domingo, 2 de novembro de 2008

O Problema da Bagagem

O PROBLEMA DA BAGAGEM

Quando chegamos nos USA, a coisa que mais me impressionou foi a cultura americana em relação ao uso das as garagens das casas. Vi garagens que eram uma verdadeira oficina, ferramentas de toos os tipos, vi garagens que eram verdadeiros depósitos de coisas inúteis que eram soamente guardadas por sentimentalismo. Então Deus falou comigo. As garagens na verdade tornam-se depósitos daquilo que poderiamos considerar como sendo a bagagem dos donos. E olhando na bagagem, podemos conhecer muito sobre seu dono; suas motivações, seus temores, suas esperanças e até mesmo sua fé. E mais ainda: bagagem não consiste sòmente de coisas materiais, mas incluem coisas da alma e do espírito.

Há uma história na bíblia sobre bagagem: a história de um homem chamado Acã no capítulo 7 do livro de Josué. Acã esta de viagem rumo a terra que Deus tinha prometido, e até a chegada em Jericó as coisas foram muito bem. Ele sobreviveu ao deserto, atravessou o rio Jordão andando a pé enxuto quando ele transbordava na época da cheia, foi consagrado ao Senhor pela circuncisão no lugar chamado Gilgal, e viu cessar o maná, o pão de Deus que caia do céu e que por quarenta anos sustentou a multidão, exatamente quando comeu os primeiros frutos da terra prometida, viu a queda dos muros de Jericó sòmente pelo grito do povo de Deus, uma muralha tão larga que tinha casas construidas sobre ela. Entretanto, quando saqueou Jericó, sua vida foi transtornada porque ele adicionou ao conteúdo de sua nagagem uma capa babilonica, prata e ouro, Josue 7:21. Deus tinha proíbido a adição de coisas condenadas por Ele na bagagem pessoal. E Acã sabia disso. Porque então ele arruinou sua prória vida colocando três ítens condenados por Deus na sua bagagem?

Segundo o prórpio Acã confessou em Josué 7:21, a principal motivação foi a cobiça. Acontece que a cobiça é sòmente a expressão da falta de alguns valores básicos na vida da pessoa. a) O primeiro valor é o espiritual. Apesar de Acã saber por experiência prórpia que Deus era provedor infalível em todas as áreas de sua vida (ele não sómente tinha alimento dado por Deus todos os dias mas também saúde, suas roupas e sapatos não estragaram por quarenta anos, e assim por diante) ele falhou e continuar dependendo e confiando em Deus. Essa falha é o que chamamos de “rebelião”. E segundo Deus, rebeliao é igual pecado de feitiçaria (I Sam 15:23). b) Outro valor é a integridade de caráter. Acã sabia que estava fazendo errado, porisso “escondeu” os objetos enterrando-os em sua tenda (Josué 7:21). Muitas vezes carregamos coisas em nossa bagagem que são a expressão da falta de caráter íntegro, são coisas condenadas por Deus. c) Porém, carregamos coisas em nossa bagagem que não são necessáriamente pecado, mas sim “um peso” do qual devemos nos desvencilhar (Hebreus 12:1). Essas coisa, na maioria das vezes, são a expressão de áreas de nossa identidade pessoal que ainda não estão construídas. No caso de Acã, talvez sua motivação de adicionar uma “capa babilonica” na sua bagagem foi o fato de que nunca em toda a sua vida de peregrino no deserto tinha vestido uma roupa tão boa e linda como aquela. O problema é que ele estava num tempo em que não haveria festa, era tempo de batalha para conquistar a terra e aquela roupa era sòmente um “peso” em sua vida. Em relação ao ouro e prata, possívelmente ele se imaginou como alguém que comecaria uma vida nova na terra já com bastante riqueza, prosperidade era seu desejo.

A bagagem de Acã se tornou desgraça, não somente para ele mas também para sua familia, e tudo o que tinha, leia Josué 7:24 a 26. Como está a nossa bagagem?
Pastor Joao Carlos

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