os discípulos e o Pai. Essa unidade deve acontecer em dois níveis: a) unidade de essência (veja 2 Pedro 1:4 que diz “para que voces tornassem participantes da natureza divina... b) unidade de propósito “veja João 17: 23 ....”para que eles sejam um, para que o mundo creia que Tu me enviaste...”.

Como essa unidade de natureza e propósito pode ser produzida? O versículo 22 explica: “Eu lhes dei a glória que me destes para que sejam um...”. João capítulo 17 ensina que a Glória de Deus é a chave para cumprir o plano de Jesus. Se a Glória de Deus é tão importante, o que significa glória? A definição é abrangente, mas podemos resumir dessa maneira: “a Gloria de Deus significa tudo o que Deus é e tudo o que Deus faz”.

Qual o processo pelo qual Jesus compartilha a Glória com os discípulos? a) Primeiro Jesus teve que receber a glória do Pai, v.1, v.5, e para isso foi necessário que Ele “completasse a obra que o Pai lhe tinha dado para fazer” v.4e5; b) a glória seria transmitida aos discípulos pela manifestação do nome do Pai a eles v.6; c) a glória seria transmitida quando os discípulos reconhecessem que Jesus recebeu todas as coisas do Pai v.7; d) a glória seria transmitida quando os discípulos recebessem as palavras que o Pai tinha dado a Jesus v.8; e) quando os discipilos se tornassem um com Jesus e o Pai, v22; f) os discípulos veriam a glória de Jesus quando estivessem onde Ele está, v.24; g) e finalmente, a glória seria transmitida quando o amor com que o Pai amou a Jesus estivesse nos discípulos e Jesus estivesse neles, v.26.

A conclusão a que chegamos ao estudarmos o capítulo 17 do evangelho de São João é que nós, os discípulos de Jesus, fomos destinados para a glória.

Pr João Carlos Rocha

Galhos Produtivos

GALHOS PRODUTIVOS – João 15:1 a 8

Quem somos determina o que devemos fazer. A Bíblia diz que somos galhos ou ramos da videira verdadeira que é Jesus, Joao 15:5. Isso significa que estamos ligados de maneira vital com Jesus, isto é, se somos galhos da videira estamos também ligados ao tronco e a raiz e sua seiva que alimenta a vida da videira corre tambem em nós produzindo a nossa vida.

Por causo de quem somos, ramos ligados a Jesus, O Pai, que é o agricultor cuida de nós. Esse cuidado consiste em nos habilitar para que cresçamos e cumpramos nosso destino. A poda (que é a limpeza) impede de que outras coisas que não fazem parte de nós como ramos sejam cortados para que não roubem a vitalidade que a seiva (que é a vida de Jesus) traz para nós. Dessa maneira crescemos e florescemos na plenitude daquilo que Deus tem desejado para nós.

Também é esse cuidado de limpeza que Deus tem para conosco que nos permite produzirmos frutos. Não podemos produzir frutos de nós mesmos, porisso temos que não sòmente permanecer na videira (em Jesus) mas também permanecermos limpos. A razão é que nosso destino, ou seja, a razão de nossa vida é glorificar o Pai. Sòmente podemos fazer isso dando muito fruto João15:8.

O risco envolvido nesse relacionamento de ramos (que somos nós) com o tronco (que é Jesus) consiste em que se a razão pela qual fomos criados e enxertados no tronco da videira não se cumprir, seremos cortados e lançados no fogo, João 15:2.

VAMOS PRESTAR ATENÇÃO EM NOSSO RELACIONAMENTO COM JESUS.

Pastor João Carlos Rocha.

A Missão é da Igreja

QUAL É A MISSÃO E DE QUEM É A MISSÃO?

Introdução:.

Essa meditação é primeiramente relacionada com as inquietações do meu coração sobre missões. Um dos professores que marcaram minha vida me disse: O maior desafio é entender o problema, quando voce chegar a entender o problema claramente, terá encontrado a solução. O nome dele é Ted Ward. Porisso não irei propor soluções, mas sim uma meditação sobre o problema. A falta de clareza produz falta de eficácia. Quero começar fazendo tres perguntas bem abrangentes que acho que estão relacionadas com o problema..

a) Quando enviamos um(a) missionário(a), quem estamos enviando?
• Qual a visão que esperamos que ele ou ela tenha?
• Quais as qualidades pessoais (na área de caráter e dons do Espírito) esperamos que ele ou ela tenha?
• Qual a capacitação pessoal dele ou dela?


b) Quando enviamos um(a) missionário(a), o esperamos que aconteça?
• O que o missionário sai para fazer? Isto é, qual a sua missão?
• Que impacto esperamos que ele(a) tenha na sociedade na qual vai servir?
• Como esperamos medir seus reasultados?

c) Qual é realmente nossa responsibilidade com o missionário?
• Qual a nossa responsabilidade com seu bem estar pessoal em todas as áreas?
• Qual a nossa responsabilidade com seu desenvolvimento pessoal?
• Qual nossa responsabilidade com a sua família?
• Qual nossa responsabilidade com seu futuro?

I – De quem é a Missão? 3 possibilidades:

A falta de entendimento dessa questão é uma das maiores causas da falta de eficiência na obra missionária. das causas. Será que temos uma missão que é propriedade nossa?
1) Se respondermos que sim, isso nos levará ao seguinte:
a) A missão é nossa, nós decidimos qual é a missão.
b) A missão é nossa, nós decidimos o tempo de seu começo e a sua duração.
c) A missão é nossa, nós decimos o lugar.
d) A missão é nossa, nós decidimos os meios para realizá-la.

2) Se dissermos que a missão não é nossa, então,
a) Podemos decidir se vamos nos envolver com ela ou não
b) Se decidirmos nos envolver, podemos:
b.1 - decidir a intensidade do envolvimento
b.2 - decidir o tipo do envolvimento
b.3 - decidir a duracão do tempo do envolvimento
b.4 - decidir o lugar e com quem vamos nos envolver..

3) Podemos dizer que não e que sim ao mesmo tempo. Podemos dizer que a missão não é
nossa, é de Jesus, mas que também é nossa porque fomos “co-missionados”. Se
dissermos isso, então
a) Temos que entender qual a missão de Jesus.
b) Temos que entender o tempo determinado por Jesus para a missão: quando começa e quando termina.
c) Temos que entender os meios determinados por Jesus
d) Temos que entender a intensidade determinada por Jesus para a missão

sábado, 1 de novembro de 2008

Minhas Intenções para o Blog

Como sou pastor, missionario e educador, comecei este blog com a intencao de escrever nessas areas, mas gostaria de escrever principalmente sobre educacao crista. Essa conviccao vem do fato de que, através dos anos de experiencia no ministerio, vejo que a educacao crista e chave para a vida bem sucedida do crente. Para mim, educacao crista e o processo de santificacao no qual toda pessoa esta definitivamente envoldida, comecando apos o novo nascimento e terminando somente no fim de sua vida. Esse processo educacional envolve os dominios cognitivo, afetivo e comportamental do cristao, sendo que essas areas estarao interligadas e dependentes uma das outras. Na construcao do conhecimento de Deus, de si mesmo, e de seu proximo, a educacao crista desempenha seu papel de formadora de pensamentos, sentimentos e atitudes pelas quais Deus sera manifestado ao mundo atraves do cristao.

Em relacao ao dominio cognitivo, a educacao crista deve levar o crente ao conhecimento de sua identidade e missao. A identidade e definida a partir da obra de Jesus na cruz e na ressureicao. A partir dai, o cristao constroi uma imagem de si mesmo a luz de quem e seu Deus e Pai e do que Ele fez em seu favor. Comeca entao um processo de conscientizacao, no qual a sua consciencia, que e um orgao dado por Deus, sera influenciada a luz do que a Biblia diz sobre a sua pessoa. Como a consciencia e tambem influenciada pela cultura na qual a pessoa vive, sua convivencia com pessoas ou grupos cristaos e nao cristaos tambem serao elementos influenciadores na sua consciencia. Porque o desejo de Jesus e que o Pai nao tire seus discipulos do mundo, mas que os guarde do mal, o aprendizado de como os principios do reino dos ceus deverao conduzir o cristao em suas relacoes sociais e de extrema importancia na educacao crista.

No tocante ao dominio afetivo, a educacao cristao tembem desempenha um papel primordial. Os relacionamentos do cristão devem fluir pelo canal do amor para expressar o Deus que e amor. No dominio afetivo, a educacao crista tambem deve e de suma importancia para conduzir o cristao numa vida bem sucedida, cujo sucesso depende do equilibrio em areas atais como: amar a si mesmo ao mesmo tempo em que nega a si mesmo, amar os perdidos e no entanto nao amar o mundo, confessar que sua habitacao e no ceu mas viver vitoriosamente no mundo, resistir ao pecado mas receber os pecadores.

No dominio comportamental, a educacao crista porpoe uma vida de experiencias com Deus e sua palavra, de maneira que o fruto do Espirito Santo se torna a norma para o comportamento individual e coletivo. Palavras como dominio proprio, temperanca, mansidao, humildade, benignidade, alegria, etc, sao altamente experimentais, isto e, so se tornam conhecidas e mensuraveis quando vivenciadas.

Assim sendo, bem vindo ao meu blog.

Joao Carlos Nunes da Rocha, PhD

Um Pouco da Minha História

Ai pelos idos de 1.974 conheci a Nice, a qual por sua vez me levou a conhecer o Senhor Jesus e a entregar minha vida a Ele como meu Senhor e salvador pessoal. Desde então, minha maior alegria e servi-lo. Apos nosso casamento (voce pode ve-la na galeria de fotos) no ano e l.978, nos dedicamos a servir ao Senhor em tempo integral. Temos tido muitas alegrias nos diferentes campos missionarios e cidades onde trabalhamos para o Senhor.

Desde junho de 1.996 moramos nos Estados Unidos da America do Norte, (porque tambem existe a America do Sul), onde viemos para estudar e servir ao Senhor. Fiz o mestrado na Columbia International University. Durante o tempo em Columbia-SC, ajudamos no trabalho de uma igreja que servia principalmente os Mexicanos. De la nos mudamos para Chicago, onde fui fazer o PhD em Educacao na Trinity International University. No tempo em que vivemos em Chicago, trabalhamos ajudando uma igreja Hispana que estava comecando a ser plantada pelo Pastor Homero Garcia. Foi uma grande experiencia, servir ao Senhor com esses irmaos, porque alem do mais aprendemos espanhol, segunda lingua aqui nos USA.

Atualmente moramos em Atlanta-GA, onde estamos plantando a Igreja que resolvemos chamar de International Christian Church. Escolhemos esse nome devido a nossa intencao de trabalhar com a populacao internacional aqui de Atlanta: mais de 100(cem) diferentes nacoes estao representadas com grupos de significativo tamanho nesta cidade. Trabalhamos tambem com a AMID WORLD MISSION www.amidmission.com - www.amidlearning.com e www.americanchristianuniversity.com atraves da qual desenvolvemos varias atividades que podem ser vistas nos sites acima. Voce também pode visitar nossos outros sites nos endereços www.missionarios.com www.colheita.net www.iccatlanta.com www.missaovolantesdecristo.com e www.intercessores.com
Joao Carlos Nunes da Rocha, PhD

Um Pouco da Minha História

Ai pelos idos de 1.974 conheci a Nice, a qual por sua vez me levou a conhecer o Senhor Jesus e a entregar minha vida a Ele como meu Senhor e salvador pessoal. Desde que entreguei minha vida ao Senhor, minha maior alegria e servi-lo. Apos nosso casamento no ano e l.978, eu e minha esposa (voce pode ve-la na galeria de fotos) nos dedicamos a servir ao Senhor em tempo integral. Temos tido muitas alegrias juntos nos diferentes campos missionarios e cidades onde trabalhamos para o Senhor.

Desde junho de 1.996 moramos nos Estados Unidos da America do Norte, (porque tambem existe a America do Sul), onde viemos para estudar e servir ao Senhor. Fiz o mestrado na Columbia International University. Durante o tempo em Columbia-SC, ajudamos no trabalho de uma igreja que servia principalmente os Mexicanos. De la nos mudamos para Chicago, onde fui fazer o PhD em Educacao na Trinity International University. No tempo em que vivemos em Chicago, trabalhamos ajudando uma igreja Hispana que estava comecando a ser plantada pelo Pastor Homero Garcia. Foi uma grande experiencia, servir ao Senhor com esses irmaos, porque alem do mais aprendemos espanhol, segunda lingua aqui nos USA.

Atualmente moramos em Atlanta-GA, onde estamos plantando a Igreja que resolvemos chamar de International Christian Church. Escolhemos esse nome devido a nossa intencao de trabalhar com a populacao internacional aqui de Atlanta: mais de 100(cem) diferentes nacoes estao representadas com grupos de significativo tamanho nesta cidade. Trabalhamos tambem com a AMID WORLD MISSION www.amidmission.com - www.amidlearning.com e www.americanchristianuniversity.com atraves da qual desenvolvemos varias atividades que podem ser vistas nos sites acima.
Joao Carlos Nunes da Rocha, PhD

A Identidade do Servo

IDENTIDADE DO SERVO

Em nossa sociedade, a palavra servo tem conotações nega tivas: sugere opresão e tirania. Isso é totalmente verdadeiro, uma vez que tanto o servo como o senhor são pessoas incapazes de estabelecer relacionamentos baseado nas normas do amor. Isso porque, a sociedade é primariamente composta por pessoas “naturais”, as quais não podem viver nem entender as coisas de Deus, porque lhes são loucura, 1 Cor 2:14. Porisso, quando usa- mos a expressão servo para identificar nossos relacionamentos com Jesus Cristo, temos que re-definir o significado da palavra.
Em primeiro lugar, é indispensável entendermos que o servo de Jesus Cristo é alguém que trocou de identidade. Quan- do alguém se torna servo de Jesus, passa a ser “... nova criatura.” IICor 5:17. Isso significa que ele se tornou uma pessoa diferente daquilo que era até então. O servo tem sua “pessoalidade” gera- da a partir da natureza de seu Senhor. Ninguém pode se tornar servo de Jesus Cristo e continuar sendo a mesma pessoa que era antes dessa relação. O servo se torna “co-participante da natureza divina” II Pe 1:4, passa a ter em si mesmo a vida do Filho de Deus 1 Jo 5:12, vida essa que Jesus recebeu quando da sua ressurreição.
Em segundo lugar, é indispensável entendermos que o servo de Jesus Cristo é alguém que está debaixo da mesma missão de seu Senhor. O servo é alguém submisso. Essa submis- são não é produto de esforço prórpio do servo, mas é fruto do amor que ele tem pelo seu Senhor. Porque seu Senhor o ama a ponto de morrer por ele, o servo consagra sua vida para cumprir a mesma missão que consome seu Senhor. O servo tem a mesma urgência de seu Senhor Jo 4:34, tem visão clara de sua missão Jo 17:4,18 tem o mesmo zêlo de se Senhor Jo 2:17, tem percepção clara do momento em que vive Jo 13:1, e tem a mesma certeza com respeito ao futuro Jo 17:24.
Uma coisa é certa: o Senhor tem compromisso esclusivamente com seus servos, com ninguem mais? És servo?

Como sabemos que somos servos?
A partir desta semana estaremos descrevendo algumas características a mais sobre um servo de Deus. Devemos aprender a viver em sintonia com os padrões registrados na Palavra de Deus, para não acontecer que, perdendo de vista os valores de Deus nos tornemos mundanos. Vamos avaliar a história de Sansão com a finalidade de compararmos nossas vidas e vermos quão bons servos somos
Um Coração Consagrado a Deus.

Em Juizes 16: 20:21, lemos que Sansão foi derrotado pelos filisteus e estes lhe cegaram os olhos. Por que Sansão foi derrotado? Porque ele era narizeu consagrado ao Senhor, e o sinal da sua consagração era o seu cabelo. Quando o seu cabelo foi cortado, então, a sua consagração também foi cortada. Todas as vezes que nossa consagração e obediência a Deus são quebradas, um nuvem vem sobre nós. Tornando-nos como cegos para as coisas espirituais.

O pecado é algo terrível que produz insensibilidade em nosso coração e nos incapacita a ouvir e receber de Deus. O alvo do diabo, como já dissemos, é impedir que vejamos; ele quer que sejamos cegos sobre Deus e Seu propósito. Quando o pecado entra em nossas vidas, o diabo tem espaço para nos cegar e, assim somos impedidos de obter revelação de Deus. A revelação do Senhor é para aqueles que obedecem, que têm um coração consagrado, dado ofertado a Deus.

Existem servos de Deus que não conseguem entender as coisas do espirirto como se fossem pessoas não consvertidas. Por que acntece isso? Porque são servos que erram no coração. Não têm um coração consagrado ao Senhor. Por causa disso, os seus olhos espirituais, os olhos do coração, estão cegados e eles não podem ver as coisas espirituais. Esse não é o único, mas talvez seja o principal motivo da cegueira no meio do povo de Deus. Por outro lado, aqueles que andam em obediência se tornam cada vez mais sensiveis e aptos para receberem de Deus nos seus espiritos.

Servo: Uma Pessoas com Coração Limpo

Mt. 5:8, Jesus disse que os limpos de coração poderiam ver a Deus. Veja bem que esse ver é um promessa para o futuro, mas também se refere ao tempo presente quando podemos ver, por revelação, a Deus ( I Co.2:9-10.

Há muitos que não podem ter revelação pelo simples fato de terem um coração impuro deante de Deus. Não é suficiente ter um coração limpo, precisamos ter um coração puro ( Sl.15) Ser limpo significa não ter pecado oculto. Significa a apropriação completa do perdão do sangue de Jesus. Mas quanto a ter coração puro não é simplesmente uma quetão de pecado. Um copo de agua pode ter a agua limpa, porém misturada.

Ter um coração puro significa ter um coração sem misturas. Se o nsso coração está cheio de coisas profanas, fica dificil enxergarmos as coisas do espirito. Existem muitas coisas que não são propriamente pecaminosas, mas que tornam o nosso coração impuro. Por exemplo, uma pessoas que acaba de abrir um loja. Apesar do seu coração não estar sujo, ele está cheio de interesse pelo comercio. Durante todo o dia, ele vai estar voltado para as coisas da loja. Se em nosso coração há um interesse pelo Senhor, mas um interesse igualmente grande por outras coisas, o noso coração está impuro.

Ter um coração puro é ter um coração para Deus. Sl.73:25 Davi foi chamado o homem segundo o coração de Deus. Quando o nosso coração está inteiramente voltado ao Senhor, e podemos dizer que o nosso prazer está nele, então as janelas do céu se abrem e a luz de Deus vem sbre sua palavra. II Cr. 16:9, Lemos que os olhos do Senhor passam por sobre toda a terra, procurando um homem cujo coração seja completamente para ele. Ter o coração para Deus é tê-lo como nosso tessouro, pois onde etá o meu coração ali estará o meu tesouro. Quando o nosso prazer e o nosso tesouro estão no Senhor, então há revelação espontaneamente.

Não basta dizer que queremos revelação e cameçarmos a ler a palavra. É preciso também que entremos nos princípios da palavra. Em primeiro lugar, precisamos ter um coração consagrado a Deus. Em sgundo lugar, um coração ensinávl e, em terceiro lugar, precisamos ter um coração para o Senhor, apaixonado por ele. Na medida em que estas condições vão sendo cumpridas, a luz de Deus vem ao nosso espirito.

Identidade do Servo

IDENTIDADE DO SERVO
Em nossa sociedade, a palavra servo tem conotações nega tivas: sugere opresão e tirania. Isso é totalmente verdadeiro, uma vez que tanto o servo como o senhor são pessoas incapazes de estabelecer relacionamentos baseado nas normas do amor. Isso porque, a sociedade é primariamente composta por pessoas “naturais”, as quais não podem viver nem entender as coisas de Deus, porque lhes são loucura, 1 Cor 2:14. Porisso, quando usa- mos a expressão servo para identificar nossos relacionamentos com Jesus Cristo, temos que re-definir o significado da palavra.
Em primeiro lugar, é indispensável entendermos que o servo de Jesus Cristo é alguém que trocou de identidade. Quan- do alguém se torna servo de Jesus, passa a ser “... nova criatura.” IICor 5:17. Isso significa que ele se tornou uma pessoa diferente daquilo que era até então. O servo tem sua “pessoalidade” gerada a partir da natureza de seu Senhor. Ninguém pode se tornar servo de Jesus Cristo e continuar sendo a mesma pessoa que era antes dessa relação. O servo se torna “co-participante da natureza divina” II Pe 1:4, passa a ter em si mesmo a vida do Filho de Deus 1 Jo 5:12, vida essa que Jesus recebeu quando da sua ressurreição.
Em segundo lugar, é indispensável entendermos que o servo de Jesus Cristo é alguém que está debaixo da mesma missão de seu Senhor. O servo é alguém submisso. Essa submis- são não é produto de esforço prórpio do servo, mas é fruto do amor que ele tem pelo seu Senhor. Porque seu Senhor o ama a ponto de morrer por ele, o servo consagra sua vida para cumprir a mesma missão que consome seu Senhor. O servo tem a mesma urgência de seu Senhor Jo 4:34, tem visão clara de sua missão Jo 17:4,18 tem o mesmo zêlo de se Senhor Jo 2:17, tem percepção clara do momento em que vive Jo 13:1, e tem a mesma certeza com respeito ao futuro Jo 17:24.
Uma coisa é certa: o Senhor tem compromisso esclusivamente com seus servos, com ninguem mais? És servo?

Como sabemos que somos servos?

A partir desta semana estaremos descrevendo algumas características a mais sobre um servo de Deus. Devemos aprender a viver em sintonia com os padrões registrados na Palavra de Deus, para não acontecer que, perdendo de vista os valores de Deus nos tornemos mundanos. Vamos avaliar a história de Sansão com a finalidade de compararmos nossas vidas e vermos quão bons servos somos
Um Coração Consagrado a Deus.

Em Juizes 16: 20:21, lemos que Sansão foi derrotado pelos filisteus e estes lhe cegaram os olhos. Por que Sansão foi derrotado? Porque ele era narizeu consagrado ao Senhor, e o sinal da sua consagração era o seu cabelo. Quando o seu cabelo foi cortado, então, a sua consagração também foi cortada. Todas as vezes que nossa consagração e obediência a Deus são quebradas, um nuvem vem sobre nós. Tornando-nos como cegos para as coisas espirituais.

O pecado é algo terrível que produz insensibilidade em nosso coração e nos incapacita a ouvir e receber de Deus. O alvo do diabo, como já dissemos, é impedir que vejamos; ele quer que sejamos cegos sobre Deus e Seu propósito. Quando o pecado entra em nossas vidas, o diabo tem espaço para nos cegar e, assim somos impedidos de obter revelação de Deus. A revelação do Senhor é para aqueles que obedecem, que têm um coração consagrado, dado ofertado a Deus.

Existem servos de Deus que não conseguem entender as coisas do espirirto como se fossem pessoas não consvertidas. Por que acntece isso? Porque são servos que erram no coração. Não têm um coração consagrado ao Senhor. Por causa disso, os seus olhos espirituais, os olhos do coração, estão cegados e eles não podem ver as coisas espirituais. Esse não é o único, mas talvez seja o principal motivo da cegueira no meio do povo de Deus. Por outro lado, aqueles que andam em obediência se tornam cada vez mais sensiveis e aptos para receberem de Deus nos seus espiritos.

Servo: Uma Pessoas com Coração Limpo

Mt. 5:8, Jesus disse que os limpos de coração poderiam ver a Deus. Veja bem que esse ver é um promessa para o futuro, mas também se refere ao tempo presente quando podemos ver, por revelação, a Deus ( I Co.2:9-10.

Há muitos que não podem ter revelação pelo simples fato de terem um coração impuro deante de Deus. Não é suficiente ter um coração limpo, precisamos ter um coração puro ( Sl.15) Ser limpo significa não ter pecado oculto. Significa a apropriação completa do perdão do sangue de Jesus. Mas quanto a ter coração puro não é simplesmente uma quetão de pecado. Um copo de agua pode ter a agua limpa, porém misturada.

Ter um coração puro significa ter um coração sem misturas. Se o nsso coração está cheio de coisas profanas, fica dificil enxergarmos as coisas do espirito. Existem muitas coisas que não são propriamente pecaminosas, mas que tornam o nosso coração impuro. Por exemplo, uma pessoas que acaba de abrir um loja. Apesar do seu coração não estar sujo, ele está cheio de interesse pelo comercio. Durante todo o dia, ele vai estar voltado para as coisas da loja. Se em nosso coração há um interesse pelo Senhor, mas um interesse igualmente grande por outras coisas, o noso coração está impuro.

Ter um coração puro é ter um coração para Deus. Sl.73:25 Davi foi chamado o homem segundo o coração de Deus. Quando o nosso coração está inteiramente voltado ao Senhor, e podemos dizer que o nosso prazer está nele, então as janelas do céu se abrem e a luz de Deus vem sbre sua palavra. II Cr. 16:9, Lemos que os olhos do Senhor passam por sobre toda a terra, procurando um homem cujo coração seja completamente para ele. Ter o coração para Deus é tê-lo como nosso tessouro, pois onde etá o meu coração ali estará o meu tesouro. Quando o nosso prazer e o nosso tesouro estão no Senhor, então há revelação espontaneamente.

Não basta dizer que queremos revelação e cameçarmos a ler a palavra. É preciso também que entremos nos princípios da palavra. Em primeiro lugar, precisamos ter um coração consagrado a Deus. Em sgundo lugar, um coração ensinávl e, em terceiro lugar, precisamos ter um coração para o Senhor, apaixonado por ele. Na medida em que estas condições vão sendo cumpridas, a luz de Deus vem ao nosso espirito.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Educação Centralizada no Estudante

Uma Base para Resultados no Aprendizado

Como profesores(as), nos escrevemos nossos cursos de maneira a permitir nossos estudantes observarem e participarem em experiencias de aprendizado de alto nivel. A questao e como o professor(a) supre aquilo que os estudantes nao podem ter por eles mesmos.

• O Professor(a), como intermediario entre os estudantes e o conteudo, providencia a estrutura e o suporte que guia os alunos de uma maneira significativa atraves dos conteudos e experiencias. Nós devemos querer que os(as) estudantes explorem as ideias e facam leituras nao requeridas, entretanto o(a) estudante ainda necessita de uma cuidadosa sequencia de ideias, argumentos e reflexes amparadas por um curso bem elaborado.
• O(a) Professor(a) providencia o necessario estimulo atraves do dialogo. Estudantes confrontam um coerente “corpo de conteudos”, porem, mais importante, eles aprendem como defender uma posicao, responder perguntas probatorias, sintetizar as ideias, escutar os pensamentos dos outros, reagir ao criticismo, etc.
• O(a) Professor(a), atraves do encorajamento pessoal, do desafio apropriado, e do obvio interesse no desenvolvimento do(a) estudante, exerce uma critica influencia em motiva-los(as) para irem alem de seus prorios limites. O(a) Professor(a) e o contrutor de “uma comunidade de aprendizado”, guia os estudantes no uso dos recursos do grupo.
• O9a) Professor(a) facilita o desenvolvimento de “habitos sustentaveis” na pesquisa, percepcao, analise, expressao, criatividade, pensamento, habilidades interpessoais, attitudes de lideranca e habilidades organizacionais.

Como professor, eu creio que ha certas qualidades que devem ser encorajadas e praticadas como parte das experiencias de aprendizado na educacao superior. Eu vou tao longe a ponto de dizer que cada curso precisa permitir a demonstracao e a pratica da maioria das qualidades citadas acima.
• Nos tornamos possivel para os(as) estudantes “ouvir” e respondender de maneira significativa ao conteudo de nossas disciplinas.
• Nos trabalhamos com os estudantes para transformar, enriquecer e/ou refinar a maneira pelas quais eles veem e interpretam o mundo, as pessoas, eles mesmos, a espiritualidade, etc.
• Nos damos oportunidade pratica para os estudantes identificarem e redefinirem coisas especificas por detras de determinados problemas, ajudando-os a fazerem julgamentos sobre a importancia relativa de determinadas coisas, e propiciamos oportunidade para que eles apliquem seus julgamentos com clareza.
• Nos agucamos a curiosidade, a criatividade, e a nimacao que eles trazem em si mesmos pelo aprendizado.
• Nos ajudamos os estudantes a aprenderem a tolerancia pelas coisas complexas e ambiguas; a admitir a validade das posicoes contrarias que acontecem frequentemente sobre um mesmo problema; a serem humildes perante a realidade de que nao podemos conhecer muitas coisas “com certeza”; a evitar o reducionismo do mundo e das ideias a categories simplisticas; a desafiar respostas faceis; para assumir uma posicao de discernimento critico.
• Nos introduzimos os estudantes para a dimensao aestetica da nossas disciplinas (certamente cada disciplina tem algo de bonito, nao?); nos elevamos o senso de “ficar maravilhados”.
• Nos colocamos ante os estudantes exemplos de pessoas, contemporanesas e historicas, as quais vivenciaram os valores que aprecisamos em suas vidas.
• Nos ajudamos os estudantes a praticar um “senso de estilo” na apresentacao de argumentos e ideias (nao somente dados), com graca, confianca e humildade.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Visão Tradicional de Educação

Visao Tradicional de Ensino e Aprendizado

Abaixo estão algumas frases que definem a natureza do processo tradicional de educação e seus resultados. Esse processo é o que o educador Paulo Freire chamou de "educação bancária" porque no final ele acaba tornando o aluno dependente do professor e consiste principalmente em memorização, não é um processo de educação no qual o aluno é estimulado ao pensamento critico.

1. Aprendizado e um processo de acumulacao de “bits” de informacao e de abilidades isoladas
2. A responsabilidade primaria do professor e transferir seus conhecimentos diretamente aos alunos.
3. O primeiro alvo do professor e mudar o compartamento do estudante
4. O processo de ensino/aprendizado focaliza primariamente a interacao entre o professor e um estudante “individual”.
5. As habiliades de pensar e aprender sao vistas como “transferiveis” atraves de todas as areas do conteudo.

Essas pressuposicoes tem importantes implicacoes para o ensino. Dadas essas pressuposicoes e crencas, o as mais importantes tarefas do ensino sao as seguintes:

• Organizar e estruturar o material de ensino em sua sequencia mais apropriada.
• Explicar os conceitos com clareza e sem ambiguidades.
• Usar exemplos e ilustracoes que podem ser entendidos pelos estudantes.
• Servir de modelo na aplicacao das habiliades desejadas.
• Provar a compreensao dos estudantes sobre o material que foi apresentado.
• Estruturar ee organizar sessoes praticas com material de instrucao de maneiras que o conteudo seja retido mais eficazmente na memoria-de-longo-termo e transferido apropriadamente para outros contextos.
• Avaliar o aprendizados dos estudantes, atraves do requerimento da reproducao do conhecimento e das habilidades desejadas em testes “com papel e lapis” ou atraves de outras maneiras observaveis.

Esses conceitos resultam numa concepcao de ensino CENTRALIZADA NO PROFESSOR.

Visão Tradicional de Educação

Visao Tradicional de Ensino e Aprendizado


1. Aprendizado e um processo de acumulacao de “bits” de informacao e de abilidades isoladas
2. A responsabilidade primaria do professor e transferir seus conhecimentos diretamente aos alunos.
3. O primeiro alvo do professor e mudar o compartamento do estudante
4. O processo de ensino/aprendizado focaliza primariamente a interacao entre o professor e um estudante “individual”.
5. As habiliades de pensar e aprender sao vistas como “transferiveis” atraves de todas as areas do conteudo.

Essas pressuposicoes tem importantes implicacoes para o ensino. Dadas essas pressuposicoes e crencas, o as mais importantes tarefas do ensino sao as seguintes:

• Orgaanizar e estruturar o material de ensino em sua sequencia mais apropriada.
• Explicar os conceitos com clareza e sem ambiguidades.
• Usar exemplos e ilustracoes que podem ser entendidos pelos estudantes.
• Servir de modelo na aplicacao das habiliades desejadas.
• Provar a compreensao dos estudantes sobre o material que foi apresentado.
• Estruturar ee organizar sessoes praticas com material de instrucao de maneiras que o conteudo seja retido mais eficazmente na memoria-de-longo-termo e transferido apropriadamente para outros contextos.
• Avaliar o aprendizados dos estudantes, atraves do requerimento da reproducao do conhecimento e das habilidades desejadas em testes “com papel e lapis” ou atraves de outras maneiras observaveis.

Esses conceitos resultam numa concepcao de ensino CENTRALIZADA NO PROFESSOR.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Educacao Crista

A Educacao que e Crista
A educacao crista deve ser sedimentada numa visao de mundo crista, a maneira pela qual alguem interpreta o mundo e interage nele de maneira crista. Essa visao de mundo foi explicitamente personificada na pessoa de Jesus Cristo e demonstrada atraves de sua obra. Por isso, a pessoa de Jesus e sua obra se constituem na pedra de toque para o educador, para o educando, e tambem para o processo educacional. Os evangelhos sao o compendio da filosofia educacional de Jesus. Como exemplo examinaremos a historia da primeira multiplicacao dos paes, conforme descrita no evangelho de Sao Joao,Capitulo 6: 1 a 13; 26 a 34, a qual demonstra alguns aspectos dessa filosofia.

Leia o texto e evisualize o desenrolar dos acontecimentos descritos no texto: primeiro, temos a descricao do cenario do evento nos versiculos 1 a 3; a seguir, o evangelho registra nos versiculos 4 e 5 a fonte da inspiracao e a decisao do assunto sobre o qual Jesus iria ensinar; depois, segue-se nos versiculos 6 a 9 a explicacao sobre a intencao de Jesus e a impossibilidade descrita pelos discipulos; o texto continua nos versiculos 10 a 13 descrevendo o processo da multiplicacao dos paes e o cuidado com o produto final; finalmente, nos versiculos 26 ao 35 temos o discurso feito em relacao ao evento da multiplicacao .

E muito interessante a metodologia educacional de Jesus. Primeiro, Ele compoe sua licao usando elementos que o rodeiam: uma multidao de seguidores motivados pelos milagres que haviam visto, discipulos que foram especificamente por Ele chamados para o seguirem, uma necessidade humana basica...fome. Segundo, ele encontra sua inspiracao educacional em um evento socio-religioso marcante para seus alunos---pascoa. Terceiro, a reflexao sobre o problema---onde compraremos pao? deve ser seguida da acao---mandem o povo sentar-se e lhes deem de comer. Quarto, o mestre e um modelo---eu digo, eu faco, facam voces o que viram. Quinto, o conteudo de sua licao e duplo: resolve um problema---fome, e ensina um principio espiritual---oracao acompanhada de acao(fe) funciona.

Ai estao algumas implicacoes da filosofia de Jesus, que descobrimos atraves da analise do texto:

- O ensino e centrado no estudante.
- Professor e o facilitador do processo de aprendizado.
- O Processo da educacao e experimental.
- A educacao, alem de transmitir conteudo, deve desenvolver o poder e a sensibilidade da mente do estudante.
- A educacao deve promover visoes alternativas do mundo e fortalecer a vontade do estudante para explora-lo. (Jerome S. Bruner)
- A Educacao nao deve ser bancaria, mas conscientizadora. (Paulo Freire)
- O uso de uma interpretacao previa, para construir uma nova ou revisada interpretacao do significado das experiencias pessoais, para assim guiar uma acao futura. (Jack Mezirow)
- Educacao deve instigar, nos(as) alunos(as), atitudes e habitos que conduzam ao desenvolvimento de suas capacidades de resolver problemas. (John Dewey)

Joao Carlos Nunes da Rocha, PhD